TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Letramento E Alfabetização

Exames: Letramento E Alfabetização. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2013  •  2.466 Palavras (10 Páginas)  •  297 Visualizações

Página 1 de 10

Nome do Texto- autor Tipologia-gênero Faixa etária indicada

Rapunzel-Irmãos Grimm

Literatura Infantil-

Contos de fada

zero á 6 anos

Soneto do maior amor- Vinicius de Moraes

Poesia

7 á 14 ano

O nome feio-Salete Brentan

Texto Narrativo

6 á 12 anos

A lenda da Iara-folclore

Lenda Brasileira

6 á 12 anos

Carpintaria-Adilson Costa

Parábola

12 anos em diante

Rapunzel

Era uma vez um lenhador que vivia feliz com sua esposa. Os dois estavam muito contentes porque a mulher estava grávida do primeiro filho do casal. Ao lado da casa do lenhador morava um bruxa muito egoísta. Ela nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme e tinha um pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos, mas a bruxa construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para ninguém ver o que tinha lá dentro!

Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o lado da casa da bruxa, e sua esposa ficava horas ali olhando para os rabanetes da horta, cheia de vontade... Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que seu marido lhe preparava. Só pensava os rabanetes para a esposa. Esperou nos rabanetes... O lenhador ficou preocupado com a doença de sua mulher e resolveu ir buscar anoitecer, pulou o muro do quintal da bruxa e pegou um punhado deles.

Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da bruxa pois, graças aos rabanetes, a mulher estava quase curada. Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha bruxa surgiu diante dele cercada por seus corvos.

— Olhem só! — disse a velhota — Agora sabemos quem está roubando meus rabanetes!

O homem tentou se explicar, mas a bruxa já sabia de tudo e exigiu em troca dos rabanetes a criança que ia nascer. O pobre lenhador ficou tão apavorado que não conseguiu dizer não

para a bruxa. Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e sua mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o carinho. Mas a bruxa veio buscar a menina.

Os pais choraram e imploraram para ficar com a criança, mas não adiantou. A malvada a levou e lhe deu o nome de Rapunzel. Passaram-se os anos. Rapunzel cresceu e ficou muito linda. A bruxa penteava seus longos cabelos em duas traças, e pensava: “Rapunzel está cada vez mais bonita! Vou prendê-la numa torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem alta, para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças com escada. “E assim aconteceu. Rapunzel, presa na torre, passava os dias trançando o cabelo e cantando com seus amigos passarinhos. Todas as vezes que a bruxa queria visitá-la ia até a torre e gritava:

— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!

A menina jogava as tranças e a bruxa as usava para escalar a torre. Um dia passou por ali um príncipe que ouviu Rapunzel cantarolando algumas canções. Ele ficou muito curioso para saber de quem era aquela linda voz. Caminhou as redor da torre e percebeu que não tinha nenhuma entrada, e que a pessoa que cantava estava presa. O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver avelha bruxa gritando sob a janela:

— Rapunzel! Jogue-me suas tranças! O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte foi até a torre e imitou a voz da bruxa:

— Rapunzel! Jogue-me suas tranças! Rapunzel obedeceu ao chamado, mas assustou-se ao ver o príncipe entrar pela janela.

— Oh! Quem é você? — perguntou Rapunzel.

O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por Rapunzel.

Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os encontros fossem às escondidas, pois a bruxa era muito ciumenta. Os dois passaram a se ver todos os dias, até que Rapunzel, muito distraída, disse um dia para a bruxa:

— Puxa, a senhora é bem mais pesada que o príncipe!

A bruxa descobriu os encontros da menina com o príncipe e cortou suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem Rapunzel para o deserto para que ela vivesse sozinha. O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Rapunzel. A bruxa segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando ele chegou na janela, a bruxa o recebeu com uma risada macabra e largou as tranças. Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os espinhos furaram seus olhos, e ele ficou cego. Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada Rapunzel, tateando e gritando seu nome. Andou por dias, até chegar ao deserto. Rapunzel ouviu o príncipe chamar por ela e correu ao seu encontro. Quando descobriu que o príncipe estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram dentro dos olhos do rapaz e ele voltou a enxergar!

Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, se casaram e viveram felizes. Os pais de Rapunzel foram morar no palácio e a bruxa egoísta ficou com tanta raiva que se trancou na

torre e nunca mais saiu de lá.

Soneto do amor

Oxford

Maior amor ne mais estranho existe

Que o meu, que não sossega a coisa amada

E quando a sente alegre, fica triste

E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste

O amado coração, e que se agrada

Mais da eterna aventura

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.8 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com