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Inteligência, memória e percepção

Seminário: Inteligência, memória e percepção. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2013  •  Seminário  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  541 Visualizações

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Capitulo 10

INTELIGÊNCIA, MEMÓRIA E PERCEPÇÃO

A incrível característica escolhida que mais identifica ou compreende em uma só palavra sobre o que engloba a inteligência, a memória e a percepção do homem é o pensamento, que mostra do que os seres humanos são capazes de fazer, seja para criar, projetar, resolver qualquer situação, sonhar, e até mesmo tornar realidade.

Essa capacidade do ser humano de pensar tornou-se curiosa para algumas áreas, dentre elas encontra-se as filosóficas, científicas, e principalmente as psicológicas. É no ramo da psicologia que os estudos se direcionam com interesse para estudar a inteligência, a memória e a percepção humana.

Concepções de inteligência

O homem é um ser inteligente, e é exatamente a inteligência que preocupa os especialistas, que posteriormente causa inquietude para a maioria das pessoas, um exemplo de tudo isso se encontra nas empresas que apenas empregam e selecionam os indivíduos mais inteligentes. Em suma, a inteligência é que nos dá habilidade de tomar certas decisões, ações, e escolhas para seguir um bom caminho na vida.

Não muito distante deste século é que os cientistas estão descobrindo os elementos requeridos para compreender o que seria a inteligência, retirando o que estivesse relacionado aos mitos e as crenças que não são aceitas pelos pesquisadores.

Alguns cientistas, no caso os neurologistas e psiconeurologistas, tentaram buscar esse conhecimento, porém chegaram a apenas especulações. Ao redor disso gerou certa valorização sobre o conhecimento racional, construindo noção e valor da normalidade, que destaca a capacidade do seu desempenho nas atividades intelectuais e soluções de problemas, ao contrário encontra-se a anormalidade que por ser um termo forte acaba por gerar preconceito e pela concepção geralmente causa desinformação.

A seguir serão mostrados os modos como os psicólogos dividiram à compreensão. Esse aspecto do pensamento humano, que seria a abordagem da psicologia diferencial e a abordagem dinâmica.

A abordagem da Psicologia diferencial

Essa abordagem do pensamento diferencial, esta baseada no modelo positivista de aprendizagem, o qual enfatiza que a inteligência para ser compreendida e estudada de maneira,correta deve tornar-se observável. Salientando não ser possível tornar a inteligência humana algo observável, restando apenas à capacidade de medi-la através dos grãos comportamentais do homem. A esse respeito o autor pondera:

Assim, “vemos” e medimos a inteligência das pessoas por sua capacidade de verbalizar idéias, compreender instruções, perceber a organização espacial de um desenho resolver problemas adaptar-se a situações novas, comportar-se criativamente diante de uma situação. (Bock, 2009, p. 152)

Sendo a inteligência um conjunto de habilidades comportamentais do ser humano, pode ser medida pelos conhecidos testes psicológicos de inteligência. Criados em 1904 pelo Frances Alfred Binet, os testes de inteligência buscam examinar se o desenvolvimento intelectual da criança acompanha ou não o das outras crianças de sua mesma idade. O resultado desses processos avaliativos denominou-se Quociente Intelectual (Q I) que relaciona a idade da criança com o seu desempenho no teste, verificando assim, se ela está no nível intelectual considerado normal para a sua idade.

Em contrapartida, os testes avaliativos de inteligência, considerados como métodos de eficiência na análise da cognição por muitos psicólogos, acabam por apresentar uma série de questionamentos e discussões. Eles estariam por verificar fatores parecidos ou muito diferentes no intelecto infantil, ou seja, na prática um verificava o fator linguagem, outro a percepção, outro a memória, entre outros, assim um indivíduo poderia apresentar diferentes Q. I. ’s, para diferentes aspectos.

Os testes de inteligência agrupam as crianças em classificações de desenvolvimento cognitivo diferentes, existindo assim as ditas deficientes, as normais e as superdotadas, cabendo a sociedade agir em função das expectativas criadas por cada uma destas. Assim esses testes estariam sendo construído em função dos fatores valorizados pelos grupos sociais dominantes, saber falar bem, ter boa capacidade de resolver problemas, facilidade de aprendizagem, entre outros.

A abordagem dinâmica

A abordagem dinâmica, semelhante a abordagem diferencial, analisa a inteligência, porém no que tange este assunto esta é a última semelhança entre ambas. Haja vista que na abordagem dinâmica que é o nosso foco, o termo inteligência deve ser usado apenas como um “objetivo para qualificar a produção cognitiva e intelectual do ser humano.” (Bock, et. al 2009, p. 154)

Nesse sentido, a abordagem dinâmica critica os testes de inteligência, mais especificamente a interpretação dos resultados obtidos nestes testes. Diz ainda que estes resultados não devam ser considerados como medidas de inteligência, mas sim como medidas de eficiência. Nessa perspectiva, a abordagem dinâmica introduziu na psicologia uma nova forma de interpretar os testes de inteligência.

Esta nova forma visa analisar o porquê dos baixos resultados nos testes de inteligência, pois de acordo com esta abordagem dinâmica, isto não implica em pouca inteligência. Desta forma, o ser humano é analisado em sua globalidade, como um ser social que sofre influências do meio em que vive. Portanto o indivíduo que apresentou baixo rendimento nos testes, provavelmente está passando por dificuldades psicológicas ao redor do seu espaço, e isso ocasiona uma diminuição da produção intelectual, ou seja, diminuição na “inteligência”.

Inteligência, memória e percepção

Como o meio, o sócio-histórico, pode determinar as capacidades intelectuais humanas? Analisemos o comportamento de animais, até mesmo aqueles mais semelhantes a nós humanos (pelo menos geneticamente), como os primatas e chimpanzés que são “irracionais”, ou seja,

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