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Lubrificação Centralizada

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Por:   •  3/5/2013  •  4.692 Palavras (19 Páginas)  •  912 Visualizações

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LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

Lubrificação Centralizada e a condução de lubrificantes de um ponto central para todos os mancais ou superfícies de uma máquina que requerem lubrificação. É econômica, efi¬ciente e segura. O resultado de uma evolução, tão importante quanto a evolução da própria máquina. Se o progresso no campo da condução de lubrificantes não tivesse acompanhado o desenvolvimento da máquina, devido à relação direta da lubrificação na produtividade, o próprio progresso da máquina teria sido prejudicado.

A fim de salientar o desenvolvimento dos métodos de aplicação de lubrificantes e seu significado para a industria em geral, torna—se necessário um retrospecto da evolução desses métodos:

Aplicação manual — o processo de aplicação no qual o lubrificante í fornecido em in¬tervalos periódicos. Nasceu nos primórdios da era da máquina. O processo consistia em derramar pequena porção de óleo frequentemente em volta dos mancais, conforme ilustra a figura 1. Posteriormente verificou—se que a eficiência do método seria maior se o mancal possuísse um orifício para a aplicação do lubrificante, conforme ilustra a figura 2.

Esse processo, por não permitir constância no fornecimento do lubrificante, e o maior responsável pelo desgaste excessivo de mancais, uso somente em decorrência da falha humana, como também do processo em si.

Copos com torcida de mecha — Consiste de um reservatório de óleo onde a extremidade de uma mecha, por ação capilar, drena o óleo para o mancal em forma de gotas. Entretanto, o fluxo varia com a temperatura, viscosidade e com o nível do reservatório. Esse processo, embora mais perfeito que a aplicação manual, também falho, pois fornece óleo continuamente, mesmo com a maquina parada e diminui gradualmente de vazio, à medida em que a mecha se torna contaminada.

Copos conta—cotas Esse dispositivo utiliza uma válvula de agulha para regular o flu¬xo de óleo do reservatório e um visor para permitir observação di¬reta da vazão. Uma haste, na parte superior do reservatório permite a abertura ou fechamento da válvula sem alterar a regulagem fixada. É bastante sensível às variações de temperatura, nas diferenças do nível de óleo e além disso, requer constantes ajus¬tes para um fluxo regular.

Esses copos oferecem vantagem sobre o sistema de mecha por possuírem regulagem de vazão, porem dificilmente se obtêm a dosagem correta de acordo com as necessidades do mancal. Por outro lado, os copos quebram-se facilmente e normalmente há o esquecimento do operador na movimentação da haste no inicio ou no fim dos turnos de trabalho.

Copos stauffer — Utilizados somente para graxa, consistem de um copo metálico, formado

de duas partes rosqueadas entre si. Uma dessas partes, por sua vez, é fixada ao mancal. Periodicamente, o operador deve girar a parte superior livre, de ½ à volta, a fim de que haja uma diminuição r.a, câmara onde a graxa se acha alojada. O volume correspondente à redução da câmara é injetado no mancal.

Algumas inovações na concepção das máquinas, serviram para a introdução de métodos mais modernos e eficazes que os anteriores, surgindo então:

- Sistema de Lubrificação por Almofada

- Sistema de Lubrificação por Anel

- Sistema por Banho de óleo ou Salpico

- Sistema Circulatório

Lubrificação por almofada — Nesse sistema, muito empregado nos mancais de vagões ferroviários, coloca-se em contato com a parte inferior do eixo certa porção de estopa, previdente embebida em óleo. Por ação capilar o óleo escoa pela estopa em direção ao mancal, conforme ilustração à seguir:

Lubrificação por anel — Nesse sistema, o óleo permanece em uso durante muito tempo, ficando alojado em um reservatório abaixo do mancal. Ao redor do eixo repousa um anel de diâmetro maior, cuja parte inferior está mergulhada em óleo. O movimento de rotação do eixo faz com que o anel o acompanhe e o lubrificante arrastado seja levado para o eixo e, consequentemente, para os mancais.

Lubrificação por banho de óleo e salpico - Nesse sistema, o lubrificante está contido em um recipiente convenientemente dimensionado, ficando as partes a lubrificar parcialmente mergulhadas no óleo. No sistema de ba¬nho, muito empregado em caixas de engrenagens, as esferas ou roletes dos rolamentos e as partes inferiores das engrenagens arrasta o lubrificante para as partes altas. No sistema de salpico, além de se obter o mesmo efeito, o óleo salpica nas demais peças. A lubrificação por salpico é muito empregada — cabeçotes de máquinas operatrizes bem como em pequenos motores e compressores. As figuras 12 e 13 ilustram esses sistemas.

Lubrificação por circulação – Esse processo, mais avançado do que qualquer outro anterior, possibilita o fluxo constante de óleo aos mancais e outras peças que requerem lubrificação abundante. O óleo utilizado na lubrificação retorna ao reservatório e é recirculado.

Os sistemas circulatórios se dividem em:

A — Sistema circulatório por gravidade — onde o óleo é bombeado para um reservatório superior, acima das partes a serem lubrificadas, daí fluindo para as partes moveis por gravidade.

B — Sistema circulatório sob pressão — onde o óleo é bombeado diretamente aos pontos de lubrificação, sendo a dosagem individual feita através de válvulas de agulha do¬tadas de visores.

Os sistemas circulatórios são empregados em maquinas cujos mancais e demais componentes requerem grande volume de óleo.

Necessidades de lubrifica o à alta pressão — O primeiro equipamento realmente moderno desenvolvido para a aplicação de lubrifi¬cantes foi a graxeira de alavanca, juntamente com o pino graxeiro. Esse equipamento foi introduzido para a lubrificação de chassis de veículos em 1918 e era um método rápido e conveniente para a introdução de graxa limpa e sob alta pressão nos mancais, ao mesmo tempo que removia a maior parte do lubrificante velho, À despeito dessas obvias vanta¬gens, foi somente em 1922 que a graxeira de alavanca teve

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