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FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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Por:   •  29/10/2014  •  3.124 Palavras (13 Páginas)  •  729 Visualizações

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FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: APRENDIZADOS COM A SAÚDE COLETIVA

No âmbito das politicas educacionais, a graduação na área da saúde não tem sido uma orientação integradora entre ensino e trabalho, que esteja voltada para uma formação teórico-conceitual e metodológico que potencialize competências para a integralidade, onde se inclui o enfrentamento das necessidades de saúde da população e de desenvolvimento do sistema de saúde.

Dentre os aspectos relevantes para confrontar a universidade hoje há o questionamento quanto o espaço e tempo disponibilizados para a criatividade, quanto a flexibilidade nos seus ordenamentos e quanto a integração dos conhecimentos, aspectos fundamentais para a formação de profissionais, outro aspecto da formação, hoje, é que parece estar ausente do ensino o prazer do conhecimento, a alegria do trabalho coletivo e a responsabilidade social do profissional.

Este tema pretende discorrer a respeito do ensino nas profissões de saúde, apresentar uma historia dos movimentos de mudança na graduação das profissões dessa GRANDE ÁREA. Cabe à Saúde Coletiva, dentre as áreas da GRANDE ÁREA da saúde propor outros modos de pensar a formação e a educação dm saúde, de modo que possibilite ao conjunto das áreas que compõem as Ciências da Saúde, bem como às demais áreas, subáreas ou especialidades que podem potencializar a mudança do quadro atual predominante.

A saúde coletiva e um campo de produção de conhecimento e de intervenção profissional especializado, mas também interdisciplinar onde não há limite preciso ou rígidos entre as diferentes escutas ou diferentes modos de olhar, pensar, e produzir a saúde. A clinica aterapêutica valem-se predominantemente das praticas de atenção individual, ainda que para serem eficazes necessite incorporar o social e o subjetivo e atuar com pratica de prevenção a saúde. Seguindo a mesma logica a vigilante em saúde se vale de clinica para intervir de forma adequada.

Há alguns marcos conceituais importantes da saúde coletiva: o cruzamento entre diferentes saberes e praticas; a ênfase na integralidade e equidade na logica do SUS; a superação do biologistíssimo e modelo clinico hegemônico; a valorização do social e da subejetividade; a valorização do cuidado e não so da prescrição; o estimulo a convivência e ao estabelecimento de laços entre a população e os profissionais da saúde; a atenção a saúde organizada na base na logica do cuidado e não da doença; a critica e medicalização e ao mercado de cura; entre outros princípios. Um marco histórico do ensino formal das profissões da saúde, no brasil, pode ser datado com a vinda da família real portuguesa, quando foram abertas quando foram abertas por cartas regia, duas escolas no rio de janeiro e salvador e 1808. Ate o brasil republica, entretanto, era predominante a formação de práticos prevalecendo a noção de que a formação profissional em saúde, aprendem-se com os profissionais mais experientes no desenvolvimento do exercício dedicado. Muitas formações contavam com a obtenção de um certificado de aptidão espedido por serviços com legitimidade consolidada e por onde ou com quem um aprendiz estagiava com supervisão. A partir do século XX houve forte ascensão da saúde publica brasileira sendo assim iremos perceber a relevância da área da saúde coletiva, debater a necessidade de profissionais de escolas e de perfis e formação. De acordo com as demandas de reforma do sistema nacional de saúde acentuou-se a defesa da expansão de escolas pelo poder publico a substituição do envio de estudante para a formação no exterior pela aprendizagem dos problemas nacionais de saúde e a contratação de professores do estrangeiros para ensinar e criar novas escolas profissionais no pais.

De certa forma caráter social e base cientifica convergem e divergem ao longo da historia conforme os direitos políticos-institucional e polico-ideologico que se sucedem na ordem social. Nas diversas formas curriculares entretanto, quase sempre esteve presente a área da saúde coletiva, seja para apresentar as necessidade sociais e reclamar a relevância publica da formação na configuração dos padrões nacionais de saúde seja por introduzir o estudo cientifico de uma área orientada pelos indicadores de morbidade e mortalidade pelos fatores de risco, pela prevenção de doenças e controle de endemias, pela promoção da saúde e compreensão da qualidade de vida. Essa educação cientifica em saúde foi adquirindo caráter instrumental e de habilitação para afazeres profissionais recortados em ocupações, fragmentados em especialidades e centrados nas evidencias de adoecimento. Em muitos casos a formação em saúde passou a ressaltar uma “colcha de retalhos” costurada com base em uma concepção de corpo destituído de alma e desarticulado de outros corpos, pura natureza, de comportamento supostamente invariável e explicável cientificamente pelas ciências naturais. Para a saúde coletiva uma formação profissional não será saúde adequada se não houver não trabalhar pela implicação dos estudantes com seu objeto de trabalho. Os fatores de exposição as aprendizagens estão concentrados no professor, no livro de textos e nos estágios supervisionados e não na produção de experiências de si e de apropriação dos entornos da vida. Essas denuncias/ constatações configuram a área da saúde coletiva mais um campo de reflexão, estudo e formulação: a educação dos profissionais de saúde donde se destacam a formação e a educação como instacias pedagógicas qie propiciam processos coletivos de auto analise e autogestão, de modo que se ative a capacidade criativa e de intervenção das situações vividas pelos participantes (docentes, estudantes, profissionais e usuários).

A formação das novas gerações profissionais pertence ao profeto de sociedade em cada formação social, no podendo estar alheio a democracia e ao fortalecimento do interesses da maioria da população.

Apesar da presença indiscutível da saúde coletiva na educação dos profissionais de saúde como tradição nos cursos ou como inovação curricular, esta não tem sido capaz de produzir uma alteração substantiva na formação, sej pela posição dissociada da clinica com que tem sido proposta e pensada nas estruturas curriculares seja pela valorização apenas de seus aspectos mais tradicionais de ensino. De todo modo, são principalmente as preocupações da saúde coletiva que se relacionam com os movimentos de mudança da graduação.

O que caracterizava esse relatório ao contrario do relatório flexner, era a ênfase na incorporação das praticas de atenção básica e não a atenção especializada, usando a rede regular de serviços como escola

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