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JOVEM ADULTO

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Por:   •  29/9/2014  •  4.487 Palavras (18 Páginas)  •  614 Visualizações

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O jovem adulto

Houve um tempo em que os cientistas do desenvolvimento consideravam o período do final da adolescência ao inicio da velhice como um platô relativamente tranquilo, mas a pesquisa nos diz que isso não e verdade. Crescimento e declínio ocorrem durante toda a vida, em um equilíbrio diferente para cada indivíduo. As escolhas e os eventos durante o inicio da idade adulta (que definimos aproximadamente como o período entre 20 a 40 anos) estão muito relacionados com o modo de alcançar esse equilíbrio.

Durante essas décadas, os seres humanos constroem a base para a grande parte o seu posterior desenvolvimento. Esse é o período em que em que as pessoas costumam sair da casa dos pais, iniciar sua vida profissional, casar-se ou formar outros relacionamentos íntimos, ter e criar filhos e começar a contribuir significativamente para as suas comunidades. Elas tomam decisões que afetarão o resto de suas vidas - sua felicidade e seu sucesso.

Durante a idade adulta inicial, como durante toda vida, todos os aspectos do desenvolvimento – físico, cognitivo e psicossocial – interligam-se.

Desenvolvimento Físico

Aspectos do desenvolvimento físico e da saúde

Os adultos jovens geralmente acham suas capacidades físicas e boa saúde algo normal. Mas é na idade adulta jovem que se assenta a base para o funcionamento físico de todo o resto de sua vida. O que os jovens adultos comem, o quanto são fisicamente ativos , se fumam, bebem ou utilizam drogas – todos esses fatores contribuem muito para a saúde e o bem-estar no presente e no futuro.

Como espectador, seu esporte predileto pode ser tênis, basquete, patinação ou futebol. Qualquer que seja ele, a maioria dos atletas para os quais você torce (como Arthur Ashe em sua época) são jovens adultos, pessoas no auge de sua condição física. Adultos jovens geralmente estão no auge da força, da energia, e da resistência. Também estão no auge do funcionamento sensório e motor. Em meados dos 20 anos, a maioria das funções corporais está plenamente desenvolvida. Acuidade visual é máxima aproximadamente dos 20 aos 40 anos; e o paladar, o olfato e a sensibilidade á dor e a temperatura geralmente permanecem inalteradas até pelos menos os 45 anos. Entretanto, uma gradual perda auditiva, que geralmente começa durante a adolescência, torna-se mais evidente os 25 anos, especialmente para sons mais agudos.

Condições de saúde

A maioria dos jovens adultos norte- americanos tem boa saúde. Muitos nunca ficam gravemente doentes ou incapacitados, a maioria maciça não sofre problemas ou de deficiência crônicas. Quando os jovens adultos ficam doentes, geralmente é por um resfriado ou por outra doença respiratória, da qual se livram com facilidade.

Uma vez que a maioria dos jovens adultos é saudável, não é de surpreendente que acidentes são a principal causa de mortes para os norte-americanos de 25 a 44 anos. A seguir vem o câncer, depois a doença cardíaca, seguido pelo suicídio, pela AIDS e pelo homicídio. As taxas de mortalidade para os jovens adultos diminuíram, assim como as taxas de mortalidade para todas as demais faixas etárias , exceto os idosos mais velhos de mais de 85 anos. O câncer a doença cardíaca e os derrames estão diminuindo. Por outro lado um número muito grande de adultos – inclusive adultos jovens – tem excesso de peso não são suficientemente ativos e apresentam comportamento prejudicial á saúde.

Influências comportamentais sobre a saúde e sobre a boa forma

A boa saúde não é apenas uma questão de sorte. As pessoas podem buscar saúde praticando algumas atividades e abstendo-se de outras.

Em um estudo com mais com 7 mil adultos de 20 a 70 anos , a saúde estava diretamente relacionada com diversos hábitos comuns: fazer refeições regularmente, inclusive o café da manhã, sem fazer lanches; comer e praticar exercícios com moderação; dormir regularmente de 7 a 8 horas por noite; não fumar; e beber com moderação. Dez ou mais anos depois, as pessoas que não seguiram esses hábitos de saúde tinham duas vezes mais chances de sofre de incapacitação do que aquelas que seguiam a maioria ou todas eles.

A assistência médica dirigida á prevenção de problemas de saúde pode gerar grandes dividendos. Imunizações regulares e exames preventivos, como mamografias, podem prevenir doenças ou detectá-las nos primeiros estágios, tratáveis.

A ligação entre o comportamento e a saúde aponta para o inter- relacionamento entre os aspectos físicos, cognitivos e emocionais do desenvolvimento. O que as pessoas sabem sobre a saúde influencia o que fazem, e o que fazem influencia como se sentem. Mas conhecer bons hábitos de saúde não é suficiente. A personalidade, as emoções e o ambiente social costumam sobrepujar o que as pessoas sabem que devem fazer e leva-las a um comportamento prejudicial à saúde.

Examinemos diversos fatores de estilo de vida que estão forte e diretamente ligados á saúde e a boa forma: a nutrição e a obesidade, a atividade física e o uso e o abuso de substâncias.

Nutrição

O ditado “você é o que come” resume a importância da nutrição para a saúde física e mental. O que as pessoas comem afetam a sua aparência, como se sentem e sua probabilidade de ficarem doentes.

As pessoas que comem muitas frutas e muitos legumes, os quais aumentam a capacidade antioxidante do sangue, diminuem sua chance de sofrer de doenças cardíaca , de derrame (Gilman et al..,1995) e de câncer. Na verdade, se seguir uma dieta á base de verduras – aliada á uma vida ativa, mantendo-se em um peso saudável e abstendo-se de fumar – pode reduzir o risco de câncer em até 70%. Apenas ingerir cinco porções de frutas e verduras diariamente pode diminuir o risco em 20%%.

Uma dieta em gordura animal foi relacionada com o câncer de cólon. Entretanto, alguns estudos apontam apenas para a gordura de carne vermelha – ou para outros componentes da carne vermelha como a proteína, o ferro ou substancias que se tornam carcinogênicas quando cozidas – como os prováveis culpados. O consumo de gorduras não parece relacionado ao câncer de mama, mas parece estar envolvido no câncer de próstata. Um estudo de seis anos com quase 48 mil homens constatou que a ingestão de molhos a base de tomates reduz o risco de câncer de próstata em até 45%. Tomates são ricos em licopeno, antioxidante capaz de proteger contra as doenças. Os hábitos

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