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Fundamentos Historicos E Metodologico Serviço Social

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Por:   •  19/5/2014  •  3.872 Palavras (16 Páginas)  •  2.834 Visualizações

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Centro de Educação Anhanguera – Uniderp

Polo Ivinhema

Faculdade de Serviço Social

Trabalho da disciplina Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Teoria do Serviço Social

Tutor Presencial: Hellen Oliveira

Profa. Maria Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Equipe:

Lessandra Elza dos Santos Peixoto RA: 433619 Angélica Pereira da Silva RA:411556 Regina Hernandes do Nascimento RA: 8113715493 Josilene Marques Lopes RA: 436898

Ivinhema

Março - 2014

Teoria do serviço social

Introdução:

O presente relatório é uma síntese da observação e reflexão sobre as influências dos pressupostos filosóficos na História do Serviço Social, e reflete sobre a importância do Movimento de Reconceituação iniciado nos anos 1960 e entendimentos da relevância do Movimento de Reconceituação do Serviço Social, referente à necessidade de um movimento de reconceituação para a profissão do Assistente Social e também a importância dos dois Seminários, a relações entre os dois encontros e as consequências destes momentos para o Serviço Social no Brasil.

Analisaremos também a influência das correntes filosóficas no Serviço Social: Positivismo, Fenomenologia e Dialética.

Diante dessa nova perspectiva de modernização e teorização, mostraremos o caminho trilhado pelo Serviço Social para chegar até a profissão respeitada e multiprofissional que existe hoje.

A Necessidade do Movimento de Reconceituação do Serviço Social no Brasil

Para conquistar o direito de renovação e o fim da forma tradicional assistencialista em que os profissionais eram obrigados a atuarem, o Serviço Social que como algumas outras categorias, se uniram formando grupos entre si, com objetivo de mudarem o rumo de sua história. O Serviço Social tem em sua formação, na sociedade capitalista monopolista, mediante as necessidades da divisão sócio-técnico do trabalho, marcado por um conjunto de variáveis que vão desde a alienação, a contradição ao antagonismo.

Neste contexto, no Brasil, o Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma prática de cunho humanitária, através da legitimação do Estado e da proteção da Igreja, a partir da década de 1940. Diversos acontecimentos históricos marcaram a profissão até hoje, no entanto, nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo.

Diante dessa realidade o conservadorismo profissional pode ser identificado na prática profissional desta época, onde ação profissional consistia na forma de intervir na vida dos trabalhadores, ainda que sua base fosse à atividade assistencial; porém seus efeitos eram essencialmente políticos através do enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mutua colaboração entre capital e trabalho.

A igreja Católica teve grande influência no Serviço Social, tinha domínio sobre a caridade praticando assim o assistencialismo, destinado à classe trabalhadora e agindo de comum acordo com a burguesia. Essa prática assistencialista como eram tratadas as pessoas e a não perspectiva de uma vida digna, que abrangesse de fato todos de maneira uniforme, fez com que o assistente social contrários à prática tradicional da profissão começassem a questionar o trabalho social meramente assistencialista. Foi no início da década de 60, que vários encontros foram realizados Por assistentes sociais contrários as formas de atuação que a eles eram impostas. Dois blocos foram formados; reformistas democratas (propunham projetos desenvolvimentista) e os radicais democratas ( propunham uma ruptura radical com o conservadorismo profissional ). Esses movimentos também toma força nos países Latino Americano ( Chile, Argentina, Peru e Uruguai ) .

“O Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina constitui-se numa expressão de ruptura com Serviço Social tradicional e conservador; e na possibilidade de uma nova identidade profissional com ações voltadas às demandas da classe trabalhadora.” (Faleiros, 1981;p.133).

Durante a Ditadura Militar no Brasil e em outros países da América Latina, o movimento teve suas ações limitadas, e o Serviço Social nessa época teve somente a função de amenizar os impactos causados com a exploração do capitalismo e pela concentração de renda das classes burguesas, fazendo com que os trabalhadores se conformassem e, não se rebelassem na tentativa de mudar todo aquele contexto. E por outro lado, o governo ditador se impunha com autoritarismo massacrando qualquer tipo de reivindicação. Foi nesse período que surgiu a necessidade de Reconceituação do Serviço Social, motivado pelas pressões sociais, desigualdades de classes e das questões sociais. Assistentes sociais passam a investigar na organização da categoria profissional como na formação acadêmica, durante esse período alguns seminários são realizados para tratar da teorização de serviço Social. Os documentos realizados foram em Aráxa (19 a 26 de março de 1967) – Teorização do Serviço Social; em Teresópolis (10 a 17 de janeiro de 1970) – Metodologia do Serviço Social; Sumaré e Alto da Boa Vista (20 a 24 de novembro de 1978) – Cientificidade do Serviço Social. Os documentos utilizados nestas discussões são considerados como marco histórico na profissão. O movimento de Reconceituação foi um marco decisivo para a ruptura com o conservadorismo tradicional do Serviço Social, fortalecendo a categoria levando os profissionais a lutarem pela conscientização política-social e a valorização da profissão. Várias transformações

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