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GESTÃO Na ética

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Por:   •  17/12/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.789 Palavras (12 Páginas)  •  171 Visualizações

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Sumário

1.0-INTRODUÇÃO 3

1.1-ÉTICA PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO 4

1.2-Sinopse 7

1.3-Analise envolvendo ética profissional em administração 8

1.4-CONCLUSÃO 10

1.5-Bibliogafia 11

1.0-INTRODUÇÃO

O filme “Amor sem escalas”, EUA, 2009, estrelado por George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Jason Bateman, dirigido por Jason Reitman tem como plano de fundo a crise econômica vivida pela humanidade em 2009 que afetou empresas e organismos econômicos nos EUA que buscaram adequação com a maior brevidade possível, a fim de reencontrar o equilíbrio de suas finanças.

Nesse contexto, empresas americanas optaram pela demissão de funcionários, geralmente os mais antigos. Esse trabalho é executado pelo personagem interpretado por Clooney, que viaja para diversas cidades americanas representando uma empresa que é contratada por outras a fim de executar a dura tarefa de comunicar aos seus funcionários que os mesmos já não possuem o perfil desejado pelo cargo que ocupam e que, mesmo com toda a raiva, frustração e peso emocional inerente à situação, Clooney sempre tenta reverter à situação de forma a mostrar que esta é uma oportunidade que se abre, sem necessariamente estabelecer com elas qualquer tipo de empatia.

Com o avanço da tecnologia e com a necessidade de contenção de custos e otimização dos processos, a forma de locomoção utilizada é repensada. As demissões passam a ser feitas por meio de teleconferência. Esse fato aumenta ainda mais o distanciamento na relação entre trabalhador e empresa.

A elaboração desse trabalho é de extrema importância para a humanidade, apresentando maior destaque para os administradores e Recursos Humanos, que tem a responsabilidade de tomar decisões que venham impactar a vida do individuo.

O consenso sobre a importância das pessoas dentro de uma organização esta cada vez mais evidente nos dias de hoje, a maioria das organizações bem sucedidas, se não todas, centram em esforços na retenção e aprimoramento de talentos dentro da empresa. O funcionário deixou de ser visto apenas como mão de obra, alguém que vai a empresa prestar serviço técnico por um pagamento e vai embora, e passou a ser considerado como elemento estratégico, fundamental para o sucesso da organização.

É neste contexto que este trabalho se insere, buscando expor algumas pratica observadas no filme “Amor sem escalas”.

1.1-ÉTICA PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

Nos dias em que vivemos não existem mais tantas pessoas crédulas pelos princípios ético-morais, pelas circunstâncias que levam os homens nas condições da sociedade contemporânea. A generalização, porém, parece absurda. Porque faz da venalidade uma linha congênita dos homens. A razão disso, entre outras, se deve a fatores que demonstram o quanto os agentes sociais ficam expostos a ações sem idoneidade, ou mesmo de mecanismos sociais e econômicos que seduzem à corrupção.

Isto vem demonstrando o quanto nossas instituições públicas e privadas, bem como empresas de variadas espécies, são colocadas diante do crivo da avaliação por membros externos e internos, no que remete à aceitação ou aos desvios das normas consideradas como padrões sociais de condutas morais e éticas de fato, em contextos de competições aguçados pela falta de empregos, pela ganância do lucro imediato, pela questão do poder econômico, e pelas condições “sufocantes” da economia e da necessidade de negociar com agentes que nem sempre se pautam pelas exigências éticas, enfim, podemos dizer que em várias situações a consciência dos administradores pode ser sempre colocada à prova.

O cerne da discussão ética empresarial tem tomado ênfase e se espalhado nos currículos das faculdades de administração no Brasil e no mundo, pois, como vem demonstrando os estudiosos do assunto (MOREIRA, 2002; NASH, 1993; SROUR, 2000; SINGER, 1998; SÁNCHES,1998), as práticas empresariais passaram a ser vistas de forma mais questionável, bem como as práticas e decisões de administradores que se escondem por trás das empresas.

Esas práticas podem ser assim enumeradas, para título de exemplificação: subornos para dirigir licitações públicas; desvios de somas altas do erário público; sonegação fiscal; espionagem industrial e econômica; falsificação de medicamentos, de alimentos, roupas; “doações” para financiar campanhas políticas a candidatos que ofereçam alguma contrapartida a empresários; exploração do trabalho infantil ou assalariado; falta de incorporação da qualidade real nos produtos apresentados à população; não apresentar ou ocultar informações que dizem respeito à saúde pública da sociedade e danos ambientais causados, segundo Srour (2000, p.24) apontam apenas para um dos problemas comuns da administração empresarial, ao qual tem sido vista pelas lentes da sociedade de forma mais moralista, levando inclusive empresas a fecharem suas portas por causa de danos surtidos no âmbito da opinião pública.

Tais problemas podem ser vistos como partes de exigências que se tem feito por agências de controles sociais, tais como a mídia, e pela necessidade de que os negócios feitos pelas iniciativas de administradores visam uma postura ética mais exigente em função da necessidade de transparência na tomada de decisões, e da qualidade dos produtos, dentro do contexto de um mercado mais exigente. Mas não é só isto, é preciso entender o “jogo do poder” e das relações morais que se ocultam, muitas vezes, para que se possam dar margens a mecanismos funcionais que mantenham as empresas sobrevivendo num mundo competitivo. É como se propalasse uma lei do mais forte num mundo dos negócios em que, para não cairmos na tentação de sermos ingênuos, as condutas morais por si só não bastam para justificar a complexidade da competição no mercado. Para aqueles administradores que ainda se pautam por ações idôneas, os discursos dirigidos podem se pautar na ética, mas as práticas mostram que os praticantes de algumas dessas ações sentem-se justificados pela moral do oportunismo, de caráter egoísta e parasitário, Mas, é indispensável ressaltá-lo, tais agentes não assumem publicamente os atos que praticam nem se vangloriam deles.

Como diz Nash (1993, p.5), o administrador moderno, junto com a empresa moderna, devem cultivar valores mais “altruístas” no sentido de atualizar valores que preservem

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