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Guia para emergências

Por:   •  26/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.835 Palavras (12 Páginas)  •  160 Visualizações

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE

PLANO DE EMERGÊNCIAS

  1. Administração
  1. O princípio do ponto de controle nos lembra que o maior potencial de controle tende a existir no ponto onde a ação ocorre. A designação de coordenadores departamentais ou de seção, para auxiliar o administrador do plano de assegurará que o plano de emergência dará a atenção adequada às necessidades únicas de cada departamento dentro da empresa.

A atuação adequada às necessidades de cada departamento é essencial para reduzir as conseqüências indesejadas de paradas de departamentos, fornecer auxílio conforme necessário, assegurar os procedimentos completos e corretos de paradas e assegurar que as linhas apropriadas de comunicação sejam estabelecidas.

  1. Os Coordenadores de Emergências devem Ter um bom conhecimento e compreensão dos tipos de emergências que podem envolver a empresa e as respostas mais apropriadas para cada evento.

A empresa deve assegurar que os coordenadores tenham recebido treinamento adequado sobre os potenciais da perda e necessidade da empresa. O treinamento pode incluir:

  1. comunicações de emergência;
  2. controle de incêndio;
  3. resposta a dano ambiental;
  4. resposta a terrorismo/sabotagem;
  5. resposta a emissão/contaminação de substâncias químicas;
  6. resposta a desastres;
  7. requerimentos de comunicação organizacional.

  1. Análise de Resposta a Emergência
  1. O plano de resposta a emergências deve cumprir os regulamentos pertinentes. O plano deve estar baseado na análise dos riscos e que todos os tipos de emergências prováveis foram tratadas. As áreas de consideração incluem:
  1. ferimentos graves ou efeitos à saúde;
  2. dano importante à propriedade acima de uma base de custo estabelecida;
  3. perda de processo importante devido a evento indesejado;
  4. dano ambiental importante;
  5. incêndios;
  6. tempestades, enchentes e outras forças da natureza;
  7. perigos de sabotagens, bombas, etc.;
  8. Outros – vazamentos químicos, etc..
  1. As análises de risco existentes, identificação de perigos, análise de tarefas, inventários de itens/partes críticas e inventários de materiais e áreas devem ser todos revisados.

A análise também deve considerar os requerimentos legais e específicos, assim como boas práticas industriais.

“ Nenhum problema pode ser solucionado até que seja primeiro identificado”.

Este conceito se aplica igualmente ao preparo às emergências, pois os planos não podem ser desenvolvidos com sucesso para lidar com emergências potenciais, até que as mesmas tenham sido identificadas e avaliadas.

  1. Ao identificar todas as emergências potenciais (exposição à perda) considerar:

PESSOAS

EQUIPAMENTOS ----- EMERGÊNCIA POTENCIAL --- MATERIAIS

MEIO AMBIENTE

  1. Avaliar o Risco

O quão severa poderia ser esta emergência se ela atingir o potencial máximo? Qual a probabilidade dela vir a ocorrer?

  1. Análise de Risco x Plano

[pic 1]

O risco pode ser eliminado completamente?

O risco pode ser controlado para abaixar a exposição à perda a um nível aceitável?

[pic 2]

O risco pode ser tolerado?

O risco pode ser transferido para diminuir o impacto das conseqüências para a fábrica?

  1. Implementar o Plano

O sucesso da análise de risco/gerenciamento de risco, é totalmente dependente da implementação correta do plano. Inclui comunicação, treinamento, práticas e exercícios antes de qualquer evento “real”.

Envolve também a implantação de sistemas, equipamentos, práticas, procedimentos e atividades identificadas e requeridas pelo plano.

  1. Monitoramento do Plano

A qualidade, eficiência e adequação dos planos, só podem ser mantidos se for estabelecido um programa de monitorização.

  1. As análises iniciais de risco/perigo devem ser realizadas com pessoal adequadamente qualificado.

  1. Os requerimentos legais variam de acordo com:
  1. prevenção e precaução de incêndios;
  2. substâncias designadas perigosas;
  3. boas práticas industriais.
  1. As emergências fora do local podem incluir:
  1. emergências de transporte (ar – mar – terra);
  2. Atividades/emergências vizinhas;
  3. A comunidade local;
  4. Outros locais pertencentes/gerenciados pela fábrica.
  1. Plano de Emergência

Tem por objetivo fornecer um guia de gerenciamento para ações à serem tomadas para todos os tipos de condições de emergência possíveis de ocorrer em uma operação particular (ex.: incêndios, sabotagens, falhas de equipamentos, etc..).

Deve abranger tanto as emergências genéricas de natureza, tais como tempestades, enchentes, etc., como as específicas do local, tais como vazamentos de produtos químicos, etc..

Se não for formulado planos para se atingir todas as emergências, o ponto crítico deve Ter sido designado e concluído, e os objetivos devem ser estabelecidos para conclusão dos planos para as demais áreas de preocupação.

  1. O plano de emergência completo e controles resultantes podem ser comprometidos se a emergência não for comunicada rapidamente e corretamente.

  1. A evacuação das pessoas inclui alarmes, designação de áreas seguras para pontos de encontro/concentração e rotas/pontos de encontro alternativos, além de um sistema de “contagem” para verificar se toas as pessoas foram retiradas do local sinistrado.

O sistema também deve identificar claramente os métodos usados para alertar as pessoas através de sistemas visuais, áudio ou outros.

  1. Instruções documentadas e detalhadas devem se referir a ações requeridas nas áreas chave da empresa, sobre parada de trabalho, resposta à incêndio, controle de acesso, etc., específicos para tipos particulares de emergências.

O plano deve listar o lay – out  do local (prédios, departamentos, e/ou área funcional). Deve ser listada uma descrição detalhada das ações que o pessoal em áreas ou departamentos é responsável a realizar no caso de uma emergência que por ventura ocorra naquela área/departamento.

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