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MODELO HOMEM E teoria administrativa (Alberto Guerreiro Ramos)

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Por:   •  10/11/2013  •  Resenha  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  1.510 Visualizações

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RESENHA : MODELOS DE HOMEM E TEORIA ADMINISTRATIVA (Alberto Guerreiro Ramos)

Antigamente os indivíduos necessitavam realizar grandes esforços no ambiente de trabalho,diferentemente de hoje. Nesse período os interesses dos empregadores e dos empregados eram vistos como impossíveis de serem integrados. Nesse sentido,o artigo abordado pretende analisar as teorias administrativas , a partir dos modelos de homem: operacional, reativo e parentético.

Num certo período, o indivíduo era visto segundo as influências de Taylor e demais autores clássicos. No entanto, hoje os autores que escrevem a respeito da Administração possuem uma visão diferente de ser humano e são conhecidos por suas críticas tanto sociais, como organizacionais. Os estudiosos dizem que está surgindo um novo modelo de homem , ao qual o autor chama de “homem parentético”,mais consciente e com interesses e percepções previamente estabelecidos. Por isso é importante compreender os novos paradigmas sociais que afetam os indivíduos e consequentemente as organizações.

O homem operacional é o visto no sistema social industrial e equivale ao homo economicus na teoria clássica; ao homo sociologicus da sociologia; e a ao homo politicus, empregado na ciência política. Assim, o indivíduo é tratado como um ser passivo, gerador de lucro, que trabalha independente e deve ser ajustado na organização e é motivado por recompensas materiais.

Uma alternativa a esse tipo de homem foi sugerida na década de 1930, com a experiência de Hawthorne que deu início a Escola de Relações Humanas. Eles tinham uma visão mais complexa de ser humano, o “homem reativo” , priorizavam os valores e sentimentos no processo de produção e definiam a organização como um sistema social aberto. No entanto, seu principal objetivo era ajustar os indivíduos no contextos de trabalho e não o seu crescimento individual., ou seja, deveria ser transformado em “homem organizacional”.

Os modelos de homem operacional e reativo continuam a influenciar as empresas, pois apesar de receberem críticas severas, suas alternativas ainda não são amplamente aceitas. Para o autor, as teorias atuais e práticas da administração ainda não correspondem as necessidades dos tempos atuais. Assim, ele acredita que o homem parentético pode dar o conceito necessário para enfrentar os problemas entre a racionalidade noética ( intrínseco ao indivíduo) e a racionalidade funcional (prática).

O homem parentético seria um reflexo da nossa sociedade, analisado como um indivíduo autônomo e de consciência crítica. Na sociedade japonesa, Lifton encontrou um comportamento desenraizado em jovens , no qual denominou “homem versátil” bem parecido com o parentético, porém mais relativo.

O ambiente está gerando uma nova atitude frente as organizações. Como o próprio texto aborda, a tecnologia é uma força não controlada e que está influenciando a sociedade e consequentemente a organização. As pessoas não querem mais realizar trabalhos que exigem esforços físicos, mas pensantes, e essa é a tendência; desse modo, as organizações precisam acompanhar os processos de mudanças.

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