Introdução Serviço Social

1- Na história do Serviço Social no Brasil a Igreja Católica teve grande importância na construção da identidade profissional, embora com o avanço do capitalismo, as ações de caridade da igreja, perdesse parte de sua autonomia para o Estado. Descreva como era a prática profissional da assistência social neste período.

A prática da assistência social neste período era de ajudar os pobres além do Estado a Igreja também estava sempre à frente da caridade onde os mesmos obtinha o auxílio dos assistentes sociais para esse exercício. Mas com o avanço do capitalismo fez com que a igreja perdesse parte de sua autonomia para o Estado. Insatisfeita com a situação, a igreja buscou formas de recuperar sua hegemonia, onde esta era muito antiga, de tal que ajuda e pautava-se na concepção de que na humanidade sempre havia pessoas necessitadas e frágeis. Percebe-se também, que até então a assistência social era vista como uma prática e não como uma política, onde a mesma era necessária, mas não transformadora, sendo uma ação isolada e desarticulada das outras políticas públicas existentes no País.

Nesse período a prática profissional da assistência social era apoiada pela burguesia e Igreja, os serviços assistenciais e beneficentes procuravam atuar com uma falsa representação de um Estado paternal, bom e protetor para a classe trabalhadora. Assim, essa pratica era chamada de “bonzinho” tipo aquela moça que o governo paga para ajudar os pobres. Pois os assistentes tinham o papel de representar o próprio Estado diante da população, expressavam sua prática com estratégias de controle social e de difusão do modo capitalista. Foi a partir disso que o Serviço Social passa a ser visto como necessário enquanto mediador de conflitos e agente de transformação social.