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Ludicidade E Infância

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Por:   •  15/10/2013  •  3.521 Palavras (15 Páginas)  •  337 Visualizações

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2.1.1: INTRODUÇÃO

O presente relatório é resultante da pesquisa realizada para a disciplina de pesquisa e prática profissional: Educação Infantil da unidade temática de aprendizagem Infância e Ludicidade que teve o objetivo de investigar as ações desenvolvidas na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança bem como analisar o papel do professor considerando as ações indissociáveis entre teoria e prática o cuidar e educar; Compreendendo diferentes trabalhos que constituem a totalidade da ação pedagógica na Educação Infantil; a relação entre a organização dos espaços, tempos e o conhecimento nas especificidades; bem como refletir sobre a formação do docente.

Como procedimento metodológico foi adotado a pesquisa de campo, seguidos de etapas; A primeira constituiu-se na leitura e reflexões dos livros das disciplinas e em seguida definir o campo de pesquisa. Optou-se em realizar a mesma em uma escola particular, localizada no bairro Vista Alegre, na cidade de Barra Mansa no Estado do Rio de Janeiro. Em seguida foram realizadas as entrevistas com cinco professores e observações do contexto pesquisado interno e externo, no decorrer da pesquisa obtive conversas informais com a diretora onde as coletas de dados buscaram subsidiar respostas para a problematização proposta para esse estudo.

A legislação educacional brasileira sempre marcou o sentido de ser professor e consequentemente, a preocupação com o processo de ensinar e aprender, voltada para a formação do mesmo. Diante disso sabemos da importância da pesquisa, para a formação do profissional docente, onde a mesma de forma geral, no âmbito educacional compreende a capacidade do professor pesquisador em elaborar e construir conhecimento por si próprio.

Como afirma Demo, (2001); O professor que não realiza pesquisa resume-se a mero ministrador de aulas, transmissor de conhecimento alheio. Ainda segundo o autor o que faz da aprendizagem algo criativo é a pesquisa, porque a submete ao teste, à dúvida, ao desafio, desfazendo tendência meramente reprodutiva.

Nessa respectiva Produção de Aprendizagem abordaremos:

• A importância da pesquisa para a construção do conhecimento em Educação infantil, tendo em vista os fundamentos filosóficos e teóricos da mesma;

• Como era inicialmente o atendimento à Educação Infantil no Brasil no século XIX; As leis que contribuíram para as mudanças nas concepções educacionais voltadas para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças;

• Conceitos que demonstram os benefícios do ato de educar na sua forma plena, e proporcionar o desenvolvimento integral da criança, que atualmente são reconhecidas como sujeito social e histórico, com direitos determinados pelo meio sociais em que ela se encontra com o qual interagem e produzem cultura;

• Demonstrar a importância da brincadeira como fio condutor da prática pedagógica na Educação Infantil, pois através da brincadeira (lúdico) a criança se desenvolve integralmente. Onde a instituição escolar deve dar importância ao planejamento, organização do espaço e tempo para a prática pedagógica na Educação Infantil;

• A importância da pesquisa e da prática para a formação profissional do futuro pedagogo;

• Bem como os relatos coletados na entrevista dos profissionais docentes e não docentes e uma breve descrição da escola pesquisada. E as reflexões acerca do contexto pesquisado e dos dados coletados.

2.1.2: UM NOVO OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL

No decorrer da história, estudos e pesquisas realizados apontam que a Educação Infantil passou por mudanças, devido às novas concepções da organização da educação básica. Percebe-se uma maior importância para com a criança nos últimos anos, e isso, se dá pelo novo conceito de infância.

No Brasil, a Educação Infantil - isto é, o atendimento a crianças de zero a cinco anos em creches e pré-escolas - é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 onde reconheceu, pela primeira vez, a Educação Infantil como um direito da criança, opção da família e dever do Estado. A partir daí, a Educação Infantil no Brasil deixou de estar vinculada somente à política de assistência social passando então a integrar a política nacional de educação e a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , em 1996, a Educação Infantil passa a ser definida como a primeira etapa da Educação Básica.

Há um aprofundamento nas leituras referentes ao comportamento das crianças nas instituições escolares, uma cobrança de capacitação na formação dos profissionais que atuam nestes espaços educativos e um maior empenho na busca da compreensão do caráter pedagógico, que atualmente é assumido pela educação infantil.

Segundo o que consta no PNE em relação à formação dos professores e dirigentes, o PNE prevê a implantação de um Programa Nacional de Formação dos Profissionais de Educação Infantil para garantir que, em dez anos, todos os dirigentes de creches e pré-escolas e 70% dos professores tenham nível superior. Também determina que os novos profissionais admitidos na Educação Infantil tenham titulação mínima de nível médio, modalidade normal, dando-se preferência à admissão de graduados em curso específico de nível superior.

Com todos os reconhecimentos que a Educação Infantil recebeu, os profissionais envolvidos na área foram obrigados a mudar suas concepções do passado, que eram moldados na educação europeia, onde se busca enriquecer a construção do aprendizado infantil através de aprendizagens no contexto escolar, para consolidar, ampliar e atender as necessidades de desenvolvimento global das crianças, e não fazer, da escola infantil uma instituição assistencialista, que tem somente como objetivo o “cuidar” com segurança e ter um ambiente saudável.

Muitas situações ocorreram na trajetória da Educação infantil no Brasil, de acordo com os estudos apresentados nos livros das disciplinas, que compõem a presente Produção de Aprendizagem;

Segundo Elvira Souza Lima: “(...) mudanças são necessárias nas formas de ensinar, porém, isto não significa que precisemos inventar uma pedagogia absolutamente nova, porque vários aspectos dos processos necessários para a aprendizagem não se modificaram”. As atividades de estudo necessárias para a apropriação dos conhecimentos escolares não se modificam. É muito provável que

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