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LETRAMENTO

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Por:   •  10/3/2015  •  3.976 Palavras (16 Páginas)  •  415 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

PEDAGOGIA – ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA ED.INFANTIL

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

CAMILA LARA RODRIGUES DE CAMARGO- 7370563701

CLAUDETE DE SOUSA NASCIMENTO - 7377560872

LALESKA CAROLINE SILVA DE LALA- 7547613715

MARTA GARCIA PREVITALLI DOS SANTOS- 7581604161

GISLAINE TUDELA

SOROCABA

2014

ÍNDICE

Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------- 03

Etapa 1 --------------------------------------------------------------------------------------------------- 04

Etapa 2 --------------------------------------------------------------------------------------------------- 07

Etapa 3 --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

Etapa 4 --------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 14

Bibliografia ---------------------------------------------------------------------------------------------- 15

INTRODUÇÃO

A educação é um processo amplo e complexo que abrange diversos sujeitos em diferentes modalidades de aprendizagem, que distingue e personaliza esse jeito de aprender. É um processo contínuo de construção e superação do não-aprender temporário.

Para que haja aprendizagem o vínculo professor e aluno precisa estar fortalecido. Primeiramente o professor deve tratar seu aluno com respeito, despido de todas as suas certezas, sem ostentar sua posição de “dono da verdade”, nem de onipotente, para aberto à curiosidade e às descobertas do aluno, numa relação horizontal, construírem um processo de trocas de desejos, de aprendizagem.

Desta forma, a aprendizagem envolve inúmeras características, sendo necessário uma identificação e uma relação prazerosa tanto com o conhecimento, como também com o educador, num processo dinâmico, ativo e contínuo; pois aprendemos desde o nascimento até a morte. O aprender envolve diferentes aspectos, competências e habilidades múltiplas. É também um processo pessoal, de forma que cada um aprende e deve buscar seu auto aperfeiçoamento, sendo também, gradativo e ascendente; pois em nossa trajetória vamos incorporando novas experiências e novos saberes de maneira a ajustar estes conhecimentos com os que já possuíamos.

O aprendizado de um sujeito é uma tarefa em constante modificação. Seu conceito já sofreu diversas alterações de acordo com as suas experiências na sociedade e o anseio carregado com o mesmo. O professor que ensinar por mera ação, de repetição, desqualifica todo o espaço educativo, que é o espaço de relação. Na alfabetização, ler e escrever por saber apenas, por estar meramente alfabetizado aponta para um índice quantitativo, diferente de quem realmente se beneficia deste conhecimento e o utiliza diariamente, tornando esse processo qualitativo e significativo.

Alfabetizar, também é um processo político, que promove a cidadania, a autonomia, quando for praticada com lucidez, pois oferece condições aos educandos de construírem sua bagagem de conhecimentos num contexto mais amplo, sendo esse refletido e apreendido pela complexidade das interações múltiplas que os ambientes, as pessoas e os objetos implicam.

Abordaremos na primeira parte deste artigo um aprofundamento do conceito de alfabetização, seguido de uma abordagem sobre a temática do letramento. Dando sequência, na terceira parte, o texto refere-se à inter-relação da leitura e dos textos na alfabetização. Apresentaremos algumas propostas de atividades a serem aplicadas em sala de aula, e, posteriormente, temos as considerações finais.

ETAPA 1

ESTAR ALFABETIZADO É se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.

Portanto, entendemos que tanto o letramento quanto a alfabetização são essenciais a educação, pois são princípios para uma educação de qualidade. Entendemos que letramento é o processo de conhecimento das letras, ou seja, dos símbolos fundamentais de nossa linguagem, e que sem o conhecimento destes não podemos nos relacionar com as informações constantes no mundo (principalmente com um mundo como o que estamos vivendo em que a base de tudo são as informações que, na velocidade da tecnologia, não conseguem parar por muito tempo para serem processadas, pois vão se alterando com uma lógica do não poder esperar) . A alfabetização e o letramento são fundamentos da educação e devem ser encarados como essenciais para que as crianças atinjam um nível satisfatório de compreensão do mundo atual.

Na verdade, o processo de alfabetização começa quando o sujeito se vê envolvido com a exigência do saber ler e escrever para resolver situações cotidianas. Ao mesmo tempo em que vão compreendendo seus significados, vão compreendendo a função da escrita no dia-a-dia: escrever para anotar recados, as compras da feira ou supermercado, para dar notícias a um parente distante, preencher cheques, formulários etc.

Com o tempo nota-se que certas práticas de leitura e escrita já não são suficientes para o sujeito atuar no mundo letrado, pois a complexidade de nossa sociedade faz com que surjam as mais variadas práticas de uso da língua escrita. Soares (2003) supõe que os saberes aprendidos dentro e fora da escola são assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em conta quando pensamos em educação e, de modo mais específico, quando se trata de conhecimento de língua.

O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciando como um meio para exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados. Para que isso aconteça é preciso que a criança aprenda a ler lendo, a escrever escrevendo, que ela esteja em um ambiente alfabetizador que permita que ela leia o mundo, e que esse mundo tenha um sentindo.

Sabe-se que é no período da alfabetização que as crianças são desafiadas a pensarem sobre a escrita e o que ela representa na sociedade. Já o desafio do professor é maior, pois vai além de ensiná-los a ler e escrever, é preciso criar mecanismos que proporcione e que envolvam práticas sociais de leitura e escrita, pois além de alfabetizar é necessário criar situações de letramento para que o aluno entenda para que, para quem e por que o texto foi escrito, qual a função dos diferentes tipos de textos, como eles se desempenham nos contextos sociais em que circulam, investindo assim na construção da cidadania e considerando a leitura como uma ferramenta importante para conhecer e compreender o mundo.

Porém, para entendermos com clareza o que é estar alfabetizado e compreender seu verdadeiro significado precisamos entender conceitos e definições de algumas palavras que nos auxiliam neste processo tão importante da vida:

DECODIFICAR: 1-Traduzir em uma linguagem clara uma informação codificada; 2-Decifrar dados em códigos; 3-Descodificar.

LER: 1- (verbo transitivo e intransitivo) Interpretar o que está escrito; proceder à leitura de; 2- (verbo transitivo) Decifrar através do reconhecimento de um determinado código; 3-Fazer a interpretação de; 4-Dar certo sentido a, interpretar, perceber; 5-Predizer, adivinhar; 6-Reconhecer os dados gravados em; 7- (verbo intransitivo) Dedicar-se à leitura.

ESCREVER: 1- (verbo transitivo) Pôr, dizer ou comunicar por escrito; 2-Encher de letras; 3-Compor, redigir; 4-Ortografar; 5- (verbo transitivo e pronominal) Dirigir-se por escrito a alguém; 6- (verbo intransitivo) Representar o pensamento por meio de caracteres de um sistema de escrita; 7-Formar letras; 8-Ser escritor; 9- (verbo pronominal) Corresponder-se, cartear-se.

AUTONOMAMENTE: 1- (advérbio) De modo autônomo.

APRENDIZAGEM: 1- (substantivo feminino) Ato ou efeito de aprender; 2-Tempo durante o qual se aprende; 3-Experiência que tem quem aprendeu.

CONHECIMENTO: 1- (substantivo masculino) Ato ou efeito de conhecer; 2-Noção; 3-Notícia, informação; 4-Experiência; 5-Ideia; 6-Relações entre pessoas não íntimas; 7-Trato; 8-Recido de contribuição paga; 9-Instrução, saber.

Entendendo melhor essas palavras o ato de se alfabetizar fica um pouco mais fácil, assim nota-se a importância da escola na vida do cidadão, mesmo existindo essa diferença de conhecimentos, cabe ao professor fazer a junção desses conhecimentos e coloca-los em prática. Para isso é preciso que se proponha à trabalhos com diferentes gêneros que circulam na sociedade, jornais, cartas, fabulas, lendas, informes publicitário, receitas, convites, poesias, cantigas, par lendas...,pois a criança aprende como são usados os diversos materiais de leitura e o propósito comunicativo de cada um, tendo como base para o trabalho as situações enfrentadas no seu dia-a-dia, atendendo assim as exigências da sociedade.

ETAPA 2

A seguir, apresentaremos as características de alguns gêneros textuais bem como alguns exemplos:

CONTO: O conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, como é o caso de uma notícia jornalística, um evento esportivo, dentre outros. Podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma invenção. Têm todos os elementos que compõem a narrativa, ou seja, tempo, espaço, poucos personagens, foco narrativo de 1ª ou 3ª pessoa, corroborando em uma sequência de fatos que constituem o enredo, também chamado de trama. O enredo apresenta-se de forma condensada e sintética, centrado em um único conflito. Tal característica tende a criar o que chamamos de unidade de impressão, elemento que norteia toda a narrativa, criando um efeito no próprio leitor, manifestado pela admiração, espanto, medo, desconcerto, surpresa, entre outros. Ex: Rapunzel.

FÁBULA: A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história. Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por esse motivo, dá-se ênfase a um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor. É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. Ex: A Cigarra e a Formiga

HISTÓRIA EM QUADRINHOS: Elas compõem o quadro dos chamados textos narrativos, onde a história se passa com diferentes tipos de personagens, ocorridas em determinado local, durante certo espaço de tempo. Geralmente, o objetivo maior é o entretenimento com forma de divertir, causar o humor. Mas podem também transmitir uma informação, uma alerta à população. Como é o caso das famosas campanhas comunitárias relacionadas a riscos de doenças, ao desperdício de água, aos problemas causados pelo trânsito, entre outros. Elas possuem características específicas: O diálogo entre os personagens aparece através de balões, sendo que eles variam muito de formato; Os sinais de pontuação são variados, reforçando a voz dos personagens e indicando o modo como eles revelam seus sentimentos; Há também a presença das onomatopeias; São compostas por uma linguagem verbal e uma não verbal, fazendo uma associação entre imagens e palavras, procurando facilitar o entendimento do leitor. Ex: A Turma da Mônica.

LENDA: são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita, ao fazerem parte da realidade cultural do povo em questão. Ex: O homem do saco.

POESIA: gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras. Suas características são o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a métrica de uma poesia. A métrica de um poema consiste na utilização de recursos literários específicos que distinguem o estilo de um poeta. Os versos livres não seguem nenhuma métrica. O autor tem liberdade para definir o seu próprio ritmo e criar as suas próprias normas. Esse tipo de poesia é também designada por poesia moderna, na qual se destacam elementos do modernismo. A poesia em prosa também dá autonomia ao autor para compor um texto poético não constituído por versos. Ex: Canção do exílio.

Compreendido os diferentes gêneros textuais apresentaremos duas atividades que envolvem as competências dos alunos na linguagem oral e escrita:

1 – Objetivo: Trabalhar a leitura com os alunos e desenvolver o espírito de convivência e gratidão, passando valores morais e de conduta.

Desenvolvimento: Propor aos alunos que façam desenhos relacionados com a história que acabaram de ouvir, propor que troque o desenho com o colega que ele mais gosta estimulando a afetividade entre ambos.

Texto cartilhescos: O Rato do Campo e o Rato da Cidade

Um dia um rato do campo convidou o rato que morava na cidade para ir visitá-lo. O rato da cidade foi, mas não gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou então o rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo mostrar-lhe o que era uma "boa vida" de iguarias como queijo, mel, cereais, figos e tâmaras.

Resolveram começar a comer na mesma hora mas, mal haviam iniciado, a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, e iam saindo do esconderijo, mais alguém entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo já estava muito assustado e decidiu voltar para casa, onde podia comer em paz a sua comida simples.

Moral - Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações. Seja grato. Agradeça o que a vida lhe dá e não exija o desnecessário.

2 – Objetivo: Vivenciar o texto ou o tema tratado, familiarizar o aluno com o assunto do texto e, ao mesmo tempo, imprimir caráter lúdico à leitura. O professor pode utilizar um jogo depois da leitura da par lenda.

Desenvolvimento: Com a ajuda dos alunos reescrevam a par lenda em um cartaz e ler verso por verso, marcando bem o ritmo e apontando cada palavra lida. Comente que cada linha desse texto se chama VERSO e que os versos podem rimar ou não.

PARLENDA: LER E BRINCAR

UMA PULGA NA BALANÇA

DEU UM PULO E FOI À FRANCA,

OS CAVALOS A CORRER,

OS MENINOS A BRINCAR,

VAMOS VER QUEM VAI PEGAR!

(CANCIONEIRO POPULAR)

ETAPA 3

A importância da leitura e dos textos na alfabetização

Algumas propostas pedagógicas propõe uma ação integradora do aluno coma sociedade através do desenvolvimento da escrita e leitura, de forma que estes não vejam as mesmas apenas como códigos decodificados, e assim, buscar alternativas para trabalhar com os mesmos, de forma que estes sejam reconhecidos como sendo capazes de aprender, e que essa aprendizagem os levará a um desenvolvimento pessoal e a uma formação de uma imagem positiva de si mesmo, e assim sendo capazes de orientarem-se a partir desse pressuposto.

Vivemos em uma sociedade em que a leitura e a escrita estão por toda à parte, Independentemente de saber ler e escrever, as crianças convivem com isso em seu dia-a-dia. Elas muitas vezes tomam o adulto como seu modelo referencial, que interage diretamente sobre elas.

Todo o processo de aprendizagem está articulado com a história de cada indivíduo, e o ser humano aprende mais facilmente quando o novo pode ser relacionado com algum aspecto de sua experiência prévia, com o conhecimento anterior, com imagens, palavras e fatos que estão em sua memória, com vivências culturais. A aprendizagem não se dá no vazio, é por meio de uma realização individual, por meio de uma construção que é histórica e social e que supõe, portanto, uma interação com o outro e com a produção simbólica da humanidade. E por fim vimos que as crianças chegam à escola com experiências e significados diversos em relação às atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, é importante saber como a criança se posiciona em relação à palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua família e comunidade.

É por meio de uma realização individual, por meio de uma construção que é histórica e social e que supõe, portanto, uma interação com o outro e com a produção simbólica da humanidade. E, por fim vimos que as crianças chegam à escola com experiências e significados diversos em relação às atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, é importante saber como a criança se posiciona em relação à palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua família e comunidade.

A seguir apresentaremos uma atividade envolvendo leitura e escrita de textos de memória com o objetivo de compreender que, mesmo que a criança não saiba ler, é possível realizar ajustes entre o que é falado e o escrito:

Uma atividade muito interessante! Ilustração da música "Aquarela”, de Toquinho. Desenvolve e estimula a criatividade, a imaginação, o gosto pela linguagem musical e ainda é possível trabalhar o texto da música para interpretação, fixação de conceitos da língua portuguesa, dentre milhares de possibilidades como cores, imagens e etc...

1. Escutar a música com a turma. É importante que eles tenham a mão a letra para que possam cantar, sentir a música. Se não cantarem, se não viverem a letra, a atividade não fica interessante! É importante não fazê-los COPIAR a letra do quadro, pois isso faz com que a atividade fique cansativa e chata ao invés de algo diferente, lúdico, inovador!

Você pode ir mostrando os cartazes ilustrados um a um de acordo com a música ou pode já ter colado os cartazes no mural da sala em local visível.

2. Peça que sintam a música, se possível, que fechem os olhos e imaginem.

3. Depois, peça que todos cantem juntos, imaginando a letra.

4. Agora, mãos a obra! Vamos ilustrar? Você pode seguir dois caminhos: deixar que desenhem livremente e ilustrem utilizando tinta, giz e lápis coloridos, montando cartazes para exposição ou um livro da turma, chamado "Aquarela"... Ou pode utilizar os moldes para que pintem com guache e ilustrem como quiserem.

Aquarela

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel

num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul

Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul

Pinto um barco a vela branco navegando,

é tanto céu e mar num beijo azul

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar

Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo

e se a gente quiser ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida

De uma América a outra consigo passar num segundo

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Um menino caminha e caminhando chega no muro

e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar

Sem pedir licença muda nossa vida,

depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela

de uma aquarela que um dia enfim

Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)

e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)

Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes

ETAPA 4

Para realizarmos esta etapa escolhemos a turma da 1ª série/ano de escolaridade do ensino fundamental e planejamos uma atividade utilizando as orientações no PCN (1997):

Brincadeira: Amarelinha

A brincadeira contribui com desenvolvimento motor, emocional e social de nossas crianças e ela aprende a se socializar com as outras pessoas também.

Objetivos: Os participantes devem demarcar um trajeto no chão e o objetivo é chegar ao final deste trajeto, porém para dificultar o jogo, um obstáculo é posicionado no meio do trajeto.

Uma brincadeira que eu acho muito divertida é a amarelinha. É brincadeira pra menino também, sim! A turma toda se diverte!

1) Com um giz, é só desenhar no chão quadrados enumerados de 1 a 10, acima do 10, desenhe a forma oval e escreva: Céu!

2) Tire a sorte com os outros jogadores pra ver quem começa a jogar.

3) Quem ganhar, começa. Agora é jogar uma pedrinha ou tampinha de PET na primeira casa. Tem que acertar o alvo!

(4) Vá pulando com um pé só em cada quadrado e não vale pisar na casa que está à tampinha. Se pisar na linha ou na casa marcada, passa a vez para o próximo amigo.

5) Caso contrário, continue jogando e cada vez a tampinha é jogada na próxima casa!

6) Ao final, retorne até a primeira casa, pulando em cada uma do fim ao início. E não se esqueça de pegar a tampinha ou pedra de volta para jogar novamente!

CONCLUSÃO

Concluímos que o professor alfabetizador deve avaliar constantemente sua prática educativa, pois é por meio da mesma que o docente irá aprender a ensinar. Por essa razão, os saberes da prática docente não são adquiridos somente por meio da formação acadêmica.

Esses saberes são e devem ser completados com os conhecimentos apreendidos no exercício da docência. Entretanto, se o professor acreditar que sua formação inicial por si só sustenta sua prática, esse professor não terá uma prática educativa suficientemente adequada para atuar em classes de alfabetização.

Além disso, é através do exercício da autorreflexão de seu trabalho que o docente terá a oportunidade de rever sua ação docente para constantemente reorganizá-la.

Com os contos, as brincadeiras as parlendas, historias em quadrinhos e muitos outros

recursos utilizados na alfabetização é de grande importância para o aprendizado de crianças que esperam um desafio cada vez mais inovador por parte dos docentes.

Saber ler e escrever, ser alfabetizado e letrado é saber o A, B,C, é saber o 1,2,3 é saber olhar para o céu e admirar o sol, a lua e as estrelas, e cuidar da natureza, é preservar nossa casa Terra, é cuidar de nós e de nossos iguais que conhecemos como o ‘outro”. Gostaríamos que este trabalho servisse de reflexão para todos que trabalham com o letramento e alfabetização, e acreditam que só através do hábito da leitura aprendemos a escrever e ser um cidadão crítico, reflexivo, consciente e inserido numa sociedade mais justa e igualitária.

BIBLIOGRAFIA

- SENNA, Luiz Antonio Gomes (Org.) Letramento - princípios e processos. Curitiba: IBPEX, 2007.

- LETRADO. In: MICHAELIS Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Acesso em: 07 março de 2008.

- SILVA, Almira Sampaio Brasil da (Org.) Método Misto de Ensino da Leitura e da Escrita e História da Abelhinha – Guia do Mestre. 7. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973.

- FEITELSON, Dina (1988). Facts and Fads in Beginning Reading: A Cross-Language Perspective. Norwood, New Jersey, United States: Ablex.

- Soares, Magda. In: São Paulo: Contexto. Alfabetização e letramento. [S.l.: s.n.], 2003.

- FULGÊNCIO, Lúcia. Como facilitar a leitura/ Lúcia Fulgêncio, Yara Goulart Liberato. 8. ed. 1ª reimpressão, São Paulo: Contexto 2008.

- FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização.7. ed. São Paulo: Contexto,2005.

- MOLLICA, Maria Cecília. Fala, letramento e inclusão social. 1. Ed. 1ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2007.

- SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 5.ed. 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2008.

- MIRANDA. Sergio. Explorar a diversidade. Revista Nova Escola. São Paulo, Edição Especial, nº xx, 2010

- CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: Um dialogo entre a teoria e a prática.5. ed – Petrópolis, RJ: vozes:2008.

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- SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 5.ed. 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2008.

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