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Por:   •  5/3/2014  •  6.015 Palavras (25 Páginas)  •  282 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

SERVIÇO SOCIAL

ATPS – FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.

ACADÊMICOS

PRODUÇÃO DE UM JORNAL VIRTUAL

TUTOR EAD: Maria Clotilde Bastos

Tucuruí- PA, 29 de Setembro de 2013.

PERFIL ATUAL DO BRASIL: RESULTADO DE UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICA

O BRASIL DE DEBRET

J

ean-Baptiste Debret foi um pintor e desenhista francês que produziu uma vasta obra sobre o Brasil, retratando os costumes, o povo e importantes fatos históricos. Sua obra registra a cultura e os costumes do Rio de Janeiro e do Brasil no início do século XIX, representando a vida da população nas ruas e no ambiente doméstico, os indígenas de várias etnias e o trabalho cotidiano, sem esconder o sofrimento dos escravos. Debret nasceu em Paris em 1768 e estudou na Academia de Belas Artes. Uma de suas premiações mais importantes foi o segundo lugar no Salão de Paris de 1798, com o quadro O general messênio Aristodemo liberto por uma moça. Era o ano de 1816, Debret estava com 48 anos e veio ao Brasil como membro de missão artística francesa, chefiada pelo escritor e político francês Joaquim Lebreton. Debret permaneceu no Brasil até 1831, pintando e dando aulas na Academia Imperial de Belas-Artes. Foi na academia que Debret organizou a primeira exposição de arte do Brasil, em 1829. Jean-Baptiste Debret morreu em Paris, no dia 11 de junho de 1848 deixando várias obras importantes.

Um funcionário a passeio com sua família- Debret

Nessa imagem, podemos observar um homem conduzindo sua família, além de alguns escravos. A imagem transparece como eram as famílias e a sociedade da época: O homem o ser viril que comanda a todos. Haviam os ricos, senhores feudais que tratavam os negros como escravos, onde eles serviam aos seus senhores sem remuneração, além de sofrer maus tratos e serem tratados como mercadoria. Um retrato da família tradicional brasileira dessa época pode ser comparado aos dias atuais, onde podemos constatar a desigualdade de gênero e de situação social, uma vez que pequena parte da população detém o capital do país e a grande maioria continua com a menor parte das riquezas. Ou seja, os anos percorrem, porém as situações se repetem.

http://blogillustratus.blogspot.com.br/

Uma Senhora Brasileira em seu Lar

Com o passar do tempo e após muita luta, os negros foram ganhando seu espaço e se igualando aos brancos até extinguir esse conceito de submissão. Conquistando seu lugar na sociedade, e destacando-se por seus sonhos, ideais, motivações e objetivos, os negros vêm surpreendendo com as maravilhas que tem alcançado. Debret preocupou-se muito com os textos que acompanhavam suas imagens, demonstrando certa fidelidade ao sentido literário. Tal postura não era comum em outros "artistas - viajantes". Muitos pintores não se preocupavam demasiadamente com o sentido dos textos comparando-os com as ilustrações contidas em seus trabalhos.

Esse desejo, por parte do pintor em resgatar costumes e acontecimentos do passado brasileiro evidencia importância de sua estada ao Brasil. Muitos acreditam em não haver nenhum tipo de contribuição por parte do artista para história do Brasil.

O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecido como o principal retratista do Brasil Imperial, considerando, portanto, alguns cuidados, bem cogitado pela autora. Em tempo, não há duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, além da expectativa. Não é de se admirar que muitos estudiosos, em nossos dias, estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abrangente artista francês.

C

enas do filme “Carlota Joaquina a Princesa do Brasil”, referente à trajetória da Corte Real portuguesa vivida no Brasil um Filme de Carla Camurati. elessandroalternativo.blogspot.com

Uma das cenas que nos chama atenção, e pode ser identificada com o cenário da nossa sociedade contemporânea, foi quando o Príncipe Dom João VI recebeu conselho de um de seus ministros para fundar um banco, pois os recursos que eles trouxeram de Portugal já estavam se esgotando, e os impostos

que eles cobravam da colônia não estavam suprimido os gastos da coroa, e o príncipe estava preocupado com o fim dos mesmos.

Um dia, ele estava reunido com seus ministros, e um deles lhe fez uma proposta: “Por que o senhor não se arrisca e funda um banco?” Ele achou á ideia ótima, e imediatamente mandaram os ministros procurarem os vinte homens mais ricos do Rio de Janeiro.

O Príncipe Dom João VI, havia achado um jeito de acumular capital, e ele disse: “nada melhor do que um banco para fazer dinheiro” Vários nomes foram usados na elaboração do banco, vejamos alguns exemplos: Banco Dom João, Banco do Reino Unido Portugal e Brasil, e Banco do Brasil. Mas como dias atuais, até hoje os detentores do capital usam do mesmo artifício para acumular riqueza, ou usam de poderes políticos, para se beneficiar e visar seus próprios interesses, o Príncipe Dom João VI fizera isso. Outra observação relevante foi de uma mulher cujo marido recebeu um título real do Príncipe Dom João VI, porém o título não era oficial para a Coroa, foi concedido por serviços prestados, aonde este homem seria chamado de Conde de Mata Porco, e a esposa por sua vez seria a Condessa de Mata Porca. Eles eram de origem pobre, todavia a condessa após receber o título, começou a usá-lo para

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