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História Do Pensamento Contábil

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Por:   •  18/4/2013  •  7.390 Palavras (30 Páginas)  •  824 Visualizações

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Unip

História do Pensamento Contábil

Daniele Pinheiro da Silva RA 287323-0

Flávia de Oliveira Alves RA 287002-9

Lucio Mauro da Silva RA 289278-2

Roberto Gomes Ribeiro Neto RA 285958-0

Jundiaí

Agosto/ 2010

A Evolução do Pensamento Contábil.

Definição de pensamento Contábil.

Primeiramente, precisamos entender o conceito de pensamento, este indica um conjunto de fenômenos que se podem ou não conhecer.

Por outro lado, o pensamento contábil reflete as idéias, opiniões, e reflexões dos contabilistas em determinada época em relação a um conjunto de fenômenos históricos vividos pela contabilidade em relação ao seu objetivo. E o objetivo principal da Contabilidade é o de fornecer informações úteis para os seus usuários.

Além disso, o pensamento contábil possui algumas peculiaridades, quais sejam:

• Nem todos os pensamentos convertem-se em teorias;

• Nem todos alcançavam valor histórico;

• Precede a teoria contábil.

Finalmente cabe destacar que as escolas de pensamento contábil são formadas a partir de um conjunto de pensamentos simultâneos nas mentes dos contabilistas.

Arqueologia da contabilidade

A arqueologia da contabilidade é fruto de estudos científicos de restos humanos, ou seja, na pré-história, isto porque esses fatos ocorreram antes do aparecimento da escrita.

As Fichas de Barro

As fichas de barro são classificadas em duas categorias:

As Simples, que possuíam a forma de esferas, cilindros, triângulos, retângulos e revelam traços de 8000 a.C., sendo usadas principalmente em zonas rurais.

As Complexas, também com uma grande variedade de formas, porem com incisões ou pontuações, eram usadas em muitas cidades e nos arredores dos templos. Esses objetos eram moldados à mão e endurecidos com calor.

As escavações revelaram que as quarenta e nove fichas perfuradas representavam a garantia de que o pastor havia recebido o rebanho e possuía uma divida com o proprietário. Cada ovelha era representada por uma ficha, e quando uma era vendida, ou transferida de pasto, a ficha correspondente ao animal era transferida para outra caixa, registrando a ocorrência.

Historicamente, a contagem envolveu três fases evolutivas, a primeira fase envolvia a combinação de um sinal com uma mercadoria, repetindo o sinal para cada unidade adicional do produto. A segunda fase, contagem concreta, caracterizava-se pelo relacionamento através de fichas concretas com palavras representando números específicos. Na terceira fase na evolução da contagem desenvolveu o símbolo numérico, liberando a contagem de um conjunto especifico de coisas, criando números gerais suficientes para a contagem de qualquer coisa e criando a noção abstrata de número.

As transações comerciais feitas por transferências de fichas de barro, representando a entrada ou saída física de ativos, foi considerada por muitos pensadores contábeis como um sistema de partidas dobradas superior ao sistema de hoje, pois uma impressão sobre um envelope revelava imediatamente a situação patrimonial.

As principais características do sistema contábil de partidas dobradas através de fichas de barro são as seguintes:

a. Realidade física (transferência de ativos): entradas de fichas num envelope indicavam um credito, e uma saída indicava um debito, e o numero de fichas indicava a quantidade de cada coisa;

b. Realidade social (propriedade e declaração de débitos): as fichas impressas na parte externa do envelope indicavam a existência de um debito já uma ficha dentro do envelope, equivalia à realidade social.

c. Características do controle: o controle empírico era feito através de um inventario, comparando com a quantidade na ficha, e caso houvesse alguma diferença, saberiam se algum ativo havia desaparecido, ou se a ficha teria sido perdida. O controle tautológico era feito com a contagem de fichas no envelope e sua comparação com os impressos na superfície do mesmo, e caso os dois não fossem iguais, haveria ocorrido algum erro de registro.

Sistema de Tábuas

Após os registros das fichas de barro, surgiram as tabuas de Uruk, que eram utilizadas para contabilizar a comida e a cerveja, mas também eram utilizadas para inventariar o trabalho escravo.

Outros Sistemas de Registros

Por volta de 2000 a.C, já existia em alguns países a obrigação de livros e documentos comerciais, fato que contribuiu com o desenvolvimento da Contabilidade, também foram encontrados inventários de metais preciosos, jóias e outros objetos. Em outros locais da antiguidade também foram encontrados registros contábeis na forma de tabuas de argila.

Com o surgimento da moeda e das medidas de valor, o sistema de contas ficou completo, sendo possível determinar as contas contábeis representantes do patrimônio e seus respectivos valores. Um dos documentos contábeis mais evoluídos da antiguidade foi encontrado na Grécia e pertencia ao templo de Atenas. Esse registro revelava todos os contribuintes de impostos, em outros, foram encontrados os preços relativos aos produtos, poder aquisitivo da moeda e custo de vida da época.

Com o surgimento da escrita alfabética em 1100 a.C., houve o ressurgimento da atividade econômica, renascendo também a importância da Contabilidade. Foi esse período que marcou o fim da Contabilidade Antiga e o inicio da Contabilidade Moderna.

Com o comércio em larga escala desencadeou-se a necessidade de controle e a Contabilidade despontou como instrumento capaz de fornecer as informações necessárias para o gerenciamento dos negócios. Foi nesse período que começaram a surgir às primeiras obras que deram um passo decisivo para a fixação da Contabilidade como um instrumento útil no controle patrimonial.

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