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Inteligência Lógico-Matemática

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Por:   •  14/6/2013  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  538 Visualizações

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IESB - CENTRO UNIVERSITÁRI

PEDAGOGIA

INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA

Autor do trabalho:

Welder Silva

INTRODUÇÃO

Inteligência lógico-matemática é a inteligência que determina a habilidade para o raciocínio lógico-dedutivo e para a compreensão de cadeias de raciocínios, bem como a capacidade de solucionar problemas envolvendo números e elementos matemáticos. É a competência mais diretamente associada ao pensamento científico e, portanto, à ideia tradicional de inteligência. Cientistas, advogados, físicos e matemáticos são exemplos de profissionais nos quais essa inteligência se destaca.

INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA

Esta inteligência pode ser traçada de um confronto com o mundo dos objetos, uma vez que, confrontando objetos, ordenando-os e reordenando-os e avaliando sua quantidade que a criança pequena adquire seu conhecimento inicial e mais fundamental sobre o domínio lógico-matemático.

Com o desenvolvimento, o indivíduo torna-se mais capaz de apreciar as ações que se pode desempenhar sobre os objetos, as relações que prevalecem entre estas ações, as afirmativas que pode fazer sobre ações reais ou potenciais e os relacionamentos entre estas afirmativas. Assim, as raízes das regiões mais elevadas do pensamento lógico, matemático e científico podem ser encontradas nas ações simples de crianças pequenas sobre os objetos físicos de seu mundo.

O desenvolvimento do jovem lógico-matemático é precoce, devendo progredir rapidamente em seu campo. A capacidade de armazenar e manipular dentro da mente durante um período finito de tempo todas as variáveis necessárias para progredir em problemas matemáticos é algo que prova ser vulnerável à idade. Observa-se já um declínio a partir dos trinta ou quarenta anos.

Algumas Visões sobre a Inteligência Lógico-Matemática:

Poincaré distingue duas habilidades nos matemáticos: a memória para etapas numa cadeia de raciocínio e o reconhecimento da natureza das ligações entre as proposições. A capacidade de seguir a cadeia de raciocínio não é tão difícil, mas a capacidade de inventar nova matemática significativa é rara.

Adler acredita que abstraindo e generalizando primeiro o conceito de número, então o de variável e finalmente o de função, é possível chegar-se a um nível de pensamento extremamente abstrato e geral. Há, ainda, uma poderosa atração em direção a encontrar expressões mais simples e a retornar às noções fundamentais dos números.

Piaget discerniu as origens da inteligência lógico-matemática nas ações da criança sobre o mundo físico, onde as esferas dos números, matemática, lógica e ciência formam uma família de competências interconectadas. O indivíduo, partindo de observações e objetos no mundo material, move-se em direção a sistemas cada vez mais abstratos, cujas interconexões tornam-se questões de lógica ao invés de observação empírica.

A Inteligência Lógico-Matemática na perspectiva de Piaget

O entendimento lógico-matemático deriva em primeiro lugar das nossas ações sobre o mundo. Dessa forma, o estudo do pensamento deve começar no berço, quanto os bebês exploram todo o tipo de objeto e em seguida, passam a formar expectativas sobre como estes se comportarão sob circunstâncias diversas. Assim, com o seu desenvolvimento a criança passa por estágios.

Período sensório motor: A criança adquire habilidades motoras em resposta aos estímulos ambientais; por volta dos 18 meses a criança reconhece que os objetos continuarão a existir mesmo quando foram retirados das suas estruturas espaço-temporais.

Período pré-operacional: a criança passa a reconhecer as similaridades entre de- terminados objetos, tornando-se capaz de produzir agrupamentos; tem consciência de maior e menor, mais e menos, mesmo que seja por simples percepção. Ela não entende que há um sistema de números regular, onde cada número representa mais que o anterior e que qualquer conjunto de objetos possui uma quantidade única. Mas com 4 a 5 anos, aprende que a série de números pode ser mapeada em conjuntos.

Período das operações Concretas: Por volta dos 7 a 10 anos, a criança apresenta maior capacidade de classificações complexas, de executar operações como adição e subtração que implicam na noção de conservação ou variância e equivalência. E apresenta um julgamento mais conceitual e menos dependente da percepção.

Período das operações formais: Nos primeiros anos da adolescência, a criança torna-se capaz de afirmar um conjunto de hipóteses e inferir as consequências de cada uma (método hipotético-dedutivo), opera sobre palavras, símbolos ou sequência de símbolos que cor- respondem a objetos e ações sobre objetos, alcançando a essência da matemática, com os símbolos correspondendo a objetos, relações, funções, etc.

O Talento Lógico-Matemático Isolado:

Apesar de não ser uma característica central do talento matemático, a capacidade de calcular rapidamente pode ser observada em alguns indivíduos de forma autônoma.

Os idiots savants apresentam desde o início da infância uma capacidade de calcular muito rápida e precisa, mas não buscam usar a matemática para ajudá-los em outras áreas da vida cotidiana ou para tentar resolver enigmas científicos.

Gardner acredita que a prodigiosidade precoce em aritmética ou em cálculo fundamenta-se na relativa salvaguarda ou proliferação de determinadas áreas cerebrais. Por exemplo; a hiperlexia que representa um processo automático, impossível de interromper, ao invés de um

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