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MOEDA-PAPEL X PAPEL-MOEDA

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Por:   •  31/5/2014  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  9.283 Visualizações

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MOEDA-PAPEL x PAPEL-MOEDA

Para que se entenda o conceito de papel-moeda e moeda-papel e as diferenças entre ambas, é necessário que se entenda o processo de evolução da moeda em si, principalmente no que se diz respeito tanto ao dinheiro e seu desenvolvimento, quanto às trocas de mercado ao longo do tempo.

A moeda é caracterizada como um sinônimo de trocas a qual é tido como um pagamento num amplo sentido em relação a bens, serviços e dívidas. No entanto, no início da civilização, a moeda não existia, porém sempre existiu o ato da reciprocidade de bens, ato este mais conhecido como escambo que pode ser traduzido como uma troca comercial sem que haja uma ligação com o dinheiro, mas com excedentes de produtos em estado natural, sem equivalência de valor, que variam de acordo com as condições do lugar onde se dão as trocas, as atividades desenvolvidas pelo grupo, e suas respectivas necessidades. Essas moedas-mercadorias eram representadas pelo boi (pekus), pelo sal e o cauri, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano.

Ao longo do tempo, os produtos utilizados no escambo foram tendo oscilações quanto ao seu valor, sendo descartadas pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

Nesse contexto, o cobre, o bronze e o ferro começaram a sobressair, pois não se desgastavam, eram facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. Porém, havia o problema da pesagem que posteriormente foi resolvido com uma espécie de “lapidação” onde na moeda era impresso um determinado valor. Esses metais preciosos, logo foram substituídos pela prata e pelo ouro – raros e de valor universal –, brevemente definidos como metais monetários por excelência. Assim, surgiu a moeda-papel (título de crédito, emitido nas casas de Custódia, com uma equivalência metálica, lastreada, podendo ser trocado por metais preciosos a qualquer momento). Dessa forma houve o advento do papel-moeda (não-lastreado; documento que passou a ser emitido pelo Estado que passou a exercer o monopólio; moeda fiduciária.

Diferente do da moeda-papel, a moeda fiduciária como exemplo no Brasil é, portanto, a moeda do dia-a-dia, emitida exclusivamente pelo banco central, é o real, não é lastreada, tendo a confiança como garantia suas características são: Curso Forçado, Denominador Comum Monetário e Reserva de Valor.

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