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Fordismo E Taylorismo

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Por:   •  12/4/2014  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  707 Visualizações

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Nome: Bruna Christtina Marques de Oliveira

Matrícula: 2013.0704.8391

FORDISMO E TAYLORISMO

O QUE É?

Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.

Objetivo do sistema

O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.

O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies.

Declínio do fordismo

Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

Fordismo para os trabalhadores

Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.

- Um filme interessante que aborda o fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte-americana após a crise econômica de 1929.

Fordismo e Taylorismo

Com o avanço do sistema capitalista, o início do século XX foi um período de intensas alterações no sistema produtivo. As principais mudanças focaram na relação do trabalhador com o objeto, e foram desenvolvidas por Frederick Taylor – com o taylorismo - e Henry Ford - com o fordismo.

Frederick Winslow Taylor (1856–1915), norte americano de Filadélfia, era um engenheiro mecânico que em 1911 desenvolveu uma obra chamada “Os princípios da administração”, que continha uma série de métodos inovadores para a produção industrial. Esse novos métodos ficaram mundialmente conhecidos por taylorismo, em relação ao seu sobrenome.

Taylor colocou que o proletário deveria focar em sua parcela do processo produtivo e desempenhá-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do todo produzido. Além disso, o empregado deveria evitar o gasto de energia “desnecessário”, limitando seus atos apenas para a produção do que lhe era determinado pelo patrão.

Além das inovações no modo de ação do proletário, Taylor afirmou que a hierarquização educava os funcionários e evitava protesto e desordem. O gerente era responsável por cronometrar e fiscalizar o trabalho de cada funcionário, sendo este passível de repreensão e punições. Em contra partida, Taylor também defendia a competição interna e a premiação para aquele funcionário de melhor desempenho. Era totalmente contra a organização dos trabalhadores, travando grandes conflitos com os sindicatos da época.

Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor americano fundador da Ford Motor Company que, inspirado no método idealizado por Taylor, foi responsável pela criação de um sistema industrial chamado de fordismo. A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.

Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica. Cada funcionário tinha apenas uma função em toda linha de montagem, sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.

A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia. A jornada exaustiva de trabalho desses indivíduos e os problemas e abusos sofridos por eles podem ser visualizados no filme “Tempos Modernos”, do gênio Charles Chaplin.

Esses dois métodos trabalhísticos tinham o mesmo objetivo: ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições

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