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Grupos Coesos

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Por:   •  5/5/2014  •  2.475 Palavras (10 Páginas)  •  595 Visualizações

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Índice

Introdução_________________________________________________ 01

10.1______________________________________________________ 01

10.1.1_____________________________________________________02,03

10.1.2_____________________________________________________04,05

10.2______________________________________________________ 06

10.2.1_____________________________________________________06

10.2.2_____________________________________________________07,08

10.2.3____________________________________________________ 09

Conclusão_________________________________________________10

Uma criança que toma os pais como seu modelo, e deseja ser como eles quando crescer. Com isso, adota para sua referência uma categoria social, por exemplo, a profissão do pai, e mais tarde, quando adulta, um grupo mais específico, como clube esportivo, corporação militar, seita religiosa, universidade e outros mais. Em qualquer um desses casos, identificam-se com seus participantes mais característicos, tentando “ser como supõe que eles sejam”, o que pode facilitar sua aceitação pelos membros da associação à qual pretende pertencer.

É importante notar que a pessoa não busca alcançar seus objetivos pessoais em qualquer grupo, mas apenas dentro de um elenco em sintonia com sua subcultura.

10.1 – Processo de escolha e admissão em grupos formais e informais.

Identificando-se com os membros de um grupo tomado como referência, é natural que o indivíduo se esforce para ingressar em clube, associação,grupo, empresa ou escola, que goze de prestígio na sociedade e, por isso, tenha a imagem de exclusivo e fechado. Existe ainda o componente racional que o leva a procurar avaliar se o agrupamento pretendido irá facilitar que suas metas particulares sejam atingidas, como segurança de emprego, salário, bons relacionamentos, prestígio e possibilidade de realização profissional.

Caso seja admitido, duas situações podem ocorrer. Na primeira, as expectativas são alcançadas. Na segunda, os esforços não são compensados pelos benefícios recebidos, resultando em sentimentos de frustração. Evidentemente, no primeiro caso a pessoa tende a permanecer no agrupamento e, se esse sentimento for estendido aos demais membros, será um dos fatores para sua manutenção ao longo do tempo. Já no segundo caso, a insatisfação sentida certamente será uma força para o indivíduo vir a sair, seja da empresa, da escola, do clube ou até mesmo da turma de amigos. Caso essa frustração se entenda aos de mais companheiros, fatalmente essas coletividade se desagregará.

10.1.1 – Grau de identificação e grupos de referência.

É importante destacar que a coletividade tomada por modelo pode ser um grupo, mas também organizações empresariais, militares, religiosas ou esportivas, bem como determinada classe social e profissional, às quais a pessoa aspira vir a ser membro. Pode-se dizer que pela identificação, um indivíduo tenta absorver uma subcultura, um processo conhecido por aculturação.

A identificação tem por modelo um agrupamento limitado, que é o “grupo de referência”, com o detalhede que pode vir a ser um membro, ou então, do qual ele procura se afastar. O desejo pode ser mais amplo, como uma classe social ou profissional, que se torna a “categoria de referência” de uma pessoa.

1. Grupos de referência positivos e negativos.

- Positivo: é aquele em que o indivíduo se identifica, tomando as atitudes e os comportamentos de seus membros como modelos dos seus.

- Negativo: é aquele em que a pessoa procura agir ou de forma contrária à de seus participantes, ou pelo menos de maneira diferente.

Tanto em um caso quanto em outro, existem diversos grupos de referência para a mesma pessoa. Podendo haver até mesmo um conflito devido à incompatibilidade entre os grupos de referência considerados positivos para o indivíduo, devido ao conflito entre duas idéias, crenças ou opiniões incompatíveis.

2. Categorias sociais de referência.

Diferentemente dos grupos, que são agregados compostos por pessoas reais, a categoria social é um conceito abstrato por não ser uma coletividade identificável e por ter sua delimitação dependente dos interesses teóricos de seus estudiosos. (Vilanova, p. 73 e 78).

Categoria social é perceptível como existente, razão pela qual o indivíduo pode identificar-se a ela ou, pelo contrário, sentir que não pertence ou até mesmo querer dela se afastar.

3. Cosmopolitas e Locais.

O sociólogo Merton, chamou cosmopolitas os líderes de comunidades que se identificavam com categorias e grupos fora de onde viviam, e de locais os que tinham por grupos dereferência os de sua coletividade.

Em princípio, pode-se dizer que tendem a ser cosmopolitas todos os que exercem uma profissão reconhecida na sociedade, como médicos, dentistas, alfaiates, músicos ou atores de teatro.

Eles começam interiorizando a subcultura da sua especialização já na escola profissionalizante e a mantêm pelas interações com os colegas de sua especialidade, cuja comunhão de interesses no nível da tecnologia os leva a desenvolver uma ética própria (Lietterer, p. 81,84).

Já os proprietários de empresas e mesmo os empregados em cargos puramente administrativos, tendem a ver na organização a justificativa para seu trabalho, talvez por enfatizarem a coordenação mais que sua especialidade, identificando-se com a organização e tomando como grupo de referência para seus comportamentos os de seus pares nela existentes (Lietterer, p. 81,84).

10.1.2 – Ciclo de entrada, permanência ou saída do participante.

Na realidade, uma pessoa não entra para a organização, mas para uma unidade administrativa a ela pertencente, ou seja, para um grupo formal, onde permanece ou é transferido para outra. Ao mesmo tempo, é possível entrar para um grupo informal, por exemplo, o constituído por colegas de trabalho, onde também pode permanecer ou sair.

1.

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