FUNDAMENTO DOS SOLOS NA ÁREA 4.8 DETERMINAÇÃO ESPECÍFICA DE MASSAS ESPECÍFICAS NBR 6508

LARYSSA SILVA DO NASCIMENTO

MAYARA RUFINO CORDEIRO

GRÃOS DE SOLOS QUE PASSAM NA PENEIRA DE 4,8 MM- DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA- NBR 6508

Palmas – TO

2013

LARYSSA SILVA DO NASCIMENTO

MAYARA RUFINO CORDEIRO

GRÃOS DE SOLOS QUE PASSAM NA PENEIRA DE 4,8 MM- DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA- NBR 6508

Relatório apresentado ao curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA, para fins de avaliação parcial na disciplina de Mecânica dos Solos do 4º Período, sob a orientação da Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.

Palmas – TO

2013

SUMÁRIO

1. Introdução 3

2. Objetivo 4

3. Normas técnicas pertinentes 4

3.1 Normas complementares 4

4. Equipamentos utilizados 4

5. Preparação da amostra 5

6. Procedimento experimental 5

7. Cálculo 6

8. Resultado 7

Referências 8

1. INTRODUÇÃO

A fração mais fina dos solos costuma ter natureza diversa da de maior tamanho, já que é gerada mais por desintegração química (oxidação, hidratação, carbonatação) que mecânica (ruptura e desgaste, causados por temperatura, atrito, etc.). Por isso, as normas descrevem a determinação da massa específica média ou da densidade média das partículas menores que um tamanho especificado, ou maiores que um tamanho fixado.

A massa específica real de um solo é o valor médio da massa específica dos grãos do solo, ou seja, os vazios não são computados. A sua obtenção é necessária para o cálculo do ensaio de sedimentação e a determinação do índice de vazios e demais índices físicos do solo.

2. OBJETIVO

Proceder à determinação da massa específica real dos grãos de solos que passam na peneira 4,8mm.

3. NORMAS TÉCNICA PERTINENTES

 NBR-6508 - Determinação da Massa Específica de Grãos de Solos

3.1 NORMAS COMPLEMENTARES

 NBR-5734 – Peneiras para ensaio – Especificação;

 NBR-6457 – Preparação de amostra de solo para ensaio de compactação e ensaio de caracterização – Método de ensaio.

4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio são:

 Peneira #10 (2mm);

 Estufa;

 Picnômetro de 500 ou 1000 cm³ com a curva de calibração;

 Fogareiro elétrico;

 Termômetro;

 Balança;

 Funil de vidro.

5. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

a. Usa-se uma amostra do material que passa na #10 cerca de 250g, podendo ser úmida ou seca em estufa. Se úmida, deverá ter sua umidade calculada para posterior transformação de peso úmido em peso seco.

6. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a. Pesar o picnômetro seco;

b. Colocar cerca de 50g da amostra no picnômetro e pesar o picnômetro com o solo;

c. Deixar imerso o material na água destilada por 12h;

d. Adicionar água destilada até metade do volume do picnômetro;

e. Ferver no fogareiro por 10 a 15 minutos. Essa etapa destina-se a retirada de todo o ar existente entre as partículas do solo;

f. Deixar o picnômetro em repouso até que sua temperatura se estabilize anotando o valor da mesma;

g. Pesar o picnômetro com o conteúdo e anotar como Pas;

h. Obter na curva de calibração do picnômetro o peso do picnômetro cheio d’água e anotar como Pa;

i. Calcular a massa especifica dos grãos do solo utilizando a fórmula:

j. Repetir o processo mais uma vez, no mínimo.

7. CALCULO

Para o cálculo da massa específica dos grãos do solo, utiliza-se a seguinte relação:

Onde

- massa específica real do solo;

- densidade do solo;

- massa específica da água na temperatura do ensaio;

- peso do solo seco;

- peso do picnômetro cheio de água destilada;

- peso do picnômetro cheio de água e solo.

= 2,87 g/cm³

= 2,70 g/cm³

m= 2,78 g/cm³

Tabela para resultado colhidos:

MASSA ESPECÍFICA - Grãos que passam na #4,8mm - NBR-6508

Picnômetro Nº # 1 2

Massa solo ùmido (g) 76,50 76,60

Massa Picnômetro+solo+água,TºC de Ensaio (g) 665,10 664,00

Massa Picnômetro cheio de água (g) 632,50 632,50

Temperatura de Ensaio (ºC) 25,00 25,00

Massa solo Seco (g) 50,00 50,00

Massa Específica da água, TºC de Ensaio (g/cm³) 0,998 0,998

Massa Específica dos Grãos (g/cm³) 2,87 2,70

Massa Específica dos Grãos Média (g/cm³) 2,78

8. RESULTADOS

Depois de efetuadas as duas determinações calculam-se a média aritmética dos valores de massa específica encontrados e fazer a diferença entre as suas especificações. O ensaio é considerado satisfatório se a discrepância dos valores for menor que 2%.

O resultado obtido da diferença foi de 0,17 g/cm³ é maior que 2% o ensaio foi considerado insatisfatório.

9. CONCLUSÃO

A massa específica dos grãos do solo apresentou este valor elevado provavelmente devido a presença de minerais ferruginosos os quais contribuem bastante para a elevação da massa específica, visto que estes possuem uma grande massa específica. Outra possibilidade é que dois outros componentes que podem preenches os vazios (líquido e ar) possuem uma densidade menor do que as partículas sólidas presentes no solo já que a referida massa desconsidera os vazios existentes na amostra, aumentando assim sua massa específica.

REFERENCIAS

ttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Destermina%C3%A7%C3%A3o-Da-Massa-Espec%C3%ADfica-Dos-Gr%C3%A3os/32415.html Acessado em 24 de outubro de 2013, ás 22 horas e 12 minutos.

http://trabalhosgratuitos.com/print/Destermina%C3%A7%C3%A3o-Da-Massa-Espec%C3%ADfica-Dos/12032.html Acessado em 24 d