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Grupos Indígenas Na Sociedade Contemporânea

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Por:   •  18/8/2014  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  295 Visualizações

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Grupos indígenas na sociedade contemporânea

A cultura Indigena e seus conflitos

Grupos indígenas na sociedade contemporânea

A cultura Indigena e seus conflitos

A pesquisa tem a finalidade de refletirmos sobre as questões que envolve os indígenas na atualidade

Introdução

Os índios parecem semelhantes, mas existem muitas diferenças entre os nossos povos. Todos os aspectos da nossa cultura podem variar bastante entre os povos, ou até mesmo dentro de uma mesma comunidade ao longo do tempo. A língua, a forma de organização social e política, os rituais, os mitos, as formas de expressão artística, as habitações e a maneira de se relacionar com o meio ambiente são exemplos de fatores que se diferenciam.

O presente trabalho volta-se para análise dessas populações indígenas e suas transformações. Os aspectos como o Projeto governamental do PAC que tem a previsão de se construir 82 estradas e hidrovias, sendo 37 no estado do Amazonas, 14 em Rondônia, e 10 no Pará. Dessas 82 obras, ao menos 43 projetos de larga escala afetaram pelo menos uma Terra Indígena, comprometendo a floresta, a biodiversidade e os modos de vida das populações.

A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte, que já dura mais de 20 anos, descrevendo o lado positivo e negativo. O trabalho também faz a abordagem sobre o aprendizado escolar e a aquisição de tecnologias. Atualmente, a maioria das comunidades indígenas tem um contato muito proximo com a “civilização”, por esse motivo está se tornando mais dificil manter os costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com outras matérias. Apesar das escolas indígenas assegurarem um currículo diferenciado, os indígenas estão em constante contato com a língua oficial do país, o que dificulta a preservar da sua língua materna (tupi-guarani) As comunidades indígenas estão tendo um maior amparo legal na área educacional e na preservação da sua cultura. Através desse contexto, podemos perceber uma preocupação em preservar a identidade e a culturas dessas comunidades. Dessa forma, o procedimento metodológico empregado consistiu no estudo bibliográfico de obras referenciais à temática, tendo como método de abordagem o estudo dos povos indígenas.  

Projetos do governo ameaçam indígenas na Amazônia

A pavimentação da BR 319, é a obra rodoviária que mais impacto provocará às populações indígenas. Além de afetar áreas habitadas por índios e comunidades tradicionais, exacerbando as tensões e conflitos por terra que ocorrem atualmente na região, a BR 319 irá causar, mais desmatamento e degradação. O mapa dos projetos no setor de transportes evidencia a expansão e adensamento da infraestrutura em direção à fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia.

A Hidrelétricas Belo Monte tem gerado bastante polêmica, alem de várias questões entorno da viabilidade do empreendimento. Movimentos sociais e lideranças indígenas da região consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados.

A Funai liberou a obra, e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao então, Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra.

Com a realização da Rio+20, muitas manifestações contra Belo Monte, lideradas pelo cacique Raoni Metuktire, tomaram as ruas da cidade. Em Belo Monte, índios Xikrin, ocuparam o sítio Pimental, pedindo a suspensão da obra por descumprimento de condicionantes.

As principais questões que cercam a construção da Belo Monte

A destruição de áreas indígenas, que obrigariam os índios a se realocarem, assim como parte da população da cidade de Altamira, o equivalente a 20.000 pessoas; assim como o alagamento de áreas verdes preservadas. Há uma movimentação e debate constante, principalmente com a contestação do projeto por parte de organizações ambientalistas e estudiosos. Estes afirmam que o desvio de parte do leito do Rio Xingu irá reduzir o escoamento da água para parte da região, o que afetará a fauna e a flora da região.

O alagamento dos igarapés de Altamira e Ambé irá afetar a população ribeirinha. Com a baixa do Rio Xingu, outra conseqüência será prejudicial para cidade de Altamira, pois as vias de navegações de pequeno porte, o principal meio de transporte da região, também será afetado. Por outro lado, a construção da usina pode ajudar no desenvolvimento econômico da região, com a criação de empregos.

Os defensores da construção da Usina afirmam que o projeto acarretará um investimento 19 vezes maior para o estado do Pará, e que levará muitas melhorias para o estado alem de energia barata.

Esse empreendimento, assim como outros que estão em curso na Amazônia, viola tratados internacionais de Direitos Humanos e dos Direitos dos Povos Indígenas, em particular. Eles agravarão a erosão genética e a depredação do patrimônio biológico e cultural do país – diz Ricardo Verdum, autor do estudo.

O estudo aponta que praticamente 90% das Terras Indígenas afetadas por empreendimentos energéticos do PAC já se encontram em situação de risco. Isso se deve é à presença de madeireiras, mineração, empreendimentos e invasões para fins diversos.

Os índios e a educação

Os povos indígenas tem seus direitos assegurados . Para isso o governo criou leis resguardando os direitos da criança e valorizando sua cultura. A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 garante aos índios o acesso ao conhecimento proveniente de uma educação especializada, com programas e currículos específicos para a comunidade.

As bases legais que constituem a educação escolar indígena perpassada pela Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resolução de 1999 e o Decreto Presidencial de 2004.

Todo esse processo legislativo teve como objetivo assegurar e garantir o direito da diferença étnico-cultural das comunidades indígenas em todo país. De acordo com o Conselho Nacional de Educação de 1999, a estrutura e o funcionamento das escolas indígenas deve reconhecer a condição de escolas com normas

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