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Fichamento Do Livro O Capitalismo

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Por:   •  19/3/2015  •  2.347 Palavras (10 Páginas)  •  738 Visualizações

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Capitulo 1 – Economia de mercado e capitalismo

A economia de mercado é muito antiga. Nas formações sociais anteriores ao capitalismo, a economia de mercado costumava coexistir com uma economia de subsistência mais ou menos extensa. Alguns bens eram produzidos como mercadorias e outros para consumo próprio. Os camponeses produziam seus próprios alimentos, seus objetos, e suas casas, já os nobres não faziam nada disso, pois eles tinham seus servos que lhes forneciam tudo o que precisavam. A produção mercantil costumava se concentrar nos objetos de luxo, que eram consumidos pela minoria privilegiada.

No Brasil, a economia de mercado era constituída pelo setor de subsistência. Na fazenda distinguia-se a produção para o mercado da diversificada e ampla produção de subsistência. Além das plantações e criações de animais, a fazenda ainda tinha uma oficina que se trabalhava com madeira, couro, ferro, etc. O consumo da fazenda era limitado, mas nas choupanas dos caboclos e nas vilas do interior era ainda mais restrito. A economia de mercado, ocupava um espaço maior na cidades. Os regimes de mercados eram diversos, mas em cada cidade ou região, os produtores de uma mesmo produto se organizavam em corporações para evitar concorrência mutua.

O capitalismo é também uma economia de mercado, mas de caráter diferente, surgiu no séc XVI, reultando das grandes navegações, que estabeleceram uma interligação marítima entre os continentes, levando o comercio a longas distancias, surgindo acima do mercado local, um mercado mundial.

O capital que então se limitava na circulação de mercadorias, penetra na produção, se tornando manufatureiro. O período de desenvolvimento do capital manufatureiro do séc XVI ao XVIII, consite no embate entre o capital manufatureiro e as corporações muitas vezes, aliadas a nobreza local. De forma geral, o avanço do capitalismo manufatureiro foi lento e desigual, e dependente do apoio político.

A dinamização da economia de mercado pelo capitalismo ganha impulso com a revolução industrial, a maquina é mais produtiva do que o homem pois supera seus limites. Com a revolução industrial nasce o capitalismo industrial que difere do manufatureiro por sua postura perante a economia de mercado. O capitalismo industrial inspira o liberalismo com a estratégia de expansão que quer a unificação de todos os mercados, sendo a competição livre para todos. E é contra a intervenção do Estado no mercado.

A partir da revolução industrial o capitalismo passa a dominar a economia de mercado e esta passa abraçar a maior parte das atividades econômicas. A hegemonia do capital é consequência da livre concorrência, que esta longe de ser uma condição natural do mercado. Essa livre concorrência foi imposta em consequência do triunfo do liberalismo.

O liberalismo se impôs em medida suficiente para converter em concorrência a maioria dos mercados, a agricultura por exemplo é subsidiada e protegida da concorrência dos produtos importados outros tipos de pequenas e medias empresas também tem se favorecido. Desta maneira o capital vai criando para si mesmo novas oportunidades de inversão o que lhe garante extensão perente. A força expansiva do capital, tende a homogeneizar a sociedade tornando a capitalista.

Capitulo 2 – A lógica do capitalismo

O produtor simples de mercadorias é um possuidor de meios de produção que os utiliza para ganhar a vida. O capitalista é um possuidor de meios de produção que emprega trabalhadores para movimentá-los. Toda atividade visa o maior lucro em relação ao capital inicial.

Há um ciclo de produção, o D-MD’, que o D seria o capital inicial, M é o capital transformado em meios de produção e o D’ é a receita da venda.

O capital é sempre uma soma de riqueza que, para se valorizar, tem de sofrer as seguintes transformações: de capital-dinheiro passa para capital-mercadoria, este então, passa a ser um produto, ou, mediante essa venda do prouto, e transforma em capital-dinheiro novamente. O capital é a contínua transformação do valor através do processo de produção e de circulação, é a relação social que se materializa em objetos.

Valor é um atributo da economia que tem duas dimensões: uma é que cada mercadoria pode ser consumida, que recebe o nome de valor de uso. Há também a outra dimensão que é quantitativa, que é a do valor de troca, que são as mercadorias compradas para serem revendidas.

A origem do valor de uma mercadoria é o custo de produção, acrescido de uma margem de lucro. O valor, sob a forma de preço, pelos custos mais a margem de lucro, e a margem de lucro pela taxa de lucro, condicionada pela concorrência.

A taxa geral de lucro nos permite visualizar o capitalismo como ele realmente funciona, temos de uma lado o capital total, e de outro a classe dos trabalhadores assalariados.

No capitalismo, quem suscita a produção de todas as mercadorias é a classe capitalista. Em cada empresa o capitalista decide o que produzir e em que quantidade. Se cada capitalista pudesse decidir o lucro que irá ganhar, os preços seriam cada vez mais altos. Se isso acontecesse, teríamos uma inflação, que ocorre quando certos preços disparam, causando elevação de outros.

Para subsistir como capitalista, o empresário tem que acumular capital, ou seja, reinvestir grande parte do lucro para modernizar seus equipamentos, tendo em vista a produtividade do trabalho, reduzindo assim seus custos. Na luta da concorrência, o lucro é meio e fim.

Uma empresa com prejuízos é rapidamente abandonada pelos credores, que passam considera-la um risco, portanto ter ou não ter lucro é uma questão de vida ou morte para o capital individual. O lucro também é meio, pois constitui a principal fonte de acumulação do capital.

O verdadeiro capitalista dedica todo o seu tempo á atividade empresarial e pouco lhe importa a fatia do lucro que usa para seu consumo pessoal. O lucro tem de ser acumulado, ou seja, transformado em novo capital. Dentro de uma empresa, os trabalhadores são escalonados em níveis hierárquicos de méritos e responsabilidades.

A lógica do capital desemboca na luta de classes, e essa passa do plano econômico ao social e político, a luta de classes põe em perigo as bases institucionais do capitalismo.

Capitulo 3 – A dinâmica do capitalismo

Com a revolução industrial, o capitalismo se transforma de manufatureiro para industrial, adquirindo muitas de suas características atuais. No capitalismo a instabilidade é recorrente, causa por fatores inerentes ao modo de produção.

Até a segunda guerra mundial, a acumulação de capital se instensificava,

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