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Identificar sinais de valores e intenções em textos verbais e não-verbais

Tese: Identificar sinais de valores e intenções em textos verbais e não-verbais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/9/2014  •  Tese  •  353 Palavras (2 Páginas)  •  285 Visualizações

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QUESTÃO 1

Habilidades a serem desenvolvidas

Operatória(s):

Capacidade de inferir e interpretar.

Capacidade de argumentar.

Específica(s):

Identificar em textos verbais e não verbais as marcas de valores e intenções que expressam interesses políticos, ideológicos e econômicos.

Relacionar textos a um dado contexto (histórico, social, político etc.).

Expressar opinião, fundamentada em argumentos lógicos, a respeito de problemas sociais.

DADOS DA QUESTÃO

Leia o texto a seguir:

Para Lenin (1977), a tarefa da educação deve ser formar para o comunismo, o que significa dizer, formar para a superação da ordem do capital e para a transformação da realidade social para alcançarmos fins efetivamente humanos. Entretanto, essa formação não pode se dar apenas pela apropriação das insígnias comunistas e das formulações dos especialistas em cultura proletária, ela passa pela apropriação da soma dos conhecimentos acumulados pela humanidade sob o jugo da sociedade capitalista, latifundiária e burocrática. O que se coloca é a impossibilidade de se ensinar qualquer conteúdo que não o formulado no desenvolvimento da sociedade de classes.

Gramsci (2001, p. 49), num comentário sobre a escola tradicional, aponta um caminho para entendermos a questão:

A escola tradicional era oligárquica já que destinada à nova geração dos grupos dirigentes, destinada por sua vez a tornar-se dirigente: mas não era oligárquica pelo seu modo de ensino. Não é a aquisição de capacidades de direção, não é a tendência a formar homens superiores que dá a marca social de um tipo de escola. A marca social é dada pelo fato de que cada grupo social tem um tipo de escola próprio, destinado a perpetuar nestes estratos determinada função tradicional, dirigente ou instrumental.

Para o autor, criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas "originais"; significa também, e, sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, "socializá-las" por assim dizer; e, portanto, transformá-las em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato "filosófico" bem mais importante e "original" do que a descoberta, por parte de um "gênio" filosófico, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais [...].

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