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Humilhação social

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Por:   •  4/9/2014  •  Tese  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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1º Etapa

Humilhação Social

Na visão Marxista a questão da humilhação social procura a saída para os problemas de forma eficaz no campo social, ou seja, o homem em conjunto lutando coletivamente.

Mas já os simpatizantes de Freud, entendem que o dilema da humilhação social começa internamente no próprio sujeito, como conseqüência das pressões sofridas inconscientemente, que só depois se exterioriza e passa a influenciar o grupo ao qual pertence.

Podemos entender que a humilhação social esta absolutamente ligada á questão da desigualdade das classes, sendo que os que mais sentem são os da denominada camada mais pobre.

Os imigrantes nordestinos sempre reclamam da falta de solidariedade e da frieza dos indivíduos dos centros urbanos principalmente nas grandes metrópoles.

Já o fator político arranca a identidade do sujeito quanto ser social, pois ele é colocado à margem da organização hierárquica da sociedade, e sua história e lembranças culturais são postas de lado, e essa separação e exclusão acarreta e gera o sofrimento psicológico da humilhação, estes fatos não são novos, eles vêm passando geração após geração, mesmo com as lutas travadas, a partir do descontentamento dos indivíduos acometidos desse sofrimento.

Vemos que a humilhação social se torna um dos meios de excluir o indivíduo do seu direito de ser uma pessoa que pensa e tem opinião. A humilhação acaba marcando a personalidade com imagens e palavras ligadas a mensagens de humilhação.

São mensagens atiradas em cenas públicas como: escola, trabalho e nas próprias ruas.

São gestos ou frases que penetram e não abandonam a mente, corpo e a alma do rebaixado, que acaba não se dando conta das posições que eles mesmos se colocam.

A sociedade brasileira necessita entender que sem um real Estado Democrático, não há como combater ou mesmo diminuir significativamente a desigualdade social em nosso país.

2º Etapa

A desigualdade e a realidade social.

Inicialmente é preciso salientar que mesmo com o passar do tempo, o preconceito e desigualdade social ainda imperam.

Atualmente existem trabalhos que não são reconhecidos diante da sociedade, os trabalhadores passam por meros desconhecidos, ainda que seus trabalhos sejam importantes para manter o bom funcionamento das cidades, empresas e ruas.

O sociólogo Jessé Souza critica em seus livros, á sociologia clássica brasileira, às idéias dominantes sobre o povo brasileiro e o mito da brasilidade nas últimas décadas, na tentativa de mostrar qual a verdadeira origem desta sociedade brasileira.

Souza não acredita que a pura descrição da realidade das pessoas socialmente humilhadas possa definir o que é desigualdade e sua origem social.

Para o autor é preciso articular a história de vida desses sujeitos invisíveis com teorias sólidas, buscar explicações macros sociológicas para compreender a constituição social dos brasileiros.

Jessé critica alguns autores e enaltecem outros, mas Souza não tem o propósito de rebaixar nenhum autor e sim mostrar ao leitor uma teoria bem fundamentada e que seja coerente com a construção de sua teoria e da ação social, retoma a problemática inserção do liberto diante as novas condições marcadas pela modernização capitalista.

Não precisamos ir muito longe para ver a desigualdade social, perto de nós existem profissões que são invisíveis, se formos mais afundo veremos que a invisibilidade e a desumanidade imperam perto de nós mesmo e trabalhadores mal remunerado, com condições de vida precárias.

Existem profissões que não são reconhecidas como: pedreiros e faxineiros. Segundo Fernando Braga das Costa tem como mudar essa realidade social, mudando primeiramente o modo de pensar, e querer que a transformação social ocorra, para isso é preciso adotar idéias como compromisso social, postura crítica, e pensar em uma mudança nas condições de vida da população brasileira e denunciar estas condições precárias.

A pobreza há em todos os países sejam eles pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre, sobretudo em países não desenvolvidos.

Temos que mudar esse conceito de invisibilidade social, pois somos todos seres humanos independente de classe, raça, cor e religião e muitas vezes essa realidade acontece com nós mesmo e com a correria do dia- dia e nem percebemos.

Todos os dias encontramos as mesmas pessoas como frentista, zeladores, motorista, cobrador de ônibus e pedreiros, mas não damos atenção a eles, passam desapercebidos e muitas vezes nem obrigado falamos, pois a pressa de sair do local é tanta que nos esquecemos do trabalhador que nos atendeu.

Enfim o ser humano precisa ter uma vida digna, com respeito, trabalho reconhecido, sem preconceitos, desigualdade e invisibilidade social, para que essa triste realidade mude é preciso que

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