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FORMA FARMACÊUTICA: CÁPSULAS

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Por:   •  6/9/2014  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  501 Visualizações

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FORMA FARMACÊUTICA: CÁPSULAS

As cápsulas são, por definição (USP - 23; Ph Eur-3rd), formas farmacêuticas sólidas, que podem ter consistência dura ou mole. são receptáculos obtidos por moldagem, e por isso são encontradas de diversos tamanhos, utilizadas para ingestão de doses pré-estabelecidas. Seus invólucors são normalmente feitos de gelatina, no entanto podem ser constituídos de amido (chamados de hóstias) ou outras substâncias que sejam adequadas ao uso oral e ao tipo de fármaco e excipientes que serão acondicionados em seu interior ( FERREIRA, 2002).

As cápsulas gelatinosas (origem protéica) são mais facilmente solúveis nos flúidos biológicos a temperatura ambiente. Essas são obtidas através da hidrólise do colágeno e esse por sua vez é retirado dos dos ossos e da pele de animais, onde encontrá-se em grande abundância.

As cápsulas de gelatina podem ser de consistência mole ou dura. As de consistência dura(púlvulas) são fabricadas incluindo maiores quantidades de glicerina, sorbitol e polietilenoglicol. As cápsulas moles ( conhecidas como softgel), tem consistência elástica e podem, ao contrário das cápsulas duras, acondicionar óleos, suspensões e emulsões (AULTON, 2005).

Ambos os tipos de cápsulas contêm gelatina, água, corantes e outros materiais, incluindo adjuvantes de processamento. Mas lembrem-se, independente da consistência da cápsula usada ela deve conter conservantes, pois sua natureza é protéica e portanto passível de degradação.

As cápsulas duras também têm sido fabricadas utilizando-se hidroxipropilmetilcelulose, com o objetivo de produzir um invólucro com baixo conteúdo de umidade.

Existem cápsulas do tipo translucidas (tenho corantes incorporados- que são solúveis em água e só colorem a formulação) e cápsulas do tipo opacas (tenho pigmentos incorporados – que são insolúveis em água e portanto NÃO SÃO ABSORVIDOS QUANDO INGERIDOS).

Portanto, percebemos que a opção, normalmente, mais adequada é a utilização da cápsula do tipo opaca, assim evitaríamos a incorporação de corantes na formulação que podem levar a alergias, a partir do momento que são absorvidos pelo nosso organismo.

As cápsulas duras têm forma cilíndrica, arredondada nos extremos e são formadas por duas partes abertas numa extremidade, com diâmetros ligeiramente diferentes, devendo os seus extremos abertos encaixarem um ao outro (FERREIRA, 2002).

A porção mais longa é chamada de corpo e a porção curta e mais lárga é chamada de tampa. O corpo é a parte que receberá o fármaco mais os excipientes da formulação. E seus tamanhos varíam de acordo com a quantidade de fármaco que desejamos encapsular.

Os tamanhos das cápsulas são indicados por algarismos que a medida em que crescem, indicam uma menor capacidade de armazenamento de substâncias em seu interior. Abaixo se encontra disponível a tabela de tamanho de cápsulas disponíveis no mercado:

Figura 1: Tamanhos disponíveis de cápsulas para uso oral em humanos

Fonte: Floraline, 2009.

A capacidade das cápsulas em mg depende da densidade da minha mistura. O volume que ela suporta já é padrão. Portanto, quanto mais densa é uma mistura, mais em mg caberá na cápsula (veja mais posteriormente em cálculo de cápsulas).

Os Excipientes

Junto dessas cápsulas nós temos diferentes tipos de excipientes. Eles estão lá para permitir o encapsulamento do pó, eles que darão o volume a formulação e determinarão também o fluxo, ou seja, a facilidade ou não de escoamento do fármaco a partir do momento em que esses excipientes estarão em maior proporção na forma farmacêutica.

Exemplos de Excipientes: Diluentes, lubrificantes, Agentes desintegrantes, outros que não causem deterioração

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