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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

Seminário: DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/3/2014  •  Seminário  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  1.033 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina- UNISUL

Disciplina: Teoria em estética corporal

Professora: Kellen Borba

Equipe: Dandara Guollo, Gabriela Padoin, Layze Guollo, Luiza Pitigliane.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

A Drenagem Linfática Manual é um dos métodos de terapia manual mais utilizado atualmente por profissionais de saúde e estética. Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da técnica original do Dr. Emil Vodder.

O estudo do sistema linfático não é tão simples, devido a fragilidade dos vasos e de sua coloração esbranquiçada, o que por muito tempo dificultou sua visualização. Porem muitos autores fizeram referência a esse sistema. (Jacquemay) relatou que, já no século V a.C., Hipócrates descreveu a linfa como um tipo de sangue branco. (Guyton) referiu-se ao sistema linfático como uma via acessória pela qual o liquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue, realizando o transporte de proteínas e material em grandes partículas para fora dos espaços teciduais; função que o sistema sanguíneo não pode realizar, em razão de seus vasos não fornecerem passagem para tal tamanho. O mesmo autor, relatando a importância do sistema linfático, citou que caso esse sistema pare de funcionar por 24 horas, pode ocorrer a morte. Ele ainda comparou o sistema linfático a um sistema de “gari” que remove o excesso de liquido, moléculas proteicas, detritos celular e outros materiais dos espaços teciduais.

O sistema linfático é considerado uma via auxiliar de drenagem que funciona em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilização de líquidos e exerce a função de manter o equilíbrio hídrico e proteico tissular.

Método de Vodder: A massagem de drenagem pelo método de Vodder consiste de uma pressão suave, adaptada a determinados tipos de tecidos e patologias, feita de forma lenta e repetitiva, não ocorrendo deslizamento sobre o tecido, e sim o empurrar e relaxar do tecido cutâneo , com duas diferentes fases de toque. Inicia-se com uma pressão local e uma forca realizada na área a ser tratada no sentido do fluxo linfático, após o que existe um relaxamento da pressão em que nenhuma forca é aplicada, mantendo-se apenas o contado. O sentido da drenagem depende sempre do sentido do fluxo linfático no tecido. Nesta técnica a massagem sempre se inicia distalmente ao segmento; por exemplo, se a região drenada for a coxa, depois de realizada toda a estimulação na região inguinal, a técnica se inicia na região próxima aos côndilos femorais. O sentido proximal-distal funciona nessa técnica com referencia ao segmento, já que, caso a drenagem vá ocorrer em todo o membro inferior, inicia-se no segmento inicial (coxa).

Método de Leduc: Esse método compreende dois movimentos básicos, denominados chamada e reabsorção. A primeira compreende o movimento que levará a linfa contida nos vasos para os linfonodos distantes ao edema, promovendo a sua evacuação. Já a segunda, realizada após a anterior, possibilita que os vasos, livres do conteúdo linfático, recebam a linfa proveniente do interstício.

Leduc e Leduc descreveram manobras especificas para a execução da técnica, em que os movimentos sempre se iniciam na região proximal do segmento a ser drenado. Usando o mesmo exemplo da drenagem na coxa, após a estimulação da região inguinal, a massagem deve ser iniciada na região de raiz da coxa. As manobras consistem em: círculos com os dedos, círculos com o polegar, movimento

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