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Fundamentacao Teorica Layout Producao

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Por:   •  9/3/2015  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  783 Visualizações

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1. Layout

Uma das funções atribuídas à administração da produção é definir qual o arranjo físico que será utilizado na linha de produção da empresa. A definição do layout deve ser planejada, assim como todos os outros aspectos inerentes a produção. Nela estão presentes algumas das características mais evidentes de uma operação produtiva. O quadro abaixo mostra o conceito de arranjo físico por diferentes autores:

Autor Conceito

Slakc et al. (2002) Uma operação produtiva com a preocupação com a localização física dos recursos de transformação.

Stevenson (2001) É a configuração de departamentos de centros de trabalho e de instalações e equipamentos, com ênfase especial na movimentação otimizada, através do sistema, dos elementos aos quais se aplica o trabalho.

Moreira (1998) Planejar o arranjo físico significa tomar decisões sobre a forma de como serão dispostos os centros de trabalhos que aí devem permanecer.

Gaither e Frazier (2001) Definir o arranjo físico significa planejar a localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de materiais e de pessoas que circulam o prédio.

Gurgel (2003) A arte e a ciência de se converter os elementos complexos e inter-relacionados da organização da manufatura e facilidades físicas em uma estrutura capaz de atingir os objetivos da empresa pela otimização entre a geração de custos e a geração de lucros.

Fonte: Peinado e Graeml (2007). Adaptado pelos autores.

Dentre suas atribuições, podemos destacar: a maneira segundo a qual os recursos fluem através da operação, a disposição física de equipamentos e pessoas, o espaço destinado a movimentação de material e também sua armazenagem.

Apesar de ser muito comum encontrar fábricas sem layouts planejados, onde o dono ou gerente apenas distribuiu os equipamentos e operações de acordo com o que pensava, fábricas e empresas que planejam o layout têm ganhos significativos de produtividade, pois há vários tipos de layouts que se adéquam as mais diferentes necessidades organizacionais.

Para Krajewski, Ritzman e Malhorta (2009, p.259):

“Os layouts afetam não apenas o fluxo de trabalho entre os processos em uma instalação, mais também os processos em outros lugares de uma cadeia de valor. Desse modo, as decisões de layout de processo devem ser tomadas considerando-se seus efeitos sobre toda cadeia de valor.”

O layout deve ser elaborado com o intuito de que clientes, trabalhadores e equipamentos atuem de maneira mais eficaz. Moreira (2004) cita três consequências que ocorrem com a mudança do arranjo físico: capacidade de instalação e produtividade afetadas, gastos excessivos de dinheiro e ajustes técnicos que deverão ser resolvidos após a implantação.

A quantidade de tipos de layouts varia de acordo com os autores. Moreira (2004) divide os divide em três tipos: arranjo físico por produto, processo e posição fixa. Já Petinado e Graeml (2007) consideram cinco formas de organizar o arranjo físico produtivo: arranjo por produto ou por linha, arranjo por processo ou funcional, arranjo celular, arranjo por posição fixa e arranjo misto.

Para os fins desse estudo adotaremos a sugestão de Slack et all (2002) que é a mesma sugerida por Petinado e Graeml (2007), por apresentar maior variedade de layouts.

1.1. Arranjo físico posicional

Também conhecido como arranjo físico de posição fixa, nesse tipo de arranjo os recursos transformados não se movem entre si. Os autores apontam como razão para isso pode ser que o produto seja muito grande para ser movido, ou que o produto seja muito delicado. Esse é o caso da construção naval ou uma cirurgia de coração, por exemplo.

Esse tipo de arranjo é utilizado principalmente em projetos, e conforme afirmam Martins e Laugeni (2006), ele possui alto valor agregado e baixa produção em termos de quantidade.

Fonte: Adaptado de Groover (1987, pg.29).

1.2. Arranjo físico por processo

Neste tipo de arranjo os processos são localizados juntos conforme sua similaridade. Slack et all (2002, p.204) complementa: “isso significa que, quando produtos, informações ou clientes fluírem pela operação, eles percorrerão um roteiro de processo a processo, de acordo com suas necessidades”. Portanto, concluem Martins e Laugeni (1998) , é o material que se desloca buscando os diferentes processos.

Moreira (2004) destaca as seguintes características: a adaptação à produção de uma linha variada de produtos ou à prestação de diversos serviços; cada produto passa pelos centros de trabalho necessário.....

Esse layout permite uma flexibilização maior, sendo ideal para empresas que utilizam a linha para produzir vários produtos.

1.3. Arranjo físico celular

O arranjo celular não deixa de ser um arranjo misto também, visto que o layout celular é considerado um layout híbrido. Arruda (1994 apud Greene e Sadowski, 1984)

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