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Letramento E Alfabetização.

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Por:   •  9/3/2014  •  4.384 Palavras (18 Páginas)  •  341 Visualizações

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O Letramento e a Alfabetização nas Séries Iniciais.

Resumo

A discussão que realizaremos neste trabalho tem seu foco direcionado para os pressupostos que envolvem os conceitos de Letramento e Alfabetização. Nosso objetivo é discutir especificamente essa disciplina e suas influencias na educação, bem como a importância de desenvolver atividades que envolva a linguagem oral e escrita para alunos no que se encontra no processo de alfabetização.

Palavras -Chaves: Importância- Alfabetização- Aprendizagem- Texto- Leitura.

Introdução

Este trabalho tem por objetivo o conhecimento e compreensão do Letramento e Alfabetização em seu amplo contexto, tornando possível concluir as etapas propostas no desafio de Aprendizagem, desenvolvendo as competências e habilidades, referentes às práticas que envolvem a temática de Letramento, tendo, como público-alvo, alunos em processo de alfabetização. Este desafio é importante para que nos futuros professoras possamos utilizar os conteúdos ministrados na disciplina Letramento, tornando-se aptos a executá-los quando solicitados na atuação docente, ao mesmo tempo em que nos conscientizamos da importância da leitura no processo de produção de texto, sobre a função de propostas didáticas para a produção de texto.

Relembrando como foi o processo de alfabetização da equipe:

Elizangela

Lembro-me que iniciei minha jornada estudantil aos 7 anos de idade, era uma fase muito tranqüila, realizava os exercícios no caderno de atividades e no caderno,, fui alfabetizada com a cartilha caminho suave, este material foi utilizada na minha alfabetização, na 1° série do Ensino Fundamental. Naquele mesmo ano já comecei a aprender o alfabeto, juntar as silabas, mas não me recordo até que ponto a alfabetização foi concluída, se já lia, como escrevia, tem um fato que nunca esqueci a minha professora era muito rígida, e na sala de aula havia regras, e todos os alunos obedeciam, tenho boas recordações, pois apesar da professora ser rigorosa, consegui aprender.

Regina

Fui alfabetiza com a cartilha caminho suave, entrei na escola do perímetro rural com 6 anos de idade, no município de Santo Anastácio, naquela época não fui alfabetizada antes de entrar na escola. A inserção das crianças na educação infantil era muito difícil, pois, conseguir uma vaga era quase que impossível, somente era cedida para as mães que trabalhassem e assim mesmo tinham que atestar e provar com documentos que trabalhavam, deste período lembro-me que fui alfabetizada, e comecei a aprender as primeiras letrinhas, a, e, i, o, u. Minha alfabetização se concluía ao observar a minha professora que soletrava bem as vogais, usando bem o gesto dos seus lábios para podermos aprender, usava sua expressão oral, a atuação da professora contribuiu e facilitou a minha aprendizagem. Minhas recordações são muito boas, pois a professora que me alfabetizou era muito eficiente, sabia se impor, trabalhava bem, tinha um bom relacionamento com os alunos, naquela época havia muito respeito pelos professores e esses eram como mestre para os alunos, porque tudo o que fazíamos tinha como base o respeito.

Rita

Entrei na escola aos 10 anos de idade me alfabetizei na Escola Franque Pinheiro, com o auxilio da cartilha caminho suave, já no primeiro ano de estudo, mas não tenho boas recordações deste tempo, pois sofri muito ao ponto de não querer ir mais para a escola, pois minha professora era muito rigorosa, mas assim mesmo continuei a estudar.

Valdilene

Entrei na escola aos 6 anos de idade, na Escola no ano de 1997, ministrada pelo professor Reginaldo no Pré, ele usava o livro Didático, era um professor muito rígido, tinha regras, sabia se impor perante seus alunos, ao retomar aquela época eu não me recordo de ter se alfabetizado no primeiro ano de escola, somente no ano seguinte pela Professora Elizabete, onde já comecei a aprender o alfabeto, juntar as silabas, mas não me recordo até que ponto a minha alfabetização foi concluída. Tenho lembranças boas que será meu alicerce para o resto de minha vida.

Estar alfabetizado é ter uma porta de infinitas possibilidades aberta aos nossos pés, é ir além de saber ler e escrever, e não apenas atribuir significado e sentido às funções ligadas à escrita, pois a leitura e a escrita esta sempre presente em nosso cotidiano, por tanto não podemos nos acomodar somente em juntar letras, silabas para criar palavras é preciso reconhecer e ter o raciocínio de interpretar, criticar e distingui os fatos que ocorrem ao nosso redor, ou seja, ser alfabetizado é fazer uso da leitura e da escrita em nosso dia a dia, é adquirir competências para usá-las e ser capaz de ler e interpretar livros, jornais, revistas, correspondências, e estar apto a escrever uma carta, a preencher formulários, é poder acessar informações com o uso de meios eletrônicos, e conseguir absorver essas informações para o conhecimento, o individuo alfabetizado tem que ter a capacidade de dar sentido para aquilo que lêem e escreve. Sobre isto afirmou Emília Ferreiro em entrevista a revista Nova Escola:

“É poder transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. Ou seja, trata-se de produzir textos nos suportes que a cultura define como adequados para as diferentes práticas, interpretar textos de variados graus de dificuldade em virtude de propósitos igualmente variados, buscar e obter diversos tipos de dados em papel ou tela e também, não se pode esquecer, apreciar a beleza e a inteligência de um certo modo de composição, de um certo ordenamento peculiar das palavras que encerra a beleza da obra literária”. (Rev. Nova Escola, 2006)

Emília Ferreiro nos chama a atenção para as práticas de leitura e a sua função, por essa razão a escola deverá inserir essas práticas para que os sujeitos possam aprender a compreender os contextos de produção, assim

O individuo alfabetizado pode andar pelas ruas, viajar conhecer novos lugares, novas culturas, países, viver em sociedade sem medo, sempre compreendendo as informações que existem ao seu redor e demonstrando-as por meio de seu conhecimento, como dizia Paulo Freire (2001) “quem aprender a ler e a escrever é aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto numa relação dinâmica vinculando linguagem e realidade, e ser alfabetizado é tornar-se

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