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Homem De Vocação Politica

Artigo: Homem De Vocação Politica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/6/2013  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  429 Visualizações

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O Homem de Vocação Politica.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado tem como tema gerador “O Homem de Vocação Política”, tendo como objetivo entender ou refletir sobre as diversas atualidades do homem público, e de que forma a política tem sido vista na atualidade pelos eleitores. Atualmente, a política do país é algo também algo a questionar e também questionador uma vez que ela é sistematicamente confundida com as ações de maus políticos, que usufruem das verbas públicas para fins pessoais. Dessa forma, os cidadãos brasileiros se encontram desconfiados e desapontados com os homens do poder, é importante lembrar que o homem é um ser essencialmente político, repleto de ações de caráter político e motivadas por decisões ideológicas.

As leis, na política em nome da igualdade e liberdade foram criadas para garantir os mesmos direitos a todos, porém, se perdem neste mar de contradições e interpretações a qual a justiça e a injustiça são confundidas. A consequência é que os cidadãos não se acham enquadrados no meio político, o que deve se considerar um erro grave, pois todo o ser humano é um ser essencialmente político porque vive em sociedade e toma atitudes que afetarão não só a si próprio como aos que estão em volta.

3 DESENVOLVIMENTO

Segundo Weber existem dois tipos essenciais de políticos, os que vivem para a política e os que vivem da política. O político que vive da política é aquele que não possui recursos materiais para a sua subsistência, pois além dos recursos provindos da própria atividade política, sua atuação pública se confunde com uma luta não apenas por idéias comuns ou interesses de classes, mas também pela conquista de meios de conseguir rendas, o que de alguma forma, prejudica a capacidade de distanciamento para análise racional dos problemas de seu cotidiano enquanto profissional da política.

Já o político que vive para a política representaria o tipo ideal no âmbito de atributos do político vocacionado, pois sua independência diante da remuneração própria da atividade política, significa também uma independência de seus objetivos no decorrer da vida pública. Sua conduta pode está voltada para a busca de prestígio, honra, ideais ou até mesmo do “poder pelo poder”, mas não tomaria como prioridade, a busca por recompensas financeiras em decorrência da profissão política, pois já disporia de recursos materiais suficientes. O ingresso na carreira política gera um dilema fundamental para políticos; seguir a sua convicção pessoal ou tomar decisões impostas pelas circunstâncias. Em muitos casos, os eleitores acusam os governantes e legisladores de serem traidores ou oportunistas, figuras que, uma vez eleitas, se esquecem das suas promessas ou, em alguns casos, o que escreveram. Do ponto de vista político, isso ocorre porque as decisões políticas não são tomadas livremente, muito pelo contrário, o político precisa ter em conta uma série de condicionamentos que tornam impraticáveis certas ações que correspondam a um juízo de valor pessoal.

Segundo o filosofo Aristóteles o homem é um ser político, pois necessita da parceria de outros indivíduos. A conscientização crítica constrói a consciência e o senso crítico onde o ser ingressa e adquire conhecimento no conjunto social.

A Ética da convicção se refere às ações morais individuais, praticadas independentemente dos resultados a serem alcançados. Ética da responsabilidade é a moral de grupo, das decisões tomadas pelo governante para o bem- estar geral, ainda que pareçam erradas aos olhos da moral individual.

O homem de vocação política tem que ter três qualidades; a paixão, o sentimento de responsabilidade e o senso de proporção. A paixão representa a devoção a uma “causa”, conferindo ao ato político o potencial para modificar a história ou se recuperar frente a uma atividade política se degeneraria em um negócio de técnicos. Ocorre que a paixão na ausência do sentimento de responsabilidade, seria apenas uma “excitação estéril”. Outrossim, o senso de proporção representaria o “fator psicológico fundamental do homem político”.

A ausência de uma “causa” e a falta do sentimento de responsabilidade podem acarretar uma ação política desastrosa. O fator que promove consistência interna à ação política é a orientação a uma “causa”. O sentimento de responsabilidade é o que possibilita escolha de meios que promovam uma margem de previsibilidade das consequências.

Os valores orientam a ação política, mas para a sua consecução o ato político deverá fazer uma previsão racional para direcionar a ação e dimensionar seus desdobramentos. Nesse ponto aparece a função da ciência, “propondo os meios para atingir determinados fins e prevendo os efeitos possíveis”. No entanto, a escolha dos valores últimos, ou seja, a “causa”, só pode ser definida pela “paixão”.

A opinião das pessoas se dividem em relação aos políticos, sendo que uma maioria se referem aos políticos como “pessoas corruptas” e diante disso é válido constatar que a população em sua maioria já perdeu a confiança nessas pessoas, além da grande

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