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FLUXO DE CAIXA

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Por:   •  27/3/2014  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  254 Visualizações

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O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.

Segundo Marion (2008, página 115) "sem o fluxo de caixa fica quase impossível projetar e planejar-se financeiramente. Sem orçamento (planejamento financeiro) é impossível ter uma administração Sadia."

Marion (2008) salienta que o fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira, mais efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais destacando:

A área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa; As decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa, em outras palavras, deve haver preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas. Políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa. A área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com publicidade e propaganda, etc.); A área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios.

Artigo I. Custo de oportunidade

Custo de oportunidade é uma expressão usada no ramo da economia, e serve para demonstrar que tudo tem um custo. Esta expressão remete para o valor de uma oportunidade não escolhida em função de outra. Vejamos o exemplo de uma empresa que fabrica 100 televisões por mês. Essa empresa decide começar a fabricar ventiladores, mas para conseguir fazer isso, tem que reduzir a produção mensal das televisões para 80 por mês. Neste caso, o custo de oportunidade da produção dos ventiladores são as 20 televisões que a empresa abdicou de produzir.

Apesar disso, esta expressão não é apenas aplicada em termos monetários. O custo de oportunidade é o que uma pessoa deixa de usufruir relativamente a uma escolha por ter escolhido outra. Por exemplo, se uma pessoa está indecisa entre ir ao cinema ou ao parque de diversões, e escolhe ir ao cinema, o custo de oportunidade de ir ao cinema é deixar de ir ao parque diversões, porque foi uma oportunidade sacrificada.

O custo de oportunidade é definido como o valor do recurso no seu melhor uso

alternativo. “Ou então em BILLAS,3” ao afirmar que “o custo dos fatores para uma Custo de Oportunidade: Conceitos e Contabilização

Caderno de Estudos nº 02, São Paulo, FIPECAFI – Abril/1990

4

empresa é igual aos valores destes mesmos fatores em seus melhores usos

alternativos”. Esta é a doutrina dos Custos alternativos ou de oportunidades e

é a que o economista aceita, quando fala em custos de produção ““.

LEFIWICH 4, após exemplificar sobre usos alternativos de um fator de produção,

conclui que, “o custo de uma unidade de qualquer recurso usado por uma firma é

o seu valor em melhor uso alternativo”, a isso denominado de “principio do custo

alternativo” ou “principio do custo de oportunidade, válido, segundo ele, para a

sociedade como um todo, assim como para uma só firma”.

Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa atravês da formalização do desempenho dessas funções administrativas gerais.

Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.

EX:

Payback, que em português significa retorno, é uma técnica de análise de investimento bastante utilizada atualmente. A definição técnica para payback é que ele calcula o tempo entre o investimento/empréstimo inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento/empréstimo. Em sua definição mais simples, "Trata-se de um método que mensura o tempo necessário para que sejam recuperados os recursos investidos em um projeto (BRAGA, 1998)."

O método de Payback, segundo Gitman (2001), é largamente difundido, podendo ser utilizado tanto por grandes empresas para análise de pequenos investimentos, quanto por pequenas empresas, por ser um método simples e acessível. Trata-se, sobretudo, de um critério para avaliar riscos, tornando-se mais atraente para projetos que necessitam de recuperação de capital em espaço de tempo mais curto.

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