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HÁBITOS HALIMENTARES CULTURAIS Regiões Brasileiras

Artigos Científicos: HÁBITOS HALIMENTARES CULTURAIS Regiões Brasileiras. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/6/2014  •  9.842 Palavras (40 Páginas)  •  321 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho apresentará o Brasil, visando analisá-lo com relação às diversidades culturais de cada região, bem como a socioeconômicas, educacional e os pratos típicos.

Sabendo que o Brasil possui uma extensão territorial de 8,5 milhões de Km² e com uma população de 170 milhões de habitantes, com uma densidade demográfica de 20 habitantes por km². Sendo que as atividades socioeconômicas realizadas em apenas 11% do território, a região sudeste encontra-se 43% da população e 56% em termos de compra. A região norte tem 45% do território nacional, mas com 8% da população e apenas 4,5% do poder de compra. A região nordeste possui 28% da população tem apenas 14,4% do poder de compra.

Como o Brasil é um país da mistura, com o começo de sua história foi marcado pela presença de diferentes povos e culturas, fazendo com que sua formação tivesse grande diversidade e mistura. Cada região do pais tem algumas singularidades relativos aos costumes, crenças ou manifestações culturais e artísticas.

A culinária é um dos meios de o homem se relacionar com o território onde vive, coletando o seu alimento na natureza e cultivando a terra, com o conhecimento adquirido na sociedade em que está inserido.

2. REGIÃO NORTE

2.1 QUESTÃO SOCIOECONOMICA

A região norte tem uma população de aproximadamente de 16.983.485, com a densidade demográfica de 4,4 hab./km², mortalidade infantil 19,8 (por mil), o analfabetismo de 10%, com o número de municípios de 450, fazendo parte os estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sendo suas principais cidades:

 Amazonas: Manaus (capital), Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Tabatinga e Itacoatiara.

 Pará: Belém (capital), Santarém, Altamira, Marabá e Bragantina.

 Tocantins: Palmas (capital), Araguaína, Porto Nacional, Gurupi e Paraíso do Tocantins.

 Rondônia: Porto Velho (capital), Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena e Cacoal.

 Roraima: Boa Vista (capital), Amajari, Alto Alegre, Rorainópolis, Mucajaí e Caracaraí.

 Estado do Acre: Rio Branco (capital), Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira, Tarauacá.

 Estado do Amapá: Macapá (capital) e Santana.

A vegetação da região norte é na sua maioria de Floresta Amazônica, tendo a vegetação de mangue (litoral do Amapá e Pará) e Cerrado (extremo sul do Amazonas, Pará, Tocantins e Rondônia). Com o clima equatorial, com temperaturas elevadas e alto índice pluviométrico. Seus rios são: rio Amazonas, rio Negro, rio Solimões, rio Xingú, rio Tocantins, rio Madeira, rio Juruá, rio branco, rio Tapajós, rio Paru e rio Uamutã. E com os rios tem as Usina Hidrelétrica de Balbinos, de Samuel, Santarém, Tucuruí e São Felix.

A economia da região baseia-se nas atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, agricultura e pecuária e as atividades turísticas.

O Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 da região Norte representava 5,3% do PIB nacional, tendo o maior crescimento econômico de oito anos. Sendo que o Tocantins foi o estado que apresentou o maior crescimento em volume. Entretanto, as maiores contribuições econômicas da Região em 2010 continuaram a vir dos estados do Pará, Amazonas e Rondônia, com a recuperação internacional do preço do minério de ferro, que representa um grande peso na economia do estado do Pará, o Amazonas apresentou uma grande recuperação da indústria de transformação, seriamente abalada pela crise econômica de 2008 e Rondônia obteve o maior ganho de participação na atividade agropecuária dentre todos os estados entre 2002 e 2010.

No âmbito nacional, Amazonas e Rondônia subiram uma posição na lista de estados brasileiros classificados por PIB. O Amazonas passou de 15º para 14º estado mais rico do país em 2010, Rondônia deixou a 23ª posição e passou a ocupar a 22ª.

A agricultura tem crescido muito as plantações de soja e outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá.

A agricultura comercial concentra-se nos seguintes pólos: Na área de várzeas no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo da juta possui grande destaque; Na região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura, que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A pimenta-do-reino é importante produto da região.

A paisagem predominante na região Norte não é propícia para a criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos agropecuários vem estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre, principalmente devido à facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e voltada quase que exclusivamente para a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultosos capitais em imensas propriedades ocupadas por essa atividade.

A pecuária é desenvolvida com sucesso apenas nos Campos da Hileia, principalmente em Roraima e na Ilha de Marajó, onde se encontra o maior rebanho de búfalos do país. Atualmente, a Região Norte possui um rebanho bovino de aproximadamente 38 milhões de cabeças de gado, sendo que 89% desse total encontra-se em apenas três estados, Pará (15 milhões de cabeças), Rondônia (11 milhões de cabeças) e Tocantins (7 milhões de cabeças). Em 2008, o estado de Rondônia foi o 5º maior exportador de carne bovina do país, de acordo com dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), superando estados tradicionais, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Além da pecuária de corte, a pecuária leiteira também se destaca na região, com uma produção total em 2007 de cerca de 1,7 bilhões de litros de leite, sendo que 93% desse total foram produzidos em apenas três estados, Rondônia (708 milhões de litros), Pará (643 milhões de litros) e Tocantins (213 milhões de litros).

O extrativismo da região norte se baseia principalmente na madeira nos estados do Pará, Amazonas e Rondônia, a borracha ainda é retirada no Acre e Rondônia. O extrativismo animal, representado pela caça e pesca, possuindo uma fauna extremamente rica, a Amazônia oferece grande variedade de peixes como: o tucunaré, peixe-boi, o tambaqui e o pirarucu, alem das tartarugas. O extrativismo mineral baseia-se na

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