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Fayol E Ford

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Por:   •  26/2/2014  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  293 Visualizações

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8. REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO FLUXO E TRANSFORMAÇÃO

Este capítulo desenvolve uma visão que recebeu pouca atenção dentro da teoria organizacional. Tem ponto de partida nas idéias de Heráclito que, por sua vez, apresentam muito em comum com a milenar filosofia chinesa do Taoísmo. Apesar da importante influência de Heráclito na evolução da ciência e do pensamento ocidentais, as suas idéias só puderam ser compreendidas e lidas através de fontes secundárias. Wheelwright (1959) fornece um excelente panorama. Bohn usa metáforas para expressar seu ponto de vista. Por exemplo, convida- se a enxergar o universo como um conjunto de relações que se desdobram, assim como aquelas encontradas em uma sinfonia musical, em que diferentes notas e instrumentos evoluem dentro de uma relação para criar um som codificado na ordem implícita de pauta musical. Ao se apreciar a teoria de Bohn, é importante perceber que este coloca considerável ênfase na criatividade inerente à ordem implícita. Na verdade, sugere que o seu reino pode ser o da pura criatividade, um conjunto de potencialidades que se tornam explícitas de maneira probabilística. Enfatiza que as ordens explícita e implícita se encontram em interação e podem produzir e reproduzir formas através de um ciclo de projeção, injeção e reprojeção. As formas percebidas na ordem explícita permite-se certo grau de autonomia e auto-regulagem, embora sejam sempre vistas como dependentes de forças mais profundas dentro da ordem implícita para que possam existir. Sob condições apropriadas, determinadas ordens explícitas tornam-se prováveis ou possíveis, realizando a lógica do sistema. A análise de Bohn é sugerir que a nossa realidade é moldada por mecanismos geradores que vêem do domínio real e que os domínios do atual e do empírico são, na verdade, tendências percebidas que emprestam forma especifica a processos dentro do primeiro domínio. Este tipo de análise busca uma explicação sobre a estrutura profunda da vida social e fornece um modo de reinterpretar o papel e a importância do inconsciente, da cultura e de outras forças sociais geradoras. Possuem muito mais em comum com teorias mais materialistas que enfatizam como a sociedade “se expande” de acordo com algum tipo de estrutura lógica.

9. A FACE REPUGNANTE – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO

Relatos sobre dominação no mundo das corporações, especialmente no que diz respeito a como as organizações freqüentemente exercem um impacto negativo junto a seres humanos e ambiente, aparecem com regularidade na maioria dos jornais e revistas especializadas em negócios. A metáfora da organização traz para o centro de nossa atenção o lado avesso da vida organizacional, convidando-nos a examinar a extensão na qual representa um aspecto intrínseco do modo pelo qual decidimos organizar. Na maioria das vezes, quando estas questões são tratadas na teoria organizacional, as mesmas são vistas como infortúnios, ou então como efeitos colaterais não intencionais, ou ainda como questões ligadas à ética da organização e ao relacionamento entre esta e a sociedade. Ao considerar a metáfora da dominação como uma estrutura básica para a análise organizacional, a discussão deste capítulo tenta colocar estas questões na via principal, no sentido de que devem ser tratadas como dominantes nas colocações sobre a natureza e sucesso das organizações na sociedade moderna. Por exemplo, muitas empresas, sob outros aspectos excelentes, freqüentemente possuem registros bastante questionáveis no que diz respeito ao impacto que causam no ambiente, na força de trabalho das fábricas e no Terceiro Mundo. Embora tem obtido uma condição desenvolvida e admirável em termos de certos aspectos da prática gerencial interna, existe sempre um lado avesso desta excelência que quase sempre é complemente ignorado. O conceito de imaginação procura desenvolver uma atividade proativa em relação ao modo pelo qual as organizações são e como elas poderiam ser. Acredito que as pessoas podem mudar as organizações e a sociedade, mesmo que a percepção e a verdade, ou as relações de poder verificadas através da história possam tornar, às vezes, a mudança difícil. De modo prescritivo, o autor demonstra que gostaria que todos percebessem que a realidade é feita e não dada; reconhecer que ver e compreender o mundo é sempre um ver como, em ver de um ver como sendo; e levar em conta uma ética e uma responsabilidade social em relação às conseqüências pessoais e coletivas do modo pelo qual vemos e agimos na vida quotidiana, difícil como isto possa ser.

VANTAGENS DA METÁFORA DE DOMINAÇÃO

-Conclusão da natureza dual da racionalidade: o que é bom sob a ótica empresarial pode ser maléfico para a saúde e situação dos empregados.

-Utilidade para a teoria da organização: não existe decisão neutra.

-Um fato analisado como benéfico para um grupo poder ser desastroso para outro não levado em consideração.

-Compreensão dos conflitos e da polarização constantes na história da organização. Desafio aos administradores para uma conscientização da responsabilidade das empresas

LIMITAÇOÊS

-Alimenta conflitos se interpretada como conspiração.

- Pode levar a culpar tomadores de decisão.

- Pode erroneamente desestimular a busca pela criação de organizações não-dominadoras.

-A metáfora pode ser considerada a mais ideológica, quando é exatamente igual às outras.

8. REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO FLUXO E TRANSFORMAÇÃO

Este capítulo desenvolve uma visão que recebeu pouca atenção dentro da teoria organizacional. Tem ponto de partida nas idéias de Heráclito que, por sua vez, apresentam muito em comum com a milenar filosofia chinesa do Taoísmo. Apesar da importante influência de Heráclito na evolução da ciência e do pensamento ocidentais, as suas

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