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Letramento E ALfabetização

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Por:   •  26/3/2014  •  3.725 Palavras (15 Páginas)  •  317 Visualizações

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Introdução

O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra.

Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo depois revelaram o mundo e seguir escreveram as palavras.

Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sócias da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social.

Etapa 1

Passo 1 - Relembrando o processo de alfabetização

Relembrando como foi o processo de alfabetização da equipe, todos foram alfabetizados na 1° série com cartilha, ninguém foi alfabetizado antes de entrar na escola. A nossa alfabetização ocorreu assim que entramos no primeiro ano de escola. Não houve nenhum contato com adulto ou criança mais velha, para o nosso processo de alfabetização, só com a professora mesmo.

Todos tiveram uma ótima recordação sobre o processo, e isso tornou o nosso desenvolvimento como alfabetizados como um grande sucesso. Compartilhando as idéias marcantes, sentimentos e emoções no processo de alfabetização. Era usada na época uma cartilha que carregávamos com muito carinho devido a varias histórias que nos encantava, que achávamos o máximo. E nela continha histórias que ficarão marcadas para sempre, e lembro-me de uma até hoje a da macaquinha Mimi da família da letra “M”.

Adorávamos quando a professora juntava a consoante com a vogal e cantava uma musiquinha das famílias das silabas. Ela lia com a turma que parecia um coral: por exemplo: t com a = ta, t com e = te, t com i = ti, t com o = to, t com u = tu, e depois cantava ta-te-ti-to-tu repetindo 3 vezes. Nunca vamos nos esquecer de como foi bom ser alfabetizados de forma paciente e dinâmica.

Passo 2 - “Estar Albatetizado é...”

“Estar Albatetizado é...” Flavio Tanaka (aluno).

“Estar Albatetizado é...” Kátia Peixoto de Andrade (aluna).

“Estar Albatetizado é estar incluso na sociedade, é compreender e ser compreendido, é conhecer um mundo novo no qual parecia estar bem longe de você.” Márcia Angélica Giora Torres (aluna).

“Estar Albatetizado é...” Tatiana Gabriela Medeiros (aluna).

“Estar Alfabetizado é ir muito além do ler e escrever, pois temos condições e capacidades para isso, basta usarmos nossa imaginação”.Maria Aparecida Campos Santa Maria (aluna).

Estar alfabetizado é se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.

Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.

Portanto, entendemos que tanto o letramento quanto a alfabetização, são essenciais na educação, pois são princípios para uma educação de qualidade. O letramento entendemos ser o processo de conhecimento das letras, ou seja, dos símbolos fundamentais de nossa linguagem e sem o conhecimento destes não podemos nos relacionar com as informações constantes no mundo (principalmente com um mundo como o que estamos vivendo em que a base de tudo são as informações que, na velocidade da tecnologia, não conseguem parar por muito tempo para serem processadas, pois vão se alterando com uma lógica do não poder esperar).

A alfabetização e o letramento são fundamentos da educação e devem ser encarados como essenciais para que as crianças atinjam um nível satisfatório de compreensão do mundo atual. Na verdade, o processo de alfabetização começa quando o sujeito se ver envolvido com a exigência do saber ler e escrever para resolver situações cotidianas. Ao mesmo tempo que vão compreendendo seus significados, vão compreendendo a função da escrita no dia-a-dia: escrever para anotar recados, as compras da feira ou supermercado, para dar notícias a um parente distante, preencher cheques, formulários etc.

Com o tempo nota-se que certas práticas de leitura e escrita já não são suficientes para o sujeito atuar no mundo letrado, pois a complexidade de nossa sociedade faz com que surjam as mais variadas práticas de uso da língua escrita. Soares (2003) supõe que os saberes aprendidos dentro e fora da escola são assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em conta quando pensamos em educação e, de modo mais específico, quando se trata de conhecimento de língua.

O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciando como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados. Para que isso aconteça é preciso que a criança aprenda a ler lendo, a escrever escrevendo, que ela esteja em um ambiente alfabetizador que permita que ela leia o mundo, e que esse mundo tenha um sentindo.

Sabe-se que é no período da alfabetização que as crianças são desafiadas, a pensarem sobre a escrita e o que ela representa na sociedade. Já o desafio do professor é maior, pois vai além de ensiná-los a ler e escrever é preciso criar mecanismos que proporcione e que envolvam práticas sociais de leitura e escrita, pois além de alfabetizar, é preciso também criar situações de letramento, pois além de saber decifrar o código escrito é preciso que o aluno entenda para que, para quem e por que

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