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MESURAÇÃO DO RESULTADO ECONOMICO: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS METODOLOGIAS DO GECON E DO EVA

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Por:   •  12/5/2014  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  756 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa comparar as metodologias de mensuração do resultado econômico GECON e EVA levantando algumas diferenças e algumas semelhanças existentes entre os métodos.

A principal questão da pesquisa visa saber quais as diferenças e semelhanças existentes entre as metodologias GECON e EVA na apuração do resultado econômico, tendo em vista a existência de eventos tempo-conjunturais.

Ao fim, pretendemos alcançar o objetivo de entender melhor o funcionamento das ferramentas, que se tornam cada vez mais importantes para a tomada de decisão.

2 DESENVOLVIMENTO

Trata-se de uma pesquisa exploratória, verificando as diferenças e semelhanças entre GECON e EVA, pela apuração do resultado econômico de empresas através de revisão de literatura e exemplos práticos.

Para Rappaport (2001, p. 31), a metodologia do EVA, mesmo sendo utilizada tradicionalmente, considera o resultado econômico ao final da atividade, deixando falhas na apuração dos valores econômicos da empresa.

Segundo Cavenaghi (1996), o GECON identifica o indicador mais adequado para medir a eficacia da empresa e considera o valor real da empresa como a diferença entre os Patrimonios liquidos e a expectativa do fluxo de beneficios futuros esperados.

3 ANÁLISES E RESULTADOS

A fim de evidenciar as diferenças conceituais e estruturais entre os modelos de mensuração econômica GECON e EVA, iremos simular eventos que apontem as diferenças mais significativas entre essas metodologias, bem como seus impactos nos resultados econômicos apurados.

Para tanto, foram constituídos três eventos contábeis, sendo eles:

a) Compra de matéria prima;

b) Produção;

c) Venda;

De acordo os estudos realizados, a EVA baseia-se no resultado final da atividade realizada, sendo assim, mais superficial sua apuração e detalhamento. Já a GECON, procura mensurar os resultados em todas as etapas da realização da atividade econômica, possibilitando o usuário da informação evidenciar os resultados por etapas.

Conforme preconiza a boa teoria contábil, a geração de “lucro” acontece durante todo o processo empresarial e, apontá-lo apenas no ato da venda trata-se de uma convenção que facilita a confrontação entre receitas e despesas e também custos, que são acumulados até o evento venda. (GUERREIRO in CATELLI, 2001, p. 87-89).

3.1 EVENTO CONTÁBIL: COMPRA DE MATÉRIA PRIMA

Evidenciaremos as diferenças de interpretação através da EVA e GECON em relação a compra de matéria prima seguindo os dados abaixo:

• Matéria prima: 2.000 unidades

• Prazo pagamento: 2 meses

• Preço unitário a prazo: R$ 12,00

• Preço unitário á vista: R$ 10,00

• Preço unitário de mercado á vista: R$ 11,00

• Taxa de aplicação a.m.: 5%

Assim sendo, a contabilização desse evento ocorreria da seguinte maneira nas premissas da EVA e GECON.

Pelos princípios da EVA, de acordo com o balanço apresentado, a matéria prima comprada de forma a prazo, entra no Ativo da empresa na conta de “Estoque de MP X”, e a contrapartida em “Fornecedores”, no Passivo. O cálculo foi realizado com o valor de compra á prazo, sendo essa a forma convencional da contabilidade.

Porém, pela GECON, evidenciamos que a compra da matéria prima, é vista como um evento que gera resultado econômico para a empresa antes do fechamento da atividade.O estoque de matéria prima é registrado como se as mercadorias tivessem sido compradas á vista (R$ 22.000), ao passo que a conta de fornecedores registra o real valor devido (R$ 24.000). A receita financeira apurada na DRE no valor de R$ 2.231 reduz o valor dos fornecedores enquanto margem de contribuição de compras de R$ 231 é registrada no resultado da transação no grupo Patrimônio Líquido.

3.2 EVENTO CONJUNTURAL 1 (TC1)

Passados trinta e um dias, na contabilidade tradicional, nada se altera, visto que o pagamento dos fornecedores ainda ocorrerá no próximo mês. Já pela GECON, O resultado do mês corrido deve ser apurado, conforme abaixo:

Percebemos que as mercadorias ficam registradas pelo seu valor de mercado. O custo financeiro das exigibilidades (R$ 1.088) é subtraído dos juros diferidos do balanço inicial (R$ 2.231) que faz com que seu novo valor seja de R$ 1.143. O custo de capital investido de R$ 12,00 é registrado no Patrimônio Líquido e o resultado de R$ 2.900 da margem de contribuição total do evento tempo conjuntural é adicionado ao resultado do primeiro evento (R$ 231), fazendo com que o resultado agora seja de R$ 3.131.

3.3 EVENTO CONTÁBIL: PRODUÇÃO

Em um segundo instante a empresa produziu seu produto, consumindo toda sua matéria prima estocada.

Com esse evento, o GECON apura uma margem de contribuição operacional de R$ 2.800, adivindo da receita de produção menos o custo da matéria prima X. A receita de produção resulta da multiplicação entre o preço do produto na produção (R$14,00) e as 2.000 unidades produzidas. O custo da matéria prima X é o resultado da multiplicação do preço de mercado á vista da matéria prima (R$ 13,00) vezes a quantidade de matéria prima utilizada.

Não há receita e custo financeiro para o evento produção, pois o

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