Mais Valia

MAIS-VALIA

A mais valia surge com o capitalismo, onde o proprietário da empresa contrata os funcionários para que com a sua força de trabalho transforme os insumos em produtos.Para BACIC,Frederico(Marx:Mais-Valia Absoluta e Relativa. Em : < em 26 de setembro de 2014), a mais valia “[...]consiste no valor do trabalho não pago ao trabalhador, isto é, na exploração exercida pelos capitalistas sobre seus assalariados.”.O trabalhador contratado não produz para si as mercadorias,mas sim para ao capital.

Com os estudos Karl Marx relatou dois modelos de mais valia a absoluta e relativa.

A absoluta se realiza com o prolongamento da jornada de trabalho além do ponto em que o trabalhador produz apenas um equivalente ao valor da sua força de trabalho e com a apropriação pelo capital desse trabalho excedente.Esta gira exclusivamente em torno da duração da jornada de trabalho

Já a mais valia relativa , diz que a jornada de trabalho já está dividida em duas partes: trabalho necessário e trabalho excedente, encurta-se o trabalho necessário com métodos que permitem produzir-se com menos tempo o equivalente ao salário, revoluciona totalmente os processos técnicos de trabalho e as combinações sociais.

COMO AUMENTAR A MAIS-VALIA

Para aumentar a mais valia o capital pode aumentar ou intensificar as horas de trabalho do empregado. Pode também investir em maquinas que diminuem o tempo de produção aumentando os produtos finais.

EFEITOS DESSES PROCESSOS NA SITUAÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA

Com a implantação de máquinas nas fabricas, os empregos e as jornadas de trabalho também aumentaram, onde as pessoas do operário podiam se revezar para cumprir as tarefas no trabalho. Com isso as mulheres e crianças também começaram a trabalhar, muitas mulheres deixavam de amamentar seus filhos e os deixavam com estranhos para poder trabalhar. Nesse período a mortalidade infantil aumentou muito. Segundo Marx (O CAPITAL,p. 93)

essa falta de desenvolvimento forçou finalmente o Parlamento inglês a decretar em todas as industrias submetidas à lei sobre as fábricas a instrução elementar seria condição legal para a utilização produtiva de crianças com menos de 14 anos.[...] A lei especifica simplesmente que durante três horas por dia as crianças se reúnam entre as paredes de um local chamado escola, e que o empregador receba cada semana um certificado relativo a isso, assinado por uma pessoa dita instrutor ou instrutora.