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Inflação esperada para 2013

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Por:   •  25/11/2014  •  Artigo  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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A inflação esperada para 2013 é de 6% ao ano e, apesar de bem inferior ao que se via no período inflacionário, ainda é uma taxa elevada. E o que vem acontecendo nos últimos anos é que a taxa da inflação sempre fica superior a meta. Em 2012, por exemplo, alcançou 5,8% ao ano.

A inflação afeta a população como um todo, porém, com intensidades diferentes, proporcional ao nível de renda familiar.

Com a inflação, nós perdemos o poder de compra de produtos e serviços, e isso afeta os consumidores e também os empresários, já que os valores dos custos para a produção do produto/serviço aumentam, encarecendo o preço final. Sem oferta, o resultado é a elevação dos preços e o impacto da inflação, com o real desvalorizado aumenta o poder aquisitivo do turista estrangeiro que visita o Brasil, assim aumentando outras indústrias.

De acordo com o que levantamos nessa etapa, o nosso objeto de estudo, Belo Horizonte é a quinta cidade mais rica do Brasil com 1,38% do PIB nacional. A capital tem 77.454 sedes de empresas legalizadas, que abarcam 1.025.205 pessoas ocupadas, a região Metropolitana de Belo Horizonte possui o quinto maior parque produtivo da América do Sul, com destaque para a indústria automobilística e de autopeças, siderurgia, eletrônica e construção civil, Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades imobiliárias e administração pública

O aumento na ocupação e no poder aquisitivo das famílias de baixa renda, que recebem entre 1 e 2,5 salários mínimos por mês, tem impulsionado a demanda por serviços e, consequentemente, o aumento na inflação. Os preços da alimentação fora de casa, em bares e restaurantes, puxaram a alta de preços de 0,55% no Índice de Preços ao Consumidor. O dólar mais alto até pode beneficiar as exportações brasileiras, mas já mostra seu efeito perverso sobre a inflação e leva ainda mais incertezas ao Banco Central num cenário em o IPCA segue próximo do teto da meta do governo. Itens como farinha de trigo, cerveja, macarrão, pão doce e dolo sofre com o custo mais elevado de matérias-primas agrícolas importadas ou cujos preços são cotadas em dólar –como trigo, cevada, milho e outros. Todos esses itens ficaram entre os maiores aumentos do grupo alimentação.

Os dois, porém, de maior peso na cesta de consumo e com impacto do câmbio são o pão francês e o leite, com alta de 3,75% e 1,56% em agosto, segundo o IBGE. O pão sofre efeito do custo maior do trigo, importado em sua maioria. Já o leite sente o reflexo do reajuste das rações amimais, que usam grãos cotados em dólar.

Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preço do IBGE, o índice de agosto mostrou o impacto do câmbio também na alimentação fora de casa, já que comerciantes repassaram o custo de aumentos como o do pão. O café da manhã subiu 1,53% em agosto. O lanche aumentou 0,69%. A economista do IBGE diz que a pressão cambial sobre os preços dos alimentos só não é mais intensa graças à “imensa” safra de grãos do país neste ano, que tem uma aumento previsto de 16%. “A maior oferta compensa de algum modo e em alguns

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