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Linguagem e conhecimento sobre desenvolvimento humano

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Por:   •  25/10/2014  •  Tese  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  481 Visualizações

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Teoricos Desenvolvimento Humano Motricidade Linguagem e cognição

Jean Piaget

Ele dividiu os períodos de acordo com o aparecimento de novas qualidades de pensamento e que, por sua vez, interfere no desenvolvimento do indivíduo.

- 1º período: sensório motor (0 a 2 anos); - 2º período: pré-operatório (2 a 7 anos); - 3º período: operações concretas (7 a 11 ou 12 anos); - 4º período: operações formais (11 ou 12 anos em diante). Cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o ser humano consegue fazer nessas faixas etárias. Por volta dos cinco meses, a criança consegue coordenar os movimentos das mãos e dos olhos e já consegue pegar objetos. Neste período, fica evidente que o desenvolvimento físico motriz acelerado é suporte para o aparecimento de novas habilidades. No período de 2 a 7 anos, há a maturação neurofisiológica e, com esta, completa-se e amplia-se a motricidade permitindo o desenvolvimento de novas habilidades como a coordenação motora fina. Pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis corretamente etc. No curto espaço de tempo, por volta de dois anos, a criança evolui de uma atividade passiva em relação ao ambiente para uma atitude ativa e participativa. Começa a imitar regras e a compreender algumas palavras, e é capaz da fala imitativa. A 1ª infância (de 2 a 7 anos) é o período mais importante, quando se dá o aparecimento da linguagem e irá acarretar modificações nos aspectos intelectuais, afetivo e social da criança. A interação e a comunicação entre os indivíduos são as consequências mais evidentes do desenvolvimento da linguagem e da cognição.

Lev Vygotsky Um dos pressupostos básicos de sua teoria é que as origens das formas superiores de comportamento consciente devem ser achadas nas relações sociais que o homem mantém. Ele entendia o homem como ser ativo sobre o mundo e que transforma suas ações para que construam o funcionamento do plano interno. Ele considerava o desenvolvimento infantil sobre três aspectos: o instrucional, o cultural e o histórico. Segundo Vygotsky, as histórias da sociedade e do desenvolvimento humano caminham juntas. Inicialmente, a fala acompanha a motricidade e, posteriormente, a fala dirige, determina e domina o curso da ação, com sua função planejadora. A criança tem a capacidade de resolver problemas práticos (inteligência prática), de fazer uso de determinados instrumentos para alcançar determinados objetivos. Vygotsky chama isto de fase pré-verbal do desenvolvimento do pensamento e uma fase pré-intelectual no desenvolvimento da linguagem. Por volta dos 2 anos de idade, a fala da criança torna-se intelectual, generalizante, com função simbólica, e o pensamento torna-se verbal, sempre mediado por significados fornecidos pela linguagem. Está alicerçado no plano das interações. Todos os movimentos e expressões verbais da criança, no início de sua vida, são importantes, pois é através deles que o adulto conseguirá se comunicar e entender o que a criança precisa e o que ela sente. No que concerne à cognição, ele deu ênfase ao processo de internalização como mecanismo que intervém no desenvolvimento das funções psicológicas da aprendizagem. Esta é a reconstrução interna de uma operação externa e tem como base a linguagem.

Henri Wallon

Define que desenvolvimento é o processo pelo qual o indivíduo emerge de um estado de completa imersão social em que não se distingue do meio para um estado em que pode distinguir seus próprios motivos dos motivos oriundos do ambiente. Sua teoria considera o desenvolvimento da pessoa completa integrada ao meio social considerando-se os aspectos afetivo, cognitivo e motor integrados. O desenvolvimento se dá na integração do ser humano (seu aparato orgânico) com o meio social. A motricidade e seu desenvolvimento, para Wallon, estão ligadas ao desenvolvimento neurológico, como condição e limite. No estágio sensório-motor, a criança realiza um extenso e diferenciado acordo entre as percepções e os movimentos. Com a maturação neurológica os reflexos, são inibidos e a criança torna-se capaz de realizar exercícios sensório-motores conduzindo a um duplo resultado: ligar o efeito perceptível e diversificar os movimentos. Ele acreditava que as escolas deveriam quebrar a rigidez e a mobilidade adaptando a sala de aula para que as crianças possam se movimentar mais. As habilidades de linguagem, Wallon acreditava serem aptidões cultivadas, desenvolvidas em contato com a cultura, e não apenas inatas, embora dependam também das condições orgânicas. Quanto ao desenvolvimento cognitivo, para Wallon, todos deveriam ter oportunidades iguais e respeito à singularidade (subjetividade) de cada pessoa. A todo o desenvolvimento intelectual, estético e moral seria oferecida uma base comum para oportunizar à criança experimentar, descobrir suas tendências de acordo com o seu estágio de desenvolvimento.

Maria Montessori

De acordo com sua visão, a criança desenvolve um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e, o ensino, deve ser ativo. Sua pedagogia enfatiza a manipulação de objetos para se obter a concentração individual. O método montessoriano, ou abordagem biopsicológica, continua atual e questiona rótulos de normalidade e anormalidade entre as crianças. Quanto à motricidade, para

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