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Fundamentos Administrativos

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Por:   •  31/10/2014  •  4.399 Palavras (18 Páginas)  •  290 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho veremos como foi à evolução da Teoria da Administração. Vamos esclarecer como cada um dos clássicos da sociologia explica a nova realidade de um mundo em que há novas forças sociais e novas classes.

No decorrer deste trabalho vou demostrar como as obras de grandes pensadores contribuíram para a formação de condutas e compreensão da própria existência humana.

A atividade trás ainda uma proposta interessante de pesquisa através de uma entrevista onde a intenção e aprofundar os conhecimentos relacionados a profissão do administrador. Será uma entrevista com um administrador e um trabalhador onde estes vão nos informar suas opiniões sobre questões do tipo como é o dia-a-dia na empresa que trabalham, como deve agir um bom administrador, o que motivas as pessoas, como elas devem ser tratadas. Esta é sem dúvida o tipo de atividade que contribui bastante para o aperfeiçoamento de todo acadêmico, além de possibilitar o crescimento pessoal e profissional.•.

2 REFERENCIAL TEÔRICO

2.1 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO – HABILIDADES DO ADMINISTRADOR

O administrador possui três habilidades a Técnica, Humana e Conceitual, a habilidade humana, consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para realização de tarefas específicas. Esta habilidade é obtida através da instrução e ou experiência. A Habilidade Humana refere-se aos esforços, e consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas, compreender. Suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. A Habilidade Conceitual, requer de o administrador saber direcionar a missão do negócio, a visão de futuro, os valores essenciais de sua empresa através de ideias globais, conceitos, valores e princípios que permitem saber onde se quer chegar, consiste em compreender a complexidade da organização global e o ajustamento do comportamento das pessoas dentro da organização. Esta habilidade permite que o administrador se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo.

2.1.1 TEORIAS DO TRABALHO

ÉMILE DURKHEIM

Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica).

MAX WEBER

Weber desenvolve o tipo ideal de "espírito do capitalismo", entendido como uma individualidade histórica. Tomando como exemplo máximo colhidas de escritos de Benjamin Franklin, tais como "tempo é dinheiro" ou "dinheiro gera mais dinheiro" ou ainda "o bom pagador é dono da bolsa alheia", Weber mostra que o espírito do capitalismo não é caracterizado pela busca desenfreada do prazer e pela busca do dinheiro por si mesmo. O espírito do capitalismo deve ser entendido como uma ética de vida, uma orientação na qual o indivíduo vê a dedicação ao trabalho e a busca metódica da riqueza como um dever moral. Weber acentua claramente que o 'espírito' do capitalismo não deve ser confundido com a 'forma' do capitalismo. Por forma, Weber entende o capitalismo enquanto sistema econômico, cujo centro é representado pela empresa capitalista, reunião de meios de produção, trabalho organizado e gestão racional. Ele esclarece que as variáveis tratadas no seu livro têm a ver com a moral protestante e a dimensão atitudinal (habitus) que serve de base ao sistema. O espírito do capitalismo só pôde triunfar ao vencer as formas tradicionalistas de comportamento econômico.

KARL MARX

Karl Marx compreende o trabalho como atividade fundante da humanidade. E o trabalho, sendo a centralidade da atividade humana, se desenvolve socialmente, sendo o homem um ser social. Sendo os homens seres sociais, a História, isto é, suas relações de produção e suas relações sociais fundam todo processo de formação da humanidade. Esta compreensão e concepção do homem são radicalmente revolucionárias em todos os sentidos, pois é a partir dela que Marx irá identificar a alienação do trabalho como a alienação fundante das demais. E com esta base filosófica é que Marx compreende todas as demais ciências, tendo sua compreensão do real influenciado cada dia mais a ciência por sua consistência.

A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical das sociedades capitalistas. Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si. Marx, aliás, se posiciona contra qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade, porque essas dimensões são abstrações mentais (categorias analíticas) que, no plano concreto, real, integram uma mesma totalidade complexa.

ANOMIA (DURKHEIM)

A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.

A Modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornecem novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva," participando inconscientemente dos processos coletivo-sociais: perda quase total da atuação consciente e da identidade.

Este termo foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente." Em seu famoso estudo sobre o suicídio, Durkheim mostra que os fatores sociais - especialmente da sociedade moderna - exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.

Segundo Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais. Para ele, ocorre quando o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera conduta desviante. O seu pensamento popularizou-se em 1949 graças ao

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