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HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA FISIOTERAPIA NO MUNDO

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Por:   •  15/11/2014  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  614 Visualizações

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HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA FISIOTERAPIA NO MUNDO

A prática da Fisioterapia nos Estados Unidos, muito antes de sua existência formal, esteve vinculada à atuação de mulheres treinadas denominadas “ginastas médicas”. A formação dessas profissionais era realizada em escolas de educação física. Embora o currículo tivesse pouco em comum com a educação atual em Fisioterapia, eram oferecidos conteúdos em anatomia básica, fisiologia e cinesiologia. Além dos conteúdos técnicos, igual importância era dada a desenvolver, entre as estudantes, o sentimento da carreira profissional.

A primeira instituição americana a oferecer cursos nessa área foi a Sargent School, fundada em Boston, em 1881, pelo médico Dudley Allen Sargent, com a profunda convicção de que o termo ‘medicina preventiva’ poderia ser melhor praticado por meio do treinamento físico individual. Suas técnicas, empregadas por todos os estudantes de Harvard, lhe renderam reconhecimento nacional.

Dois acontecimentos do final do Século XIX impulsionaram o desenvolvimento das técnicas utilizadas pela Fisioterapia, tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra. Primeiramente a epidemia de poliomielite, que incentivou o aparecimento de centros de treinamento e o desenvolvimento de procedimentos visando a reeducação e restauração da função muscular. E o aumento considerável de trabalhadores portadores de lesões e mutilações resultantes da nova política de trabalho adotada após a Revolução Industrial.

A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) A Primeira Guerra Mundial constituiu o primeiro confronto entre potências industriais modernas para a disputa de espaços e hegemonias políticas, tanto em solo europeu, como em territórios coloniais na Ásia e África.

Como resultado do conflito, a Europa contabilizou 8 milhões de mortos e 20 milhões de feridos. Cerca de 750.000 soldados ingleses foram mortos e 1.500.000 feridos, com o sofrimento e a angústia desses homens permanecendo na memória da humanidade nos 80 anos seguintes.

Durante o período de guerra, as péssimas condições a que os soldados foram submetidos, permanecendo meses sob frio e chuva, em trincheiras infestadas de vermes, resultaram no surgimento de várias doenças: desinteirais; febres; comprometimento dos pés, como dor, adormecimento, deformidades, úlceras, sepsis e mesmo gangrenas. A utilização de armas pesadas e explosivos fez um grande número de amputações, ferimentos perfurantes, fraturas ósseas, lesões musculares e nervosas e paralisias. Além disso, grande número de homens passou a apresentar distúrbios emocionais, resultantes de traumas sofridos.

Quando os soldados ingleses começaram a voltar da guerra, foi necessário aumentar o número de leitos para assisti-los. Nesse mesmo período, cresceu na Inglaterra a Incorporated Society of Trained Masseuses (ISTM) - (Sociedade Incorporada de Massagistas Diplomados). O número de membros saltou de 1000, em 1914, para 3641, no final de 1918. O tratamento físico ganhou reconhecimento público e novo “status” social. A assistência combinava os recursos da Fisioterapia, da massagem, da ginástica terapêutica, da eletricidade e da hidroterapia, num esforço concentrado para trazer os homens de volta das batalhas. O trabalho da Sociedade foi reconhecido, um número de seus membros recebeu honras oficiais e, em julho de 1916, a Rainha Mary aceitou tornar-se sua ‘patronesse’.

Com a diminuição da utilização isolada da massagem em favor da utilização de uma combinação de recursos, discutiu-se uma Sociedade que combinasse a massagem com a ginástica terapêutica e a eletricidade médica.

Havia muitos artigos cujos tópicos eram sobre reabilitação de amputados, tratamento de fraturas e lesões nervosas, e manuseio de neurastenia ou choque.

Com o crescente interesse pela utilização dos exercícios, da eletroterapia e da hidroterapia, diversas conferências e cursos foram organizados, abordando temas e assuntos sobre anatomia e fisiologia. Visitas educacionais foram organizadas a partir de 1916 em vários hospitais e centros de reabilitação ingleses, e posteriormente a Sociedade iniciou a realização de exames em eletroterapia.

Assim como na Inglaterra, nos Estados Unidos, o reconhecimento da Fisioterapia como uma arte médica teve seu início com a carnificina da Primeira Guerra Mundial.

Antes da guerra, as incapacidades físicas eram consideradas irreversíveis, e como suas causas principais eram dados os problemas relacionados com parto ou com ferimentos. Seus portadores eram tratados pela família ou em instituições não especializadas. Os acidentados nas indústrias ou no serviço militar recebiam pensões ou recompensas financeiras, mas pouco era oferecido para melhorar suas condições físicas. A Primeira Guerra Mundial impulsionou a educação do público

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