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Força das marés

Seminário: Força das marés. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  Seminário  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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A energia maremotriz é uma forma de produção de energia proveniente da movimentação das águas dos oceanos, por meio da utilização da energia contida no movimento de massas de água devido às marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés; e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.

O sistema de maremotriz é aquele que aproveita o movimento regular de fluxo do nível do mar (elevação e abaixamento). Trata-se de uma obra complexa de Engenharia hidráulica. Funciona de forma semelhante a uma hidrelétrica: uma barragem é construída, formando-se um reservatório junto ao mar; quando a maré enche, a água entra e fica armazenada no reservatório, e, quando baixa, a água sai, movimentando uma turbina diretamente ligada a um sistema de conversão, gerando assim eletricidade. Na maré baixa, o reservatório é esvaziado e a água que sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo a energia elétrica. Este tipo de fonte é também usado no Japão, na França e na Inglaterra. A primeira usina maremotriz construída no mundo para geração de eletricidade foi a de La Rance, em 1963.

Para a implementação desse sistema, é necessária uma situação geográfica favorável e uma amplitude de maré relativamente grande, que varia de local para local. O Brasil apresenta condições favoráveis à implementação desse sistema em locais como o litoral maranhense, em que a amplitude dos níveis das marés chega a oito metros. Os estados do Pará e do Amapá também apresentam condições favoráveis. Apesar disso ainda não há nenhuma usina maremotriz no Brasil.

A utilização deste tipo de energia poderá ser uma opção para um futuro bem próximo, porém devem ser levados em conta, neste tipo de empreendimento, os possíveis impactos ambientais associados à construção das usinas, além da necessidade de análise econômica da viabilidade do sistema.

Para a construção e investimento neste tipo de energia são avaliados os pros e contra da sua utilização sendo destacadas algumas vantagens da energia das Ondas e Marés como a constância e previsibilidade das ocorrências das marés; o fato das marés serem uma fonte inesgotável de energia; ser uma fonte de energia não poluente, entre outras. As desvantagens tem o investimento com um custo alto; tem que haver um sistema que mantenha os desníveis de água nas barragens; as condições geomorfológicas tem que ser consideradas inclusive os desnível entre mares bastante elevado (cerca de 5,5m); os impactos ambientais acarretados pela construção das barragens; a irregularidade da amplitude de onda, fase e direção e eventos de condições meterologicas extremas podem dificultar o aproveitamento deste tipo de energia.

No Brasil, a potência do litoral maranhense, cujas amplitudes de marés atingem até oito metros - as maiores do país - tornam as condições favoráveis para a instalação do projeto. De acordo com o especialista Thiago Filho, da Universidade Federal de Itajubá (MG), o Projeto do Bacanga é um estudo piloto, que ainda não tem capacidade para tornar o Maranhão autônomo em abastecimento, mas faz parte de uma estratégia nacional de fontes alternativas de geração de energia limpa. Além do Maranhão, segundo o Ministério do Meio Ambiente, também apresentam condições favoráveis

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