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IED-Explorador De Caverna

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Por:   •  30/3/2014  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  272 Visualizações

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Introdução

A leitura deste livro teve como propósito a visualização do estudante iniciante no Direito, a aprender e estabelecer concepções acerca dos fatos, e como se posicionar perante eles.

Enquanto o fato é descrito aborda questões cruciais de subtração da liberdade, homicídio e julgamento. São regras fundamentadas em nosso consciente,e que se vêem contextualizadas em relação a um evento trágico, em que atrocidades vis vindas de seres humanos tão arrazoavelmente corretos, deixam perplexos uma cidade.

Restam a vários juízes determinarem a sentença, se é que se cabe uma no referido episódio, que por si só, já nos coloca em pausa para pensarmos e refletirmos extenuamente.

As posições diversificadas e contrárias umas as outras, mostram que esse caso não é tão simples de ser resolvido pelo nosso judiciário.

Temos as leis e os nossos julgamentos. E cada um tem que se posicionar no papel e defendê-lo com argumentações concretas, capazes de embasar convicções e decisões relativas ao caso em questão.

Conclusão

Através desse caso vislumbrei a possibilidade embora distante, de me colocar no cargo de um profissional embuído do poder de decidir sobre vida e morte de seres humanos. Isso, definitivamente não é tarefa fácil de se executar.

Tendo em vista o caso por inteiro, em concordância com os fatos ou a omissão deles, no decorrer da leitura via-me decidindo automaticamente a favor de cada defesa, omissão ou condenação, conforme cada um deles a descrevia.

A primeira vista parecia-me todos estarem corretos em suas argumentações.

Mas a necessidade imperiosa de manifestar a minha visão dos fatos e pautá-la com argumentação plausível,foi me limitando a visão.

Ao final, minha opção foi também pela condenação, por motivos óbvios e um tanto quanto simples. Nada tem a ver com o que foi apurado no caso, mas pelo fato de saber fazer contas.

Dez trabalhadores perderam a vida, para os trazerem de volta. Isso me tocou muito mais do que todo o resto. Todos em terra, dispostos a salvá-los, não pouparam esforços. Se era o momento deles morrerem nada poderia salvá-los, mas como sabê-lo? Por contas? Até elas podem dar errado!

Todos sabemos que se pularmos do quinto andar de um prédio estamos sujeitos a morte. Entretanto, poderemos morrer ou não.

Eles se dispuseram a empreitada juntos, e deveriam ter se mantido assim, mesmo que fosse para morrerem.

Então agora, os fins justificam os meios?

Seria lícito matar aquele que se joga na água para nos salvar do afogamento, se esse fosse o único meio para salvar a própria pele?

No caso em questão, não vislumbrei tentativa de defender a vida. E o direito a vida não é uma lei dos homens apenas, é uma lei natural.

E existe outra lei em questão. Homicídio é crime! Ponto Final!

Desenvolvimento

Cinco homens, membros da Sociedade Espeleológica (exploração de cavernas), adentraram no interior de uma caverna calcária. Quando lá estavam ocorreu um desmoronamento que bloqueou a saída. Como haviam levado um rádio estabeleceu-se uma comunicação com o mundo exterior. Informados do tempo que seria necessário para libertá-los chegaram a conclusão de que não sobreviveriam pois não havia no local mantimentos para subsistência por tanto tempo. Tendo indagado um médico sobre a capacidade de se manterem vivos alimentando-se da carne de um deles, a resposta foi afirmativa, embora a contragosto.Perguntado sobre se deveriam tirar a sorte entre eles para verificar qual seria o sacrificado, ninguém do mundo exterior quis responder a questão. Segundo informações prestadas pelos sobreviventes, a mesma

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