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Formas Para Madeirite Plastificado

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Por:   •  27/11/2014  •  7.105 Palavras (29 Páginas)  •  1.993 Visualizações

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INTRODUÇÃO

2. CONCEITO 8

2.1 IMPORTÂNCIA DA FÔRMA 9

2.2 INFLUÊNCIA DA FÔRMA NA QUALIDADE, CUSTO E NO PRAZO DE EXECUÇÃO DA ESTRUTURA. 10

2.3 CRITÉRIOS DA ESCOLHA DA FÔRMA 11

2.4 MONTAGEM DAS FÔRMAS 11

2.5 SISTEMA DE FÔRMAS 12

2.6 DESFORMA 13

2.7 TIPOS DE FÔRMAS USADOS NA CONTRUÇÃO CIVIL 14

2.8 FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO 14

2.9 REUTILIZAÇÕES DA FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO 17

2.10 DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INERTES DE OBRAS CIVIS 18

2.11 SEGURANÇA NO TRABALHO 19

3. FÔRMAS APLICADASEM SAPATAS, PILARES E VIGAS. 20

3.1 MONTAGEM DE FÔRMAS DE SAPATAS 20

3.2 MONTAGEM DAS FÔRMAS DE PILARES 21

3.4 FÔRMAS DE VIGAS: 25

INTRODUÇÃO

Este projeto integrador I do curso de Engenharia Civil busca pesquisar sobre fôrmas para concreto armardo,o sistema de fôrmas a ser estudado no presente trabalho será com chapas plastificadas, por ser o produto mais utilizado para dar formato e também pelo baixo peso, propiciando facilidade de movimentação.

As fôrmas de maderite plastificado estão presentes nos meios construtivos, em obras de pequeno, médio e grande porte, são de extrema relevância quando os projetos exigem agilidade na execução, curto prazo no cronograma de entrega e o projeto exige medidas especificas.

Durante o periódo de pesquisa empenhou-se na busca de informações para justificar o tema proposto, sempre com a intenção de aprender e entender o conceito de madeiras que constituem as fôrmas para concreto armado, com foco no pilar, partindo do ponto de aprendizado e chegando ao primeiro nível de entendimento sobre o assunto, o grupo encontrou alguns argumentos a favor e é com base nesses que está descrito este trabalho.

Para ressaltar as vantagens entre realizar a concretagem de uma obra com fôrmas de maderite plastificado, sentimos a nescessidade de realizar um experimento com moldes de medidas iguais, mas de textura diferentes, um de maderite comum e o outro de maderite plastificado. A pesquisa mostra que a utilização de fôrmas de maderite plastificado é mas prática por ter melhor aderência, demonstra melhor acabamento na peça concretada e maior restência no momento da desforma possibilitando a reutilização da fôrma para outras concretagens em peças iguas ou menores.

A pesquisa tem como foco mostrar a importância da escolha da fôrma, não só para a construção, para o empreendedor como para o meio ambiente,aonde essas fôrmas serão reutilizadas,fazendo assim uma construção sustentável.

No capitulo 2 apresenta-se desde o conceito da fôrma até a desforma e em geral o seus benefícios e a importância de uma escolha responsável para qualquer que seja o empreendimento.

2. CONCEITO

Segundo Paulo Assahi a fôrma é uma estrutura provisória usada para dar formato ao concreto fresco na forma desejada, dar a superfície a textura requerida e suportar o concreto fresco ate o mesmo conseguir resistência para o auto suporte.

”As fôrmas devem ter características de resistência para suportar o seu próprio peso, o peso do concreto, o peso do aço e ao tráfego de operários e equipamentos, devendo ser previstos em projeto.’’

(FAJERSZTAIN ,1992).

Figura 1 FÔRMA

O concreto é moldável. Por isso, é necessário projetar a montagem dos moldes - chamados de fôrmas. As fôrmas devem ser confeccionadas de maneira adequada, travadas, niveladas e escoradas, para que a estrutura de concreto tenha um bom desempenho evitando a ocorrência de deformações não previstas em projeto (só para se ter uma ideia, o peso do concreto é duas vezes e meia maior que o da água) .

(BANET, 2008).

2.1 IMPORTÂNCIA DA FÔRMA

Assim como todos os componentes de uma construção, a fôrma é um material de grande importância, visto que ela seja responsável por dar proteção ao concreto fresco na sua fase frágil, de cura, contra impactos e, principalmente, de limitar a perda de água por evaporação, fundamental para sua hidratação.

O desempenho da estrutura está diretamente ligado ao sistema de fôrmas. Servir de suporte para outros subsistemas, de instalações elétricas e hidráulicas.

A fôrma, no entanto, é o que inicia todo o processo e por isso, passa a ser referencia para os demais subsistemas que trabalham em prol das necessidades do empreendimento. O desempenho da fôrma exerce forte influência no custo e no prazo de um empreendimento, conforme pode-se ver na sequência.

Figura 2 (PARTICIPAÇÕES NO CUSTO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO)

2.2 INFLUÊNCIA DA FÔRMA NA QUALIDADE, CUSTO E NO PRAZO DE EXECUÇÃO DA ESTRUTURA.

Assim como qualquer outro ‘’produto’’ as fôrmas têm influência na qualidade e no prazo de um empreendimento.

Não por acaso a variável econômica é a que mais pesa na escolha. Porem muitas vezes a qualidade da fôrma faz com que se tenha um péssimo acabamento na peça, tendo então que fazer reparos, com isso se perde tempo e cresce o custo tanto da obra como da mão de obra que vai ser utilizada para que a peça fique com o acabamento desejado.

A fôrma tem um fator muito importante que é o seu potencial de gerar altos custos indiretos, tal o de correção da estrutura ou que induz custos adicionais a outros subsistemas pela falta de qualidade, originada pelo erro na escolha da fôrma.

Portanto, otimizar a fôrma deve significar otimizar a execução do empreendimento tendo-se como objetivo maior a qualidade da estrutura, condição fundamental para eliminação completa dos custos de desperdícios em todos os demais subsistemas.

(ASSAHI PAULO ;2010, p.05)

Segundo Francisco Pedro Oggi, consultor da empresa Empório do Pré-moldado - Muitas vezes um bom processo construtivo implica menor custo da estrutura porque haverá grande produtividade, redução de prazos e

qualidade assegurada.

A economia deve ser considerada inicialmente quando se estiver projetando a estrutura e continuar com o planejamento do sistema de fôrmas para a estrutura de concreto. Economia envolve muitos fatores, incluindo o custo dos materiais; o custo da mão-de-obra na fabricação, montagem e desmontagem das fôrmas, e o custo dos equipamentos requeridos para fabricação das fôrmas. Economia também inclui o número de reutilizações das fôrmas, a possibilidade de utilização e, o tipo de superfície final do concreto após as fôrmas

2.3 CRITÉRIOS DA ESCOLHA DA FÔRMA

O critério para escolha de um sistema de fôrmas depende do custo em função do prazo. Considerar quanto custa alugar as fôrmas durante o período da obra; verificar a disposição econômica da empresa de investir na aquisição em curto prazo, visando o aproveitamento em longo prazo; deve-se calcular quanto custa para fabricar fôrmas com outros tipos de material; a fôrma deve ter uma baixa aderência ao concreto a fim de facilitar os procedimentos de desforma, sem danificar a superfície do elemento de concreto.

A partir dos resultados obtidos deve-se escolher o material que será utilizado nessa execução.

2.4 MONTAGEM DAS FÔRMAS

A montagem inicia-se quando se interpreta o que está solicitada no projeto, pois ele indica a sequência de montagem e os metros a serem utilizados. Atendendo as necessidades do cliente.

1. Passo cortar as fôrmas no tamanho que solicita o projeto

2. Passar o desmoldante nas paredes das fôrmas

3. Montar as fôrmas em volta da estrutura metálica,tomando cuidado em colocar os espaçadores entre as armações e as paredes das fôrmas,afim de obter o alinhamento da estrutura dentro do concreto.

4. Alinhar as fôrmas nos eixos para evitar desmoronamento colocando-se os pilares no prumo.

5. Realizar a concretagem utilizando o vibrador de concreto, para evitar bolhas de ar na peça concretada.

6. Após o tempo estimado para a secagem do concreto, realizar a desforma.

7. Dependendo do tipo de peça, será necessário molhar de 3 a 4 vezes ao dia, durante o processo de secagem do concreto, para evitar trincas e rachaduras devido ao calor sol.

2.5 SISTEMA DE FÔRMAS

Com tantos detalhes e variáveis, como escolher o melhor sistema de fôrmas, ou melhor, como escolher o sistema de fôrmas mais ADEQUADO às necessidades da obra. Não existe regra, porém podemos descrever as variáveis que mais necessitam de atenção no momento da escolha do sistema de fôrmas:

 Projeto arquitetônico - Determina a geometria do produto final, influenciando diretamente o projeto estrutural e, consequentemente, todo o processo construtivo.

 Projeto estrutural - É o projeto que estabelece a geometria das peças a serem concretadas e, consequentemente, desqualifica materiais e sistemas que não se adaptam a essa exigência.

 Planejamento - Fornece, entre outras coisas, o ritmo de execução da estrutura, bem como a sequência dos trabalhos.

 Concreto - Dependendo do tipo de concreto a ser utilizado, as fôrmas deverão atender com mais ênfase a quesitos como estanqueidade, inexistência de reação química etc. Nunca é demais lembrar: uma concretagem bombeada exerce esforço maior sobre as fôrmas do que uma com grua. As fôrmas devem ser escolhidas para que seus materiais atendam às solicitações de cada processo. Vale o mesmo raciocínio com relação ao tipo de adensamento. As fôrmas respondem diferentemente às solicitações de um adensamento com vibradores de imersão em comparação a, por exemplo, vibradores de placa.

 Número de utilizações - Devemos, juntamente com o acabamento superficial esperado do concreto, escolher os materiais que permitem o número de reutilizações mais próximo da nossa necessidade. É anti-econômico buscarmos uma solução que permite 20 usos para uma obra de 4 pavimentos. O bom projeto de fôrmas não é aquele apenas fácil de montar, mas sim aquele fácil de DESMONTAR. É no momento da desforma que os painéis sofrem os maiores impactos, comprometendo sua vida útil.

 Movimentação - A decisão está ligada também aos equipamentos que a obra terá à disposição, e muitas vezes extrapola a execução da estrutura de concreto. Por exemplo, uma grua pode movimentar fôrmas, aço e concreto, e também blocos, argamassas, esquadrias, fachadas pré-fabricadas .

 Espaço no canteiro - Importante lembrar que a fôrma dividirá espaço com outros materiais, como: aço, blocos, argamassas etc. Por isto, esta decisão tem como principal suporte o Projeto de Canteiro, que leva em conta a disposição dos materiais em cada uma das etapas da obra.

 Perdas no processo - Algumas alternativas são mais duráveis ou exigem menos reformas do que outras. As perdas e reposições durante o processo devem também ser levadas em conta.

2.6 DESFORMA

A desforma é a primeira atividade pós concretagem uma etapa muito importante no processo de execução da estrutura, pois ela que irá determinar a vida útil das fôrmas. Recomenda-se, mínimo de 60 horas para início desta atividade, não se esquecendo da necessidade da continuidade do processo de cura do concreto, mantendo-o úmido pelo prazo estabelecido pela especificação pertinente e, também da proteção com madeira nos trechos vulneráveis ao choque mecânico.

É necessário respeitar o tempo de cura do concreto para que se possa fazer a desforra na peça.

2.7 TIPOS DE FÔRMAS USADOS NA CONTRUÇÃO CIVIL

 Fôrma Papelão

 Fôrma Madeirite plastificado (rosa,naval,comum)

 Fôrma Metálica (em aço carbono 1010 ou 1020)

 Fôrma mista

 Fôrma plástica

2.8 FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO

A fôrma de madeirite plastificado é muito utilizada nos processos construtivos devido ao seu bom acabamento no concreto no momento de sua desforma.

Chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtém-se um maior número de reaproveitamento. As chapas de compensado plastificado possuem características diferenciadas nas condições de umidade, é 100% a prova d’água.

Chapas de compensado

resinada ou plastificada, dimensões 1,10x2,20m ou 1,22x2,44m, e= 6,9,12,18,21 mm.

As chapas expostas nas extremidades são chamadas de capas e tem 1,5 mm de espessura, no caso de produzir uma madeirite de 14 mm teremos as seguintes camadas com suas respectivas espessura (mm) em ordem , capa (1,5), miolo molhado (2,0), miolo seco (3,0), miolo molhado (2,0), miolo seco (3,0), miolo molhado (2,0) e capa (1,5), coloca-se junta com a capa um papel marrom com cola preta que será prensado na máquina a vapor e resfriado dando proteção contra a umidade ( por isso o nome plastificado ) e dando acabamento aparente no concreto ou em outro material, enfim esse capa

Principais vantagens e desvantagens no molde maderite plastificada:

Vantagens Desvantagens

Principais vantagens e desvantagens no molde de maderite rosa ou comum:

Vantagens Desvantagens

2.9 REUTILIZAÇÕES DA FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO

Para reaproveitar melhor uma chapa de madeirite seja ela cola branca , cola fenólica ou o madeirite plastificado : O corte da chapa deve ser feita serra apropriada , de preferência antes da serra um riscador (uma pequena serra) , muito importante que serra esteja bem afiada , todos esses cuidados para não haver nenhum rompimento nas beiradas das chapas.

As Chapas depois de cortadas devem ter o topo selado, pode ser usada uma tinta recuperadora, ou tinta de borracha clorada ou outra tinta que esteja disponível, isso para que a chapa não tenha nenhuma infiltração, e com o passar do tempo não venha abrir a chapa. Outro item indispensável é passar um desmoldante em toda chapa toda vez que vir a ser usada e o cuidado do profissional com ferramenta apropriada na hora da desmontagem da fôrma de concreto.

O madeirite plastificado medida padrão 2,44 x 1,22 , como pode-se observar as fôrmas plastificadas existem em varias cores , marrom , vermelho , azul e outras , isso é o padrão que os fabricantes usam para identificar seu produto .Todos os madeirites plastificados são cola fenólica o que varia é a gramatura da película externa chamada de tergofilme , a espessura e qualidade desta implica em quanta vezes a chapa pode ser reaproveitada , por isso é importante o cliente saber através do engenheiro da obra quantas vezes é preciso reaproveitar as fôrmas para que se faça um compra com o dimensionamento certo e uma boa economia nos custos da construção.

2.10 DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INERTES DE OBRAS CIVIS

A empresa Marim gerenciadora de resíduos, dentre os quais destaco sobras de maderite plastificado provenientes do uso em obras civis, detentora dos certificados ISO 9001,14001 e OHSAS 18001, presta serviços de gerenciamento de resíduos para as empresas e comprova a destinação correta das sobras de madeira através de certificados. O programa utilizado pela empresa para o gerenciamento é denominado como: PGRCC (Programa de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil)

Relação das classes de resíduos de construção civil:

 CLASSE A: - Entulho de alvenaria e concreto, pedras, resto de argamassa, solo escavado e telhas.

 CLASSE B: - Aço ,alumínio, esquadrias, ferro, latas, madeira fôrma de papel embalagens, papel documentos, perfis metálicos.

 CLASSE C: - Estopa, isopor, lixas, mantas asfáltica, sacos de cimento, papel e tintas e sobras de material de pintura.

2.11 SEGURANÇA NO TRABALHO

Podemos dizer que não se trata de custo, mas de um investimento para a não ocorrência de acidentes que geram custos e ter proporções muito grandes. O orçamento deve refletir a preocupação das obras e considerar custos para:

• Equipamentos de proteção individual (EPI) - NR 06; bandeja de proteção fixa; bandejas de proteção móveis; sinalização de modo geral; fitas, cordas, cabos, telas e demais dispositivos de segurança coletiva; uso do cinto de segurança.

Visando a prevenção de acidentes em obras de construção civil, especificamente nos trabalhos com fôrmas de madeirite plastificado, quando estes exigirem ser montados em altura superior 1.80 m, os trabalhos devem seguir as recomendações das normas regulamentadoras:

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;

NR 35 - Trabalho em Altura.

No capitulo seguinte apresenta-se a aplicação da fôrma de madeirite plastificada em sapatas,pilares e vigas e o passo a passo da montagem.

E no final irá ser anexado o projeto do pilar que foi apresentado e suas medidas.

3. FÔRMAS APLICADASEM SAPATAS, PILARES E VIGAS.

3.1 MONTAGEM DE FÔRMAS DE SAPATAS

Segundo professora Mércia Bottura de Barros, da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), fundações rasas como as sapatas se caracterizam quando a camada de suporte está a até 2 m de profundidade da superfície.

O contato entre o projetista de fundações e de estruturas, ainda na fase de projeto, é outro fator propulsor de racionalização. Estima-se que um projeto otimizado, que considere a interação solo-estrutura, possa levar à redução de até 50% do custo das fundações. Porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir de cinco a dez vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso, alerta a professora Mércia Bottura de Barros, lembrando a importância da compatibilização de projetos na busca pela melhor soluça para a distribuição dos esforços.

Figura 3 - Sapatas

3.2 MONTAGEM DAS FÔRMAS DE PILARES

Fixar dois pontaletes-guia bitolados nas extremidades de um mesmo lado do gastalho, aprumando-os e travando-os com sarrafos nas duas direções do pilar.

Figura 4 - Pilar

Deve-se marcar nos pontaletes-guia o nível a que deve chegar a extremidade superior de cada painel do pilar, para conferência durante o processo de montagem.

Passar desmoldante nas faces internas da fôrma e posicione os painéis nos pontaletes-guia. Coloque os demais montantes verticais terminando a montagem de uma das faces da fôrma. Monte os painéis menores (de fundo),

Figura 5 – Pilar

pregando-os na primeira lateral de fôrma já montada. Quando o projeto prevê a utilização de painéis únicos, em que, para cada face da fôrma, a estruturação e a folha compensada formam uma peça única, a montagem se dá com o simples posicionamento do painel sobre o gastalho, e o prumo será feito após a montagem completa da fôrma.

Posicione a armação, não esquecendo os espaçadores. Coloque as travas e distanciadores, que impedirão o espaçamento do pilar. Os distanciadores também têm a função de proteger e guiar a passagem dos travamentos da fôrma. Após a montagem dos distanciadores, fecha-se a última face da fôrma, travando todas as laterais.

Figura 6 - Pilar

O travamento pode ser feito com tensores e castanhas ou porcas e barras de ancoragem. Esta última opção é mais prática e segura e possui a vantagem de ter regulagem fina para ajuste. Nas bordas da fôrma, podemos utilizar sargentos de aço CA 50 com diâmetros a partir de 10 mm, de acordo com a largura do pilar, encunhados por pares de cunhas de madeira. Porém, aqui,

também é mais interessante a utilização dos próprios sanduíches de madeira, necessários à estruturação do painel, travados com barras e porcas de ancoragem. Tais detalhes devem ser previstos no projeto de fôrmas.

Figura 7- Pilar

Figura 8- Pilar

Após o fechamento da fôrma, procede-se ao ajuste do escoramento do conjunto. As faces montadas devem ser niveladas, verificando-se com o prumo dos painéis em todas as faces, com um simples prumo de face. Se necessário, ajustamos as escoras (metálicas ou de madeira), levando o conjunto para a posição correta.

Os principais pontos a serem conferidos quando a montagem do pilar está pronta, são:

Verificar se o desmoldante foi aplicado nas fôrma, o posicionamento das travas e dos espaçadores e se o espaçamento entre tensores ou barras de ancoragem atendem ao projeto.Conferir o alinhamento das fôrmas dos pilares utilizando um prumo de face e a altura do topo de cada painel.

Verificar o travamento dos painéis, conferindo a imobilidade do conjunto escoras, barras de ancoragens (ou tensores, ou sargentos) e gastalhos.

Analisar os encaixes da estrutura e vedação dos painéis e vigas para que não haja folgas.

3.4 FÔRMAS DE VIGAS:

Após a montagem das fôrmas de pilares, devemos proceder à inspeção de qualidade e controle dimensional, e, posteriormente, executar a montagem das fôrmas de vigas.

O encaixe dos fundos de vigas entre os pilares deve ser preciso e perfeito. Ajustadas as imperfeições, posicionam-se todos os garfos (escoras ou torres metálicas), tomando o cuidado com espaçamento, prumo e alinhamento entre eles.

Liberação dos serviços após a execução da montagem das fôrmas, antes de liberarmos a frente de serviço para as etapas seguintes, é importante procedermos a uma inspeção final, checando alguns tópicos desta fase do trabalho e, com isso, garantir a qualidade do produto. Esta checagem pode ser feita pelo engenheiro, mestre ou mesmo pelo encarregado de carpintaria.

Figura 9 - Viga

ANEXOS

Fotos da visita realizada na obra do edifício Vilage Enseada II.

Fonte:Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Projeto do desenho técnico desenvolvido pelo grupo.

O projeto detalha duas medidas de um mesmo desenho, a saber:

Folha 01: 03 vistas, sendo planta, elevação e vista lateral esquerda, todos desenhados na escala 1:2, usando lapiseira 0.5;

Folha 02: Planta, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5;

Folha 03: Elevação, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5;

Folha 04: Vista lateral esquerda, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5.

CÁLCULOS DOS MOLDES DE CONCRETO:

O cálculo para saber o volume de concreto a ser usado:

x2 . h = m³

Ou seja:

0,432 . 16,00 = 2,958 m3

Com este cálculo pode-se chegar ao volume de concreto necessário para completar os moldes utilizados na experiência realizada pelo grupo.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CONCRETO UTILIZADO:

Materiais Utilizados:

Areia de cava;

Cimento tipo II;

Água;

Desmoldante.

Todas os materiais foram misturados (com exceção do desmoldante) que foi aplicado nas paredes das fôrmas alguns minutos antes), até forma uma substância homogênea.

TEMPO DE CURA MOLDE DE MADERITE PLASTIFICADO:

O concreto na forma de maderite plastificado foi concretado no dia 22/052013, ás 10h e 50min e foi desformado no dia 25/05/2013, ás 10h e 51 min. totalizando 72h e 01min.

INTRODUÇÃO

2. CONCEITO 8

2.1 IMPORTÂNCIA DA FÔRMA 9

2.2 INFLUÊNCIA DA FÔRMA NA QUALIDADE, CUSTO E NO PRAZO DE EXECUÇÃO DA ESTRUTURA. 10

2.3 CRITÉRIOS DA ESCOLHA DA FÔRMA 11

2.4 MONTAGEM DAS FÔRMAS 11

2.5 SISTEMA DE FÔRMAS 12

2.6 DESFORMA 13

2.7 TIPOS DE FÔRMAS USADOS NA CONTRUÇÃO CIVIL 14

2.8 FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO 14

2.9 REUTILIZAÇÕES DA FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO 17

2.10 DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INERTES DE OBRAS CIVIS 18

2.11 SEGURANÇA NO TRABALHO 19

3. FÔRMAS APLICADASEM SAPATAS, PILARES E VIGAS. 20

3.1 MONTAGEM DE FÔRMAS DE SAPATAS 20

3.2 MONTAGEM DAS FÔRMAS DE PILARES 21

3.4 FÔRMAS DE VIGAS: 25

INTRODUÇÃO

Este projeto integrador I do curso de Engenharia Civil busca pesquisar sobre fôrmas para concreto armardo,o sistema de fôrmas a ser estudado no presente trabalho será com chapas plastificadas, por ser o produto mais utilizado para dar formato e também pelo baixo peso, propiciando facilidade de movimentação.

As fôrmas de maderite plastificado estão presentes nos meios construtivos, em obras de pequeno, médio e grande porte, são de extrema relevância quando os projetos exigem agilidade na execução, curto prazo no cronograma de entrega e o projeto exige medidas especificas.

Durante o periódo de pesquisa empenhou-se na busca de informações para justificar o tema proposto, sempre com a intenção de aprender e entender o conceito de madeiras que constituem as fôrmas para concreto armado, com foco no pilar, partindo do ponto de aprendizado e chegando ao primeiro nível de entendimento sobre o assunto, o grupo encontrou alguns argumentos a favor e é com base nesses que está descrito este trabalho.

Para ressaltar as vantagens entre realizar a concretagem de uma obra com fôrmas de maderite plastificado, sentimos a nescessidade de realizar um experimento com moldes de medidas iguais, mas de textura diferentes, um de maderite comum e o outro de maderite plastificado. A pesquisa mostra que a utilização de fôrmas de maderite plastificado é mas prática por ter melhor aderência, demonstra melhor acabamento na peça concretada e maior restência no momento da desforma possibilitando a reutilização da fôrma para outras concretagens em peças iguas ou menores.

A pesquisa tem como foco mostrar a importância da escolha da fôrma, não só para a construção, para o empreendedor como para o meio ambiente,aonde essas fôrmas serão reutilizadas,fazendo assim uma construção sustentável.

No capitulo 2 apresenta-se desde o conceito da fôrma até a desforma e em geral o seus benefícios e a importância de uma escolha responsável para qualquer que seja o empreendimento.

2. CONCEITO

Segundo Paulo Assahi a fôrma é uma estrutura provisória usada para dar formato ao concreto fresco na forma desejada, dar a superfície a textura requerida e suportar o concreto fresco ate o mesmo conseguir resistência para o auto suporte.

”As fôrmas devem ter características de resistência para suportar o seu próprio peso, o peso do concreto, o peso do aço e ao tráfego de operários e equipamentos, devendo ser previstos em projeto.’’

(FAJERSZTAIN ,1992).

Figura 1 FÔRMA

O concreto é moldável. Por isso, é necessário projetar a montagem dos moldes - chamados de fôrmas. As fôrmas devem ser confeccionadas de maneira adequada, travadas, niveladas e escoradas, para que a estrutura de concreto tenha um bom desempenho evitando a ocorrência de deformações não previstas em projeto (só para se ter uma ideia, o peso do concreto é duas vezes e meia maior que o da água) .

(BANET, 2008).

2.1 IMPORTÂNCIA DA FÔRMA

Assim como todos os componentes de uma construção, a fôrma é um material de grande importância, visto que ela seja responsável por dar proteção ao concreto fresco na sua fase frágil, de cura, contra impactos e, principalmente, de limitar a perda de água por evaporação, fundamental para sua hidratação.

O desempenho da estrutura está diretamente ligado ao sistema de fôrmas. Servir de suporte para outros subsistemas, de instalações elétricas e hidráulicas.

A fôrma, no entanto, é o que inicia todo o processo e por isso, passa a ser referencia para os demais subsistemas que trabalham em prol das necessidades do empreendimento. O desempenho da fôrma exerce forte influência no custo e no prazo de um empreendimento, conforme pode-se ver na sequência.

Figura 2 (PARTICIPAÇÕES NO CUSTO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO)

2.2 INFLUÊNCIA DA FÔRMA NA QUALIDADE, CUSTO E NO PRAZO DE EXECUÇÃO DA ESTRUTURA.

Assim como qualquer outro ‘’produto’’ as fôrmas têm influência na qualidade e no prazo de um empreendimento.

Não por acaso a variável econômica é a que mais pesa na escolha. Porem muitas vezes a qualidade da fôrma faz com que se tenha um péssimo acabamento na peça, tendo então que fazer reparos, com isso se perde tempo e cresce o custo tanto da obra como da mão de obra que vai ser utilizada para que a peça fique com o acabamento desejado.

A fôrma tem um fator muito importante que é o seu potencial de gerar altos custos indiretos, tal o de correção da estrutura ou que induz custos adicionais a outros subsistemas pela falta de qualidade, originada pelo erro na escolha da fôrma.

Portanto, otimizar a fôrma deve significar otimizar a execução do empreendimento tendo-se como objetivo maior a qualidade da estrutura, condição fundamental para eliminação completa dos custos de desperdícios em todos os demais subsistemas.

(ASSAHI PAULO ;2010, p.05)

Segundo Francisco Pedro Oggi, consultor da empresa Empório do Pré-moldado - Muitas vezes um bom processo construtivo implica menor custo da estrutura porque haverá grande produtividade, redução de prazos e

qualidade assegurada.

A economia deve ser considerada inicialmente quando se estiver projetando a estrutura e continuar com o planejamento do sistema de fôrmas para a estrutura de concreto. Economia envolve muitos fatores, incluindo o custo dos materiais; o custo da mão-de-obra na fabricação, montagem e desmontagem das fôrmas, e o custo dos equipamentos requeridos para fabricação das fôrmas. Economia também inclui o número de reutilizações das fôrmas, a possibilidade de utilização e, o tipo de superfície final do concreto após as fôrmas

2.3 CRITÉRIOS DA ESCOLHA DA FÔRMA

O critério para escolha de um sistema de fôrmas depende do custo em função do prazo. Considerar quanto custa alugar as fôrmas durante o período da obra; verificar a disposição econômica da empresa de investir na aquisição em curto prazo, visando o aproveitamento em longo prazo; deve-se calcular quanto custa para fabricar fôrmas com outros tipos de material; a fôrma deve ter uma baixa aderência ao concreto a fim de facilitar os procedimentos de desforma, sem danificar a superfície do elemento de concreto.

A partir dos resultados obtidos deve-se escolher o material que será utilizado nessa execução.

2.4 MONTAGEM DAS FÔRMAS

A montagem inicia-se quando se interpreta o que está solicitada no projeto, pois ele indica a sequência de montagem e os metros a serem utilizados. Atendendo as necessidades do cliente.

1. Passo cortar as fôrmas no tamanho que solicita o projeto

2. Passar o desmoldante nas paredes das fôrmas

3. Montar as fôrmas em volta da estrutura metálica,tomando cuidado em colocar os espaçadores entre as armações e as paredes das fôrmas,afim de obter o alinhamento da estrutura dentro do concreto.

4. Alinhar as fôrmas nos eixos para evitar desmoronamento colocando-se os pilares no prumo.

5. Realizar a concretagem utilizando o vibrador de concreto, para evitar bolhas de ar na peça concretada.

6. Após o tempo estimado para a secagem do concreto, realizar a desforma.

7. Dependendo do tipo de peça, será necessário molhar de 3 a 4 vezes ao dia, durante o processo de secagem do concreto, para evitar trincas e rachaduras devido ao calor sol.

2.5 SISTEMA DE FÔRMAS

Com tantos detalhes e variáveis, como escolher o melhor sistema de fôrmas, ou melhor, como escolher o sistema de fôrmas mais ADEQUADO às necessidades da obra. Não existe regra, porém podemos descrever as variáveis que mais necessitam de atenção no momento da escolha do sistema de fôrmas:

 Projeto arquitetônico - Determina a geometria do produto final, influenciando diretamente o projeto estrutural e, consequentemente, todo o processo construtivo.

 Projeto estrutural - É o projeto que estabelece a geometria das peças a serem concretadas e, consequentemente, desqualifica materiais e sistemas que não se adaptam a essa exigência.

 Planejamento - Fornece, entre outras coisas, o ritmo de execução da estrutura, bem como a sequência dos trabalhos.

 Concreto - Dependendo do tipo de concreto a ser utilizado, as fôrmas deverão atender com mais ênfase a quesitos como estanqueidade, inexistência de reação química etc. Nunca é demais lembrar: uma concretagem bombeada exerce esforço maior sobre as fôrmas do que uma com grua. As fôrmas devem ser escolhidas para que seus materiais atendam às solicitações de cada processo. Vale o mesmo raciocínio com relação ao tipo de adensamento. As fôrmas respondem diferentemente às solicitações de um adensamento com vibradores de imersão em comparação a, por exemplo, vibradores de placa.

 Número de utilizações - Devemos, juntamente com o acabamento superficial esperado do concreto, escolher os materiais que permitem o número de reutilizações mais próximo da nossa necessidade. É anti-econômico buscarmos uma solução que permite 20 usos para uma obra de 4 pavimentos. O bom projeto de fôrmas não é aquele apenas fácil de montar, mas sim aquele fácil de DESMONTAR. É no momento da desforma que os painéis sofrem os maiores impactos, comprometendo sua vida útil.

 Movimentação - A decisão está ligada também aos equipamentos que a obra terá à disposição, e muitas vezes extrapola a execução da estrutura de concreto. Por exemplo, uma grua pode movimentar fôrmas, aço e concreto, e também blocos, argamassas, esquadrias, fachadas pré-fabricadas .

 Espaço no canteiro - Importante lembrar que a fôrma dividirá espaço com outros materiais, como: aço, blocos, argamassas etc. Por isto, esta decisão tem como principal suporte o Projeto de Canteiro, que leva em conta a disposição dos materiais em cada uma das etapas da obra.

 Perdas no processo - Algumas alternativas são mais duráveis ou exigem menos reformas do que outras. As perdas e reposições durante o processo devem também ser levadas em conta.

2.6 DESFORMA

A desforma é a primeira atividade pós concretagem uma etapa muito importante no processo de execução da estrutura, pois ela que irá determinar a vida útil das fôrmas. Recomenda-se, mínimo de 60 horas para início desta atividade, não se esquecendo da necessidade da continuidade do processo de cura do concreto, mantendo-o úmido pelo prazo estabelecido pela especificação pertinente e, também da proteção com madeira nos trechos vulneráveis ao choque mecânico.

É necessário respeitar o tempo de cura do concreto para que se possa fazer a desforra na peça.

2.7 TIPOS DE FÔRMAS USADOS NA CONTRUÇÃO CIVIL

 Fôrma Papelão

 Fôrma Madeirite plastificado (rosa,naval,comum)

 Fôrma Metálica (em aço carbono 1010 ou 1020)

 Fôrma mista

 Fôrma plástica

2.8 FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO

A fôrma de madeirite plastificado é muito utilizada nos processos construtivos devido ao seu bom acabamento no concreto no momento de sua desforma.

Chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtém-se um maior número de reaproveitamento. As chapas de compensado plastificado possuem características diferenciadas nas condições de umidade, é 100% a prova d’água.

Chapas de compensado

resinada ou plastificada, dimensões 1,10x2,20m ou 1,22x2,44m, e= 6,9,12,18,21 mm.

As chapas expostas nas extremidades são chamadas de capas e tem 1,5 mm de espessura, no caso de produzir uma madeirite de 14 mm teremos as seguintes camadas com suas respectivas espessura (mm) em ordem , capa (1,5), miolo molhado (2,0), miolo seco (3,0), miolo molhado (2,0), miolo seco (3,0), miolo molhado (2,0) e capa (1,5), coloca-se junta com a capa um papel marrom com cola preta que será prensado na máquina a vapor e resfriado dando proteção contra a umidade ( por isso o nome plastificado ) e dando acabamento aparente no concreto ou em outro material, enfim esse capa

Principais vantagens e desvantagens no molde maderite plastificada:

Vantagens Desvantagens

Principais vantagens e desvantagens no molde de maderite rosa ou comum:

Vantagens Desvantagens

2.9 REUTILIZAÇÕES DA FÔRMA DE MADEIRITE PLASTIFICADO

Para reaproveitar melhor uma chapa de madeirite seja ela cola branca , cola fenólica ou o madeirite plastificado : O corte da chapa deve ser feita serra apropriada , de preferência antes da serra um riscador (uma pequena serra) , muito importante que serra esteja bem afiada , todos esses cuidados para não haver nenhum rompimento nas beiradas das chapas.

As Chapas depois de cortadas devem ter o topo selado, pode ser usada uma tinta recuperadora, ou tinta de borracha clorada ou outra tinta que esteja disponível, isso para que a chapa não tenha nenhuma infiltração, e com o passar do tempo não venha abrir a chapa. Outro item indispensável é passar um desmoldante em toda chapa toda vez que vir a ser usada e o cuidado do profissional com ferramenta apropriada na hora da desmontagem da fôrma de concreto.

O madeirite plastificado medida padrão 2,44 x 1,22 , como pode-se observar as fôrmas plastificadas existem em varias cores , marrom , vermelho , azul e outras , isso é o padrão que os fabricantes usam para identificar seu produto .Todos os madeirites plastificados são cola fenólica o que varia é a gramatura da película externa chamada de tergofilme , a espessura e qualidade desta implica em quanta vezes a chapa pode ser reaproveitada , por isso é importante o cliente saber através do engenheiro da obra quantas vezes é preciso reaproveitar as fôrmas para que se faça um compra com o dimensionamento certo e uma boa economia nos custos da construção.

2.10 DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INERTES DE OBRAS CIVIS

A empresa Marim gerenciadora de resíduos, dentre os quais destaco sobras de maderite plastificado provenientes do uso em obras civis, detentora dos certificados ISO 9001,14001 e OHSAS 18001, presta serviços de gerenciamento de resíduos para as empresas e comprova a destinação correta das sobras de madeira através de certificados. O programa utilizado pela empresa para o gerenciamento é denominado como: PGRCC (Programa de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil)

Relação das classes de resíduos de construção civil:

 CLASSE A: - Entulho de alvenaria e concreto, pedras, resto de argamassa, solo escavado e telhas.

 CLASSE B: - Aço ,alumínio, esquadrias, ferro, latas, madeira fôrma de papel embalagens, papel documentos, perfis metálicos.

 CLASSE C: - Estopa, isopor, lixas, mantas asfáltica, sacos de cimento, papel e tintas e sobras de material de pintura.

2.11 SEGURANÇA NO TRABALHO

Podemos dizer que não se trata de custo, mas de um investimento para a não ocorrência de acidentes que geram custos e ter proporções muito grandes. O orçamento deve refletir a preocupação das obras e considerar custos para:

• Equipamentos de proteção individual (EPI) - NR 06; bandeja de proteção fixa; bandejas de proteção móveis; sinalização de modo geral; fitas, cordas, cabos, telas e demais dispositivos de segurança coletiva; uso do cinto de segurança.

Visando a prevenção de acidentes em obras de construção civil, especificamente nos trabalhos com fôrmas de madeirite plastificado, quando estes exigirem ser montados em altura superior 1.80 m, os trabalhos devem seguir as recomendações das normas regulamentadoras:

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;

NR 35 - Trabalho em Altura.

No capitulo seguinte apresenta-se a aplicação da fôrma de madeirite plastificada em sapatas,pilares e vigas e o passo a passo da montagem.

E no final irá ser anexado o projeto do pilar que foi apresentado e suas medidas.

3. FÔRMAS APLICADASEM SAPATAS, PILARES E VIGAS.

3.1 MONTAGEM DE FÔRMAS DE SAPATAS

Segundo professora Mércia Bottura de Barros, da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), fundações rasas como as sapatas se caracterizam quando a camada de suporte está a até 2 m de profundidade da superfície.

O contato entre o projetista de fundações e de estruturas, ainda na fase de projeto, é outro fator propulsor de racionalização. Estima-se que um projeto otimizado, que considere a interação solo-estrutura, possa levar à redução de até 50% do custo das fundações. Porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir de cinco a dez vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso, alerta a professora Mércia Bottura de Barros, lembrando a importância da compatibilização de projetos na busca pela melhor soluça para a distribuição dos esforços.

Figura 3 - Sapatas

3.2 MONTAGEM DAS FÔRMAS DE PILARES

Fixar dois pontaletes-guia bitolados nas extremidades de um mesmo lado do gastalho, aprumando-os e travando-os com sarrafos nas duas direções do pilar.

Figura 4 - Pilar

Deve-se marcar nos pontaletes-guia o nível a que deve chegar a extremidade superior de cada painel do pilar, para conferência durante o processo de montagem.

Passar desmoldante nas faces internas da fôrma e posicione os painéis nos pontaletes-guia. Coloque os demais montantes verticais terminando a montagem de uma das faces da fôrma. Monte os painéis menores (de fundo),

Figura 5 – Pilar

pregando-os na primeira lateral de fôrma já montada. Quando o projeto prevê a utilização de painéis únicos, em que, para cada face da fôrma, a estruturação e a folha compensada formam uma peça única, a montagem se dá com o simples posicionamento do painel sobre o gastalho, e o prumo será feito após a montagem completa da fôrma.

Posicione a armação, não esquecendo os espaçadores. Coloque as travas e distanciadores, que impedirão o espaçamento do pilar. Os distanciadores também têm a função de proteger e guiar a passagem dos travamentos da fôrma. Após a montagem dos distanciadores, fecha-se a última face da fôrma, travando todas as laterais.

Figura 6 - Pilar

O travamento pode ser feito com tensores e castanhas ou porcas e barras de ancoragem. Esta última opção é mais prática e segura e possui a vantagem de ter regulagem fina para ajuste. Nas bordas da fôrma, podemos utilizar sargentos de aço CA 50 com diâmetros a partir de 10 mm, de acordo com a largura do pilar, encunhados por pares de cunhas de madeira. Porém, aqui,

também é mais interessante a utilização dos próprios sanduíches de madeira, necessários à estruturação do painel, travados com barras e porcas de ancoragem. Tais detalhes devem ser previstos no projeto de fôrmas.

Figura 7- Pilar

Figura 8- Pilar

Após o fechamento da fôrma, procede-se ao ajuste do escoramento do conjunto. As faces montadas devem ser niveladas, verificando-se com o prumo dos painéis em todas as faces, com um simples prumo de face. Se necessário, ajustamos as escoras (metálicas ou de madeira), levando o conjunto para a posição correta.

Os principais pontos a serem conferidos quando a montagem do pilar está pronta, são:

Verificar se o desmoldante foi aplicado nas fôrma, o posicionamento das travas e dos espaçadores e se o espaçamento entre tensores ou barras de ancoragem atendem ao projeto.Conferir o alinhamento das fôrmas dos pilares utilizando um prumo de face e a altura do topo de cada painel.

Verificar o travamento dos painéis, conferindo a imobilidade do conjunto escoras, barras de ancoragens (ou tensores, ou sargentos) e gastalhos.

Analisar os encaixes da estrutura e vedação dos painéis e vigas para que não haja folgas.

3.4 FÔRMAS DE VIGAS:

Após a montagem das fôrmas de pilares, devemos proceder à inspeção de qualidade e controle dimensional, e, posteriormente, executar a montagem das fôrmas de vigas.

O encaixe dos fundos de vigas entre os pilares deve ser preciso e perfeito. Ajustadas as imperfeições, posicionam-se todos os garfos (escoras ou torres metálicas), tomando o cuidado com espaçamento, prumo e alinhamento entre eles.

Liberação dos serviços após a execução da montagem das fôrmas, antes de liberarmos a frente de serviço para as etapas seguintes, é importante procedermos a uma inspeção final, checando alguns tópicos desta fase do trabalho e, com isso, garantir a qualidade do produto. Esta checagem pode ser feita pelo engenheiro, mestre ou mesmo pelo encarregado de carpintaria.

Figura 9 - Viga

ANEXOS

Fotos da visita realizada na obra do edifício Vilage Enseada II.

Fonte:Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Fonte: Obra do edifício Vilage Enseada II, Rua Argentina, Jardim Vitória, Guarujá- SP

Projeto do desenho técnico desenvolvido pelo grupo.

O projeto detalha duas medidas de um mesmo desenho, a saber:

Folha 01: 03 vistas, sendo planta, elevação e vista lateral esquerda, todos desenhados na escala 1:2, usando lapiseira 0.5;

Folha 02: Planta, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5;

Folha 03: Elevação, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5;

Folha 04: Vista lateral esquerda, desenhada na escala 1:1, utilizando lapiseira 0.5.

CÁLCULOS DOS MOLDES DE CONCRETO:

O cálculo para saber o volume de concreto a ser usado:

x2 . h = m³

Ou seja:

0,432 . 16,00 = 2,958 m3

Com este cálculo pode-se chegar ao volume de concreto necessário para completar os moldes utilizados na experiência realizada pelo grupo.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CONCRETO UTILIZADO:

Materiais Utilizados:

Areia de cava;

Cimento tipo II;

Água;

Desmoldante.

Todas os materiais foram misturados (com exceção do desmoldante) que foi aplicado nas paredes das fôrmas alguns minutos antes), até forma uma substância homogênea.

TEMPO DE CURA MOLDE DE MADERITE PLASTIFICADO:

O concreto na forma de maderite plastificado foi concretado no dia 22/052013, ás 10h e 50min e foi desformado no dia 25/05/2013, ás 10h e 51 min. totalizando 72h e 01min.

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