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Jovens E Adultos

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Por:   •  7/5/2014  •  2.042 Palavras (9 Páginas)  •  392 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA MOD VII

LUCIANA SIERRA NASCIMENTO

EDUCAÇÃO ESPECIAL DE JOVENS E ADULTOS

Porto Velho

2011

LUCIANA SIERRA NASCIMENTO

EDUCAÇÃO ESPECIAL DE JOVENS E ADULTOS

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação Cidadania e Saúde Infantil, A Ação Docente e a Diversidade Humana, Educação de Jovens e Adultos, Língua Brasileira de sinais – Libras, Fundamentos da Educação Especial e Tecnologias em Educação sob orientação dos professores do sétimo, semestre do curso de Pedagogia.

Tutor de Sala:

Tutora Eletrônica: Lilian Roberta Gualberto dos Santos

Porto Velho

2011

Considerando a Educação Especial como inserida na Educação Geral, buscou-se desvelar os fatores implicados na escolarização para jovens e adultos com deficiência em confronto com a prática efetivada.

Pesquisas revelaram que os programas de EJA sofreram avanços nas inserções dos alunos com deficiência, dado o processo de inclusão. Por outro lado, não se pode atribuir à escolarização o poder de, isoladamente, garantir o exercício pleno da cidadania. Isso seria desconhecer o processo de exclusão social em que vive o indivíduo deficiente, determinado pela estrutura social e não simplesmente pela educação.

No processo de análise desenvolvido, o jovem e adulto com deficiência caminha a passos lentos e que os motivos alegados para sua morosidade diferenciam-se da sua própria caracterização.

No entanto houve um aprofundamento teórico para a compreensão dos processos e das finalidades da escolarização do jovem e adulto com deficiência e ao experimentar uma prática efetivada. Ao tomar esse enfoque, esta pesquisa possibilitou uma reflexão particularmente desafiadora sobre os problemas enfrentados por pessoas com deficiência em sua escolarização. Por outro lado, também possibilitou compreender, se as necessidades que determinam a construção do saber escolar se ampliam e se diferenciam no processo.

O ensino para jovens e adultos, na área que envolve a educação especial, tem aumentado substancialmente por causa de vários fatores, que entre outros, emerge na atualidade a preocupação de oferecer às pessoas com deficiência suas reais possibilidades, uma vez que os discursos sociais e políticos estão imbuídos da defesa de uma sociedade inclusiva.

A concepção de sociedade inclusiva exige novas tendências da Educação apresentando muitas propostas de avanço em direção à construção de uma concepção de cidadania voltada ao desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício dessa cidadania e sua qualificação para o trabalho. Essa concepção, em torno da qual os profissionais de Educação, têm trabalhado, encontra-se contemplada na Constituição de 1988, que reafirma a Educação como direito de todos e dever do Estado e da família, a ser promovido e incentivado com a colaboração da sociedade.

A Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B.) 9394/1996, expõe a necessidade de desburocratizar a Educação, para promover a descentralização do sistema e imprimir maior autonomia aos estados, aos municípios e às escolas. Essas medidas facilitarão o alcance de alguns objetivos como promover a integração do aluno na rede cultural e tecnológica da atualidade, à medida que procura oferecer condições que potencializem as capacidades individuais e disponibilizem recursos para uma escola mais eficaz.

As propostas de escolarização para jovens e adultos com deficiência são quase inexistentes e observa-se que a retórica, engajada nos mais recentes documentos, ainda está distante da realidade.

Entende-se como o período em que se inicia o processo de construção do conhecimento sistematizado, geralmente configurado com a apreensão da leitura e da escrita, partindo do pressuposto de que, ao chegar a escola, o aluno já traz, em sua bagagem cognitiva e em seu comportamento, conhecimentos, hábitos e habilidades e por meio da experiência cultural vivenciada já têm construído todo um conjunto de idéias sobre seus usos e funções.

A escolarização tem como objetivo trabalhar o desenvolvimento das percepções desse aluno, do poder de escolha, da autonomia atuando num momento importante de formação de posições e atitudes, de formas de ser perante o contexto social no qual está inserido.

Para um trabalho de escolarização, é imprescindível se levar em conta as características do aluno deficiente e adulto, tendo como ponto de partida a sua especificidade, porém não se esquecendo de que ele é um membro atuante da sociedade, portador de saberes próprios adquiridos na prática social; com limitações, porém capaz de fazer uma leitura crítica da realidade, apreender informações e produzir idéias.

Uma sociedade inclusiva exige, no mundo contemporâneo marcado pelo apelo informativo imediato, a reflexão cada vez mais aprofundada e debatida sobre as relações sociais que mediam o exercício da cidadania.

A escola é a instituição pela qual a sociedade cuida de garantir o conhecimento indispensável ao pleno exercício da cidadania, conhecimento este que a família e a comunidade próxima não podem prover suficientemente devido não só às características que definem a educação escolar, pelo seu teor sistematizado, como também, pelos entraves sociais vividos ao longo da história da vida do indivíduo, reforçando o fato de que o processo de escolarização não está desvinculado, em seu desenvolvimento, de forças sociais que dominam a estrutura do poder e dos objetivos subjacentes às políticas econômicas, sociais e culturais.

Esse movimento pressupõe ser a renovação das políticas educacionais para atender às crescentes exigências de uma

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