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Fluxo De Caixa

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Por:   •  8/3/2014  •  4.400 Palavras (18 Páginas)  •  299 Visualizações

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA.

DEFINIÇÃO:

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), é uma demonstração dinâmica e também está contida no Balanço que, por sua vez, é uma demonstração estática, ou seja, é uma fotografia do saldo disponível início e no final de um determinado período.

A DFC irá indicar-nos o que ocorreu no período em termos de saídas e entradas de dinheiro no Caixa (demonstração dinâmica) e o resultado desse fluxo.(MARION, José Carlos; Contabilidade Empresarial – 10ed.)

Para evitar dúvidas no conceito de Fluxo de “Caixa”, Marion esclarece ainda:

“A rigor, a intitulação DFC não é a mais correta, uma vez que englobamos as contas de Caixa e Bancos. Dessa forma, seria mais adequado denominar Demonstração de Fluxo de Disponível.

Todavia, esse relatório há muito tempo já é denominado desta forma, DFC. Portanto, para efeito de DFC, entendemos o termo Caixa como Disponível (Caixa + Bancos)”.

OBJETIVO:

A função primordial de uma Demonstração de Fluxo de Caixa é a de propiciar informações relevantes sobre as movimentações de entradas e saídas de caixa de uma entidade num determinado período ou exercício. As informações contidas numa DFC, quando utilizadas com os dados e informações divulgadas nas demonstrações contábeis, destinam-se a ajudar seus usuários a avaliar a geração de fluxo de caixa para o pagamento de obrigações e lucros e dividendos a seus acionistas ou cotistas, ou a identificar as necessidades de financiamento, as razões para as diferenças entre o resultado e o fluxo de caixa líquido originado das atividades operacionais e, finalmente, revelar o efeito das transações de investimentos e financiamentos, com a utilização ou não de numerários, sobre a posição financeira.(NPC 20 – Pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON nº 20 de 30/04/1999)

O objetivo da DFC, é analisar as alternativas de investimentos e manter o controle ao longo do tempo das decisões mais importantes que são tomadas na organização com reflexo monetário.(Revista Científica)

Propicia ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, o gerente saberá o momento certo em que contrairá empréstimos, bem quando aplicar o excesso de dinheiro. (Contabilidade Empresarial. 10ed. P427).

As informações da DFC, principalmente quando analisadas em conjunto com as demais demonstrações, podem permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem:

1- a capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa;

2- a capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos;

3- a liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa;

4- a taxa de conversão de lucro em caixa;

5- a performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos;

6- o grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa;

7- os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento etc. (Manual de Contabilidade das S/A 6ª edição).

OBRIGATORIEDADE:

A DFC é obrigatória nos Estados Unidos da América (EUA), desde a década de 80, por determinação do Financial Accounting Standards Board (FASB), em seu pronunciamento nº 95, atendendo às necessidades norte-americanas em relação aos investidores e as empresas. São duas as formas de apresentação de Fluxo de Caixa: Método Indireto e Método Direto. O International Accounting Standard Board (IASB), em 1992, também externou a preferência pela apresentação da DFC pelo dois métodos: Direto e Indireto.

No Brasil, na década de 90, a DFC passou a ser sugeria de forma facultativa pela Comissão de Valores Mobiliários, baseando-se na Norma Internacional de Contabilidade (NIC) nº 7, aprovada em julho de 1997.

O Projeto de Lei 3.741/00 não define o método de apresentação da DFC, podendo a empresa adotar o método mais adequado. (Revista Cientifica de Contabilidade).

Enquanto as disposições legais mantiverem a exigibilidade de apresentação da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR, recomenda-se que a Demonstração de Fluxo de Caixa seja apresentada como informação complementar. .(NPC 20 – Pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON nº 20 de 30/04/1999)

A substituição da DOAR pela DFC é uma tendência mundial, mas ainda gera polemica.

Um quadro com as vantagens e desvantagens dessa troca:

VANTAGENS:

DOAR DFC

DESVANTAGENS:

DOAR DFC

ESTRUTURAÇÃO:

A Demonstração de Fluxo de Caixa refletirá as transações de caixa oriundas: a) das atividades operacionais; b) das atividades

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