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Liderança Nas Organizações

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Por:   •  2/6/2014  •  4.044 Palavras (17 Páginas)  •  230 Visualizações

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LIDERANÇA

CONCEITO

Durante muito tempo acreditou-se na existência do líder nato. Características como inteligência, autoconfiança, dominância, criatividade etc, eram consideradas como próprias dos líderes. Não há dúvida de que muitas dessas características ajudam pessoas a serem líderes, mas não se pode dizer que uma pessoa será líder por apresentar essas características. Faz-se necessário que essas e outras características se harmonizem com as finalidades e a atmosfera prevalecentes no grupo.

Líder é a pessoa que, em dada situação, influencia, por suas idéias e ações, o pensamento e as atitudes de outros membros do grupo.

O fato de o líder influenciar, não implica que ele monopolize a atenção em todos os momentos do trabalho. Deve, sim, proporcionar e encorajar a participação de todos os outros membros.

Os líderes eficientes são sensíveis às transformações de seus grupos e flexíveis na adaptação de seus comportamentos às novas exigências.

O mesmo grupo de pessoas se comportará de formas diferentes quando atuarem sob líderes que se comportem de maneiras diferentes.

Os líderes dos grupos mais eficientes são mais capazes de desempenhar papéis diferentes do que os líderes de grupos menos eficientes.

Os líderes mais eficientes fazem menos verificações e dão mais apoio aos seus subordinados, mostrando confiança na capacidade deles.

Os líderes dos grupos com melhor desempenho estão atentos em promover união entre os seus comandados.

A íntima relação entre liderança e eficiência do grupo está diretamente ligada à eficiência do supervisor que cria uma boa equipe de trabalho, com uma atmosfera cooperativa e amistosa, além de desenvolver lealdade no grupo.

Mais especificamente, a liderança consiste em determinadas ações que mobilize o grupo para os objetivos, melhorem a qualidade das interações entre os membros, permitem união do grupo ou tornem disponíveis os recursos aos seus membros.

Grupos diferem entre si de diversas maneiras, e as ações exigidas para a realização de determinados objetivos valorizados por um grupo podem ser muito diferentes das exigidas por outro. A natureza da liderança e os traços dos líderes serão, de maneira correspondente, diferentes para vários grupos.

PERCEPÇÃO

Percepção é “enxergar” além do óbvio.

Percepção é o ato, efeito ou faculdade de perceber. Ela se realiza por meio dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).

Cada indivíduo tem a sua maneira própria, diferente, de perceber o mundo, as pessoas, os acontecimentos.

O fato de cada pessoa perceber de maneira diferente da outra está condicionado às suas características pessoais, educação e valores recebidos, experiência vivenciadas. Assim como as experiências passadas influem no processo perspetivo, os fatores presentes e situacionais (fome, sede, depressão, cansaço, pobreza) também são capazes de predispor a determinadas percepções. Por essa razão, as pessoas, os fatos, os

acontecimentos, nunca são vistos isoladamente, mas a partir da sua própria realidade.

Quando conversamos com uma pessoa, não percebemos uma série de estimulações sensoriais que atingem nossa visão, audição, enfim, todos os demais órgãos dos sentidos, pois vamos, inconscientemente, selecionando os estímulos que partem da pessoa.

Essa seletividade, nós a realizamos em todas as situações. Uma dessas situações típicas, são as características negativas que descobrimos nas pessoas que não gostamos e os aspectos favoráveis daquelas que nos agradam.

Assim, o supervisor inseguro pode perceber, em um subordinado que não lhe é simpático, desejo de competir, pelo fato de demonstrar conhecimentos, e sentir-se ameaçado no seu cargo.

Outra variável, que influi na formação das percepções sobre as pessoas, são os conceitos, preconceitos e estereótipos.

Os estereótipos são imagens ou representações mentais com pequeno ou nenhum fundamento na realidade e de origem acentuadamente social. São opiniões pré estabelecidas que fazem parte da cultura e constituem uma imagem simplificada acerca de indivíduos, grupos ou instituições.

A maioria dos homens não julga as coisas sobre os fatos, mas sobre as representações dos fatos, sobre as imagens, sobre esquemas antecipados. Entre nós e o mundo se intercalam, sem cessar, ou “clichês” ou “estereótipos”.

Se uma pessoa aprende que determinado grupo de pessoas tem a característica de ser, por exemplo, preguiçoso, ao encontramos uma pessoa pertencente a esse grupo, tendemos a atribuir-lhe a característica de preguiçoso, sem qualquer prova do que se alega.

Os estereótipos estão subordinados ao tipo de cultura a que pertence, à classe social em que se localiza, aos grupos de que se participa.

Temos uma atitude preconceituosa acerca de alguma coisa em virtude dos estereótipos criados em torno disso.

O preconceito é uma atitude emocionalmente condicionada, baseada em mera crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia em relação a determinado grupo.

Os estereótipos e preconceitos contribuem de forma bastante acentuada para uma percepção deturpada de fatos e acontecimentos.

Antes de afirmar que a nossa opinião é a certa, precisamos analisar melhor os fatos. Verificar se nossa forma de perceber é correta, senão estaremos sendo injustos, prejudicando alguém, ou a nós mesmos. É necessária a reflexão, antes de se emitir uma opinião. Devemos nos basear nos fatos, pois são comprovados, e os valores não. Todas as opiniões que aceitamos sem refletir, todas as atitudes que tomamos sem pensar, podem ser negativas e causar diversas conseqüências.

Se a percepção vai influir nas relações com os outros, é necessário estarmos conscientes

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