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Livro ‘’O contexto dinâmico da informação’’ - Síntese capítulo 1: Sobre conhecimento e informação

Por:   •  29/8/2017  •  Resenha  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  1.148 Visualizações

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Bibliografia - Prof. João Maricato

Isabela Esteves

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Livro ‘’O contexto dinâmico da informação’’ - Síntese capítulo 1: Sobre conhecimento e informação

           Os termos ‘’sabedoria’’, ‘’conhecimento’’ e ‘’informação’’ são intercambiáveis. Presume-se que quem possui sabedoria, também tem conhecimento e informação. A sabedoria propõe uma compreensão de problemas humanos e a capacidade de diferenciar o que é certo e errado. O conhecimento depende da informação, e as informações são empregadas em várias formas de conhecimentos. Existem conhecimentos de causas e princípios teóricos, conhecimentos de determinada técnica, conhecimento de um fato específico, e conhecimento de estado de espírito. O termo ‘’informação’’ tem vários usos e contextos, a palavra no seu conceito não sofre de desemprego. Nota-se que trata-se ‘’conhecimento’’ quase com o mesmo significado de ‘’informação’’. Informação é a matéria-prima de onde se extrai o conhecimento, é o oposto da incerteza, é a organização do cérebro impondo ordem nos dados onde não existe. O termo ‘’informação documentária’’ é frequentemente usado por bibliotecário e cientistas da informação. A diferença nas definições é o emprego metafórico de mapas e estruturas, onde traçamos um mapa dos padrões das nossas experiências, um modelo interno do mundo interior e usamos para organizar nossa vida, nos ajustar ao mundo exterior e buscar informações.

                   A todo momento nós captamos informações por meio dos nossos sentidos (visão, audição, olfato, paladar, tato), rejeitamos as informações que julgamos de pouca importância e reconhecemos outras informações com utilidade. O matemático Norbert Wiener ressalta que a eficiência do ser humano depende da relevância das informações, de como reagimos às informações, se são ignoradas, aceitas ou armazenadas para futuramente serem usadas para busca de conhecimento e sabedoria. A maioria das informações são captadas mas não são utilizadas de imediato, e sim guardadas para serem utilizadas em outros eventos. Eventos são a parte da realidade que nos adaptamos, aquela parte que se modifica no tempo e espaço, são as coisas que acontecem. Existem eventos internos e externos, distintos por mundos exterior e interior, do passado ou futuro. Para os eventos serem colocados em ordem é necessário localizar no tempo e no espaço, com isso forma-se a base do conhecimento e das informações humanas, tendo o tempo como a transformação apontada para o futuro. Questionando sobre o mundo e sobre nós mesmos através de seis perguntas: ‘’que, porque, quando, como, onde e quem’’ que levam ao surgimento em suas várias formas, dos fatos. Os fatos são ligados ao pensamento e à linguagem, e mostram a relação entre os eventos, podendo estar na forma de fato social, fato econômico ou fato científico, que ocorrem em diferentes contextos, que ajudam a dar-lhes sentido e ordem. As ciências sociais, a economia e as ciências exatas são sistemas de ordenação que sistematizam os fatos.

                        A informação deve ser estruturada, ordenada, ou contida de alguma forma, senão continua inutilizável. Deve ser representada e transmitida através de algum tipo de canal, portanto, deve-se ter uma forma de veículo para que o receptor entenda a mensagem do emissor. Os veículos de transmissão de informação podem ser sinais, símbolos ou signos. Os sinais são o comunicado de uma pessoa para outra com a necessidade de alguma reação do receptor. Os signos são um indício físico imediato da presença imediata do evento que representa. Os símbolos são um tipo especial de signo, representam um evento, objeto ou ideia com a intenção de causar reação como se o que representam estivesse presente, tem um significado duradouro que transcende e seus significados dependem do seu grupo social. Os signos e símbolos são muitas vezes intercambiáveis, os símbolos são propriedade de um grupo e não propriedade exclusiva de um indivíduo e são utilizados na transmissão, intercâmbio e registro de significados e compreensão humana. Por exemplo em uma biblioteca, os livros e materiais são colocados em uma ordem preestabelecida, senão seu valor como informação não existiria. Os signos e símbolos de uma biblioteca se encontram entre capas de livros, revistas, recursos audiovisuais, base de dados, etc. Signos, símbolos e sinais são modos de transferência de informações, entre eles o mais importante é a linguagem, que representa o veículo fundamental da comunicação humana. A linguagem pode ser considerada como uma característica exclusiva do ser humano graças à capacidade natural e ao convívio social com outros seres humanos, a mesma molda a personalidade dos indivíduos e a cultura da sociedade, influencia o modo como encaramos a realidade e é um sistema de ordenação e armazenamento de memória coletiva. Não existe uma língua superior a outra, tendo em vista de que todas as línguas atendem a necessidades sociais e psicológicas dos seus usuários, o que ocorre é uma língua ser mais usada que a outra. Do ponto de vista técnico, toda língua possui um vocabulário e um conjunto de regras para utilizá-la. Os fonemas formam palavras e frases, ao fazê-lo criamos informação e conhecimento na sua forma representativa e mais dinâmica, que é a fala. Porém, a individualidade do ser humano faz com que a interpretação de uma frase falada ou de um texto impresso seja particular. Na teoria de Noam Chomsky, ele faz com que as teorias dêem uma explicação plausível sobre os eventos que formam nossa experiência. A linguagem é  algo que envolve o meio natural e o meio social. O meio natural é o fato do ser humano nascer com a predisposição de aprender a comunicar-se através da linguagem, e o meio social é o meio onde o natural é aprimorado e direcionado. Na busca desses filósofos por um sistema lógico universal que transcenda linguagem natural, existe a necessidade das línguas artificiais para que as barreiras culturais e linguísticas sejam derrubadas e a comunicação se torne mais rápida, por exemplo a linguagem do computador, como BASIC e COBOL que são processos que permitem que sejam escritos programas a serem seguidos pelas máquinas. A possibilidade amplamente aceita atualmente é que a linguagem e o pensamento são interdependentes, mas não idênticos. A famosa teoria hipótese de Sapir-Whorf diz que a linguagem determina nosso modo de pensar, ou seja, determinismo linguístico. Na sua forma mais suave e plausível, diz que embora a linguagem não possa determinar o modo de pensar, ela influencia o modo como percebemos e recordamos.

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