Gestao De Trabalho

Trabalho de Gestão

Componentes: Débora Souza Rodrigues de Paula

Larissa Pedrosa Batista

Lavínia Guimarães Carvalho

Leiene Aparecida Quites de Oliveira

Turma: N1MIN3-109

Professor: Sebastião Nepomuceno

Ouro Preto, Junho de 2009

A Crise do Final do Século XX

Nos EUA, antes da divulgação do Taylorismo, a produção se organizava em regime de contrato, em que o produto final seria dividido em partes e cada parte entregue a um contratante. Os próprios contratantes faziam a supervisão entre os trabalhadores e a direção da fábrica.

Apesar dos bons resultados no final do século XIX, foi necessário ao capitalismo organizar novas formas de gerir o trabalho porque o mesmo entrava na Segunda Revolução Industrial, e levava a uma concentração técnica e financeira, necessitando desenvolver novas formas de gestão de trabalho.

O surgimento de trustes e cartéis se impôs como instância reguladora dos preços de mercados.

A concentração de mercadorias permitiu a produção em série e a alta dos lucros, para isto foram introduzidos nas fábricas novos instrumentos de trabalho e a redefinição do mesmo para atender à velocidade do novo ritmo de produção. Daí se via a necessidade de se desenvolver a “Administração Científica”.

As novas formas de gestão que estavam em uso visavam rebaixar os salários e desqualificar as profissões.

A extração da “mais-valia” seria muito mais elevada, por isso a reação operária foi muito intensa, com a presença dos sindicatos fortes, que detinham o controle do recrutamento e a formação de novos operários sem nenhum critério exigido pela produção em série, que devido à imigração constante tinha mão-de-obra desqualificada e barata.

O Taylorismo, porém, não permitia os sindicatos, mas incorporava propostas de gestão da subjetividade, as quais, durante muito tempo, permaneceram inexploradas.

Ideário Taylorista e Subjetividade

O Taylorismo foi o método científico de treinamento para o recrutamento ou aperfeiçoamento do corpo de operários para atender às novas exigências do mercado de trabalho. Seria um fornecedor de economia de gastos e aumento de produtividade, através do estudo de melhores condições de economia e de tempo que permite benefícios mútuos para operários e patrões: maiores salários; maior produtividade.

Para Taylor, deveria haver uma cooperação em eficiência e aperfeiçoamento de pessoal. Dessa forma, Taylor esboça um ensaio de modelização do inconsciente, ou seja, penetrar na subjetividade de trabalhador para reconstruir a sua percepção segundo os interesses do capital.

A cooperação aumenta o grau de eficiência, que permite maiores lucros e salários, portanto, maior consumo e mercado. O discurso da cooperação mútua permitira a apropriação do saber operário de outra maneira. Os métodos e processos mais eficientes receberão prêmios e recompensas e dessa forma, a administração científica pretende continuar dando ênfase ao processo de modelização

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