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MEMORIAL

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Por:   •  11/2/2014  •  Tese  •  2.889 Palavras (12 Páginas)  •  272 Visualizações

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Ensino escolar significa uma atividade ofertada numa escola credenciada pelos órgãos competentes, na qual se vivencia e se partilha saberes e conhecimentos, numa relação entre professores e alunos, de maneira intencional, organizada e sistemática, com a finalidade de possibilitar que o estudante conheça, questione, interaja e não apenas se aproprie da cultura produzida, mas, também, a inove, participando das decisões e invente novas formas culturais.

Quando falamos em educação, estamos falando de varias formas de apropriação de conhecimentos. A educação ocorre em todos os lugares: nos hospitais, no estádio de futebol, no Palácio da Justiça, nas associações de bairros, nas igrejas, no transito, nas viagens, nos meios de comunicação, nos conselhos de sua cidade ou estado, nas marchas, nas passeatas, nos sindicatos, nas greves, nos partidos políticos, na floresta, nos parques da cidade, no super mercado, no consultório medico, nas escolas e em vários outros lugares em que haja contato social.

A educação ocorre em todos os lugares: nos hospitais, no estádio de futebol, no Palácio da Justiça, nas associações de bairros, nas igrejas, no transito, nas viagens, nos meios de comunicação, nos conselhos de sua cidade ou estado, nas marchas, nas passeatas, nos sindicatos, nas greves, nos partidos políticos, na floresta, nos parques da cidade, no super mercado, no consultório medico, nas escolas e em vários outros lugares em que haja contato social.

Nesse sentido, só há prática humana – mesmo quando “praticada” por uma só pessoa – quando nela se identifica uma dimensão social. Ela está inserida no processo cultural, produzido historicamente. Isto é, produzido na relação de interação intencional entre os seres humanos, e na relação de homens e mulheres com a natureza, com o mundo das coisas.

Assim, ainda que o ser humano tenha uma atividade de busca de alimento para saciar sua fome – o que é natural –, nele essa mesma atividade é prática, porque mobiliza, para além de sua capacidade de sentir a fome e de buscar saciá-la, sua consciência, sua intencionalidade. A caça ou a pesca, portanto, passam a ser um fazer consciente e intencionado, implicando necessariamente estabelecimento de raciocínios, relações, reflexão, abstração, significação.

É necessário ainda registrar que nenhuma prática, justamente por ser humana, pode prescindir de elementos teóricos. Ela é atividade que incorpora uma reflexão sobre o mundo, sobre a vida, sobre si mesma, enquanto parte constitutiva indispensável da humanidade do homem.

É pela mediação realizada pela consciência que o homem percebe e entende a natureza, os outros homens e a sociedade. É pela incorporação de uma teoria das relações sociais que os homens se relacionam, se reproduzem e produzem e reproduzem o mundo em torno de si.

Sim, A formação do ser humano começa na família. Ali, tem início um processo de humanização e libertação; é um caminho que busca fazer da criança um ser civilizado, e bem cedo a escola participa desse processo. Com o conhecimento adquirido na escola, o aluno se prepara para a vida. Passa a ter o poder de se transformar e de modificar o mundo onde vive.

A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania.

Segundo Lakatos (1999):

Democracia é a filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo, apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às qualidades, posição, status, raça, religião, ideologia ou patrimônio, deve participar dos assuntos da comunidade e exercer nela a direção que proporcionalmente lhe corresponde.

O processo de colonização do Brasil esteve inserido na lógica de acumulação primitiva de capital ou mercantilismo (séculos XV ao XVIII), período marcado pela 1ª Divisão Internacional do Trabalho, em que diferentes regiões forneciam bens agrícolas, vegetais e minerais para as metrópoles, que por sua vez ficavam responsáveis pela fabricação dos produtos manufaturados. Nesse contexto, o Oriente era o produtor de especiarias, a África fornecia a mão de obra escrava, a América Latina se destacava principalmente pela mineração, enquanto que a Europa Ocidental produzia as manufaturas. O Brasil foi responsável pelo fornecimento de matérias-primas em diferentes períodos: pau-brasil, cana-de-açúcar, mineração, café. A expansão mercantilista de Portugal iniciada no século XV foi pautada na conquista e expropriação material e cultural, alcançando status de nação expansionista ao quebrar o monopólio italiano e abrir novos caminhos pela costa da África. O Brasil, diferente de países como Peru e México, não possuía uma sociedade hierarquizada e tão bem organizada, nem mesmo contava com grandes jazidas de ouro e prata.

Durante a estadia da Corte Portuguesa, a educação escolar destinada ás elites foram as aulas régias avulsas e, depois, alguns eram enviados para Coimbra e Évora para terminar os estudos. Para maioria restaram classes de primeiras letras irregulares e algumas escolas de ensini secundário. Alguns fazendeiros contratavam um preceptor para ensinar seus filhos, em suas próprias residências. Enquanto isso, a maioria da população – indígenas, africanos e brancos pobres- espalhada pela zona rural, trabalhava nas lides da terra e permanecia distante da escola.

O engenho era composto pela casa-grande, senzala, capela, horta e o anavial. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos. Depois da expulsão dos holandeses, a produção do açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência do açúcar holandês produzido nas ilhas da América Central. Para a produção da cachaça, o caldo era armazenado para a fermentação e destilação. Na produção do açúcar, o caldo era colocado em tachos de cobre em fogo, até a etapa do resfriamento do mel.

A política educacional como outra qualquer de Pombal era lógica, prática e centrada nas relações econômicas anglo-portuguesa.

A reforma educacional pombalina culminou com a expulsão dos jesuítas precisamente das colônias portuguesas, tirando o comando da educação das mãos destes e passando para as mãos do Estado. Os objetivos que conduziram a administração pombalina a tal reforma, foram assim, um imperativo da própria circunstância histórica. Extintos os colégios jesuítas, o governo não poderia deixar de suprir a enorme lacuna que se abria na vida educacional tanto portuguesa como de suas colônias.

Para o Brasil, a expulsão dos jesuítas significou, entre outras coisas, a destruição do único sistema de ensino existente

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