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História Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  11/10/2014  •  2.213 Palavras (9 Páginas)  •  432 Visualizações

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Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

Para entendermos a história da educação e da pedagogia no Brasil contemporâneo, precisamos percorrer os caminhos da educação desde seu cerne até os dias de hoje.

No período primitivo existia uma educação não formal, dada pelo cotidiano a criança recebia educação passada pelo seu grupo social sua família conforme seus costumes e tradições. Objetivava ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências dos mais velhos. Os chefes de família foram os primeiros professores e posteriormente os sacerdotes havendo uma ligação ás questão religiosa.

No período oriental, surge a escrita, e começa a modificação a interação das pessoas com relação a educação. Não há mais somente a oralidade e passa-se a registrar os conhecimentos.

Com isso há a transição de sociedade primitiva à civilização e começa o surgimento das cidades e do estado, direitos sociais e a ideia de desenvolvimento social, e a necessidade de grupos de liderança, os mais sábios tinham acesso a escrita e aos textos escritos com maior poder de interpretação e com isso eles lideravam esses povos. Na maior parte das vezes esse grupo era de religiosos.

O período grego, considerado o berço da civilização, tem seus principais representantes, Sócrates, tem uma maneira peculiar de desenvolver a educação com jovens, é dele que parte essa ideia de refletir, pensar, despertando a capacidade de desenvolver no outro a capacidade de entendimento de que tudo que precisamos saber está dentro de si. Sócrates trabalha um método chamado maiêutica que quer dizer “parto das ideias”, trabalhando no indivíduo um método de diálogo. Aristóteles e Platão traz a ideia da metafísica, um mundo sensível e o mundo das ideias.

Esse período começa a preparação para o desenvolvimento individual do ser humano, desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania, com ideais pautados na liberdade política e moral.

O período romano não existia a democratização, a educação deva ênfase à formação moral e física, ou seja a formação de um “guerreiro”, pois foi o período de conquistas territoriais, o que exigia homens fortes mas também homens de estratégias, que também pensassem. O período medieval, o ponto inicial era a doutrina das igrejas católicas, com educação muito conservadoras pautada no desenvolvimento moral cristão e por isso criticava a educação grega por ser de um caráter mais liberal e a educação romana, com a ideia de ser voltada para a prática.

Nesse período fundou-se a companhia de Jesus, os jesuítas. O Brasil tem a influência dos jesuítas o que irradia até no dias de hoje na forma de organização das nossas salas de aula por exemplo, uma carteira atrás da outra, o professor em uma postura hierárquica, verticalizada em relação aos alunos, cobranças em decorar os conteúdos, são baseadas nas ideias jesuíticas.

O renascimento, conhecido como o século das luze, período do iluminismo, há um grande interesse pela educação grego e romana e privilegiava aos que detinham o poder, ou seja, o clérigos e os nobres. Os principais pensadores eram Comennius com o livro de didática magna e Jean Jacques Rousseau, considerado um racionalista, autor da fala “o homem nasce bom, a sociedade que o corrompe”, ele acredita que a escola retira do homem a naturalidade de aprender com prazer e acaba impondo regras que não conduz a uma educação prazerosa e sim doutrinária.

No século XVII, surge o período da modernidade, onde ocorre a separação da igreja católica, e há o nascimento do estado liberal e divisão dos três poderes, executivo, legislativo e judiciário e tornará um estado laico, porém ainda privilegiando os nobres e o clérigo. A população mais pobre ainda continuava na ignorância sem ter o direito a educação. Os pensadores dessa época eram Pestalozzi, Herbart e Froebel.

A história da educação no Brasil começa no período colonial, e é marcado por três fases, a jesuítica que é a chegada dos colonizadores no Brasil em um período de 1549 a 1759, o objetivo era catequizar e com isso limitaria o avanço da reforma protestante.

Conforme a história, atuação dos Jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica no Brasil, foram os responsáveis pelas primeiras atividades pedagógicas consideradas primordiais.

Em 1954 Tomé de Souza, primeiro governador geral, acompanhado pelos jesuítas e encabeçado por Manoel de Nobrega, na cidade se Salvador fundaram uma escola de Ler e Escrever. Desde então deram o início a um processo de educação baseada nas escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhando pelo Brasil até 1759.

A fase pombalina tendo como responsável o Marque de Pombal, expulsa os jesuítas por considerá-los responsáveis por atrapalhar as relações comerciais que está expandindo nessa época. Antes de serem expulsos, os jesuítas promoveram maciçamente a catequese dos índios pelo período de 210 anos, levando a educação aos filhos dos colonos, formando-os sacerdotes de elite intelectual, além de ter o controle da fé e da moral.

A fase joanina de 1759 a 1808 é a vinda da família real ao Brasil.

Apresentando a temática

Baseado nas ideias de Walter Benjamin filósofo e estudioso, buscamos atualizar o início da luta da revolução francesa na cidade de Paris, onde revolucionários agem de forma desesperados em busca de um novo tempo, não mais dependentes do relógio.

Encontramos também com este filósofo um recurso característico de busca, de ruptura em relação aos métodos predominantes no estudo relacionado ao ensino de história. Estes métodos são usados tanto no cenário nacional, como também internacional, respeitando o conceito de memória, com as noções de história, de tempo e de educação.

De que forma, temos encarado as tendências culturais relativas a memórias, predominantes na atualidade?

São tendências que tem prevalecido atualmente. São métodos totalitários expostos que tem causado irracionalidades, têm motivado violência nas relações educacionais.

Os fundamentos teórico-metodológicos

Estudos referentes à criação histórica dos conceitos de memória onde as tradições francesas busca distinguir historicamente os conceitos de memória, como tradições da época e de história como estudo

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