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Martinho Lutero

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Por:   •  18/7/2013  •  Bibliografia  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  863 Visualizações

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Martinho Lutero

Martinho Lutero foi o precursor da Reforma Protestante, fundador do Luteranismo. Filho de Camponeses, tornou-se advogado. Lutero estudou em várias cidades e ingressou, em 1501, na Universidade de Erfurt, onde estudou os clássicos latinos, bacharelando-se em artes, lógica, retórica, física e filosofia.

Ocorre que em 1505, quando Lutero se preparava para o estudo de direito, foi abalado com a morte repentina de um amigo, sendo este, segundo alguns, o fator decisivo para sua entrada no mosteiro dos eremitas agostinianos, em Erfurt.

Tornou-se destaque na vida monástica, sendo ordenado sacerdote em 1507. Por volta de 1511 Lutero permaneceu em Roma para tratar de assuntos de sua ordem e ficou chocado com o secularismo da Igreja e o baixo nível moral da cidade.

Em 1512 foi para Wittenberg recebeu o título de doutor em teologia, tornou-se professor sobre a Bíblia e grande pregador, onde se tornou diretor de estudos e vigário distrital. Foi então que dedicou seus estudos a Santo Agostinho.

Sua doutrina, salvação de forma pessoal pela fé, foi considerada algo desafiador das doutrinas do clero católico, já que tratava de assuntos que só pertenciam ao papado. Todavia, apesar do esforço do clero católico, a doutrina de Lutero espalhou, sendo levadas adiante pelas primeiras igrejas luteranas criadas no século XVI.

Lutero, inicialmente, não teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas este fato foi inevitável após as 95 teses fixadas na porta da igreja do castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, que relatavam que a salvação só poderia vir de uma relação pessoal com Deus e de que as indulgências eram um mero negócio, dentre outras queixas.

Para que todos tivessem acesso as escrituras que somente se encontram em latim, Lutero traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo, assim, que todos tivessem um conhecimento que era guardado somente pela igreja.

O livro sagrado atingiu um grande número de leitores, o que aumentou consideravelmente a quantidade de protestantes e um apoio popular as ideias de Lutero. O imperador manda sequestrá-lo, temendo uma atitude pública a seu favor, mantendo- o em segredo durante vários meses no castelo de Wartburg, onde o monge continuou a escrever e traduzir do grego o Novo Testamento, criando uma nova língua para a literatura alemã.

Em 1522, Lutero deixa espontaneamente o seu esconderijo, continuando a luta por mais dez anos, depois deixa o hábito de monge agostiniano. Já em 1525, casa-se com a ex-freira Katharina Von Bora, com quem teve seis filhos.

João Calvino

Filho de um tabelião, secretário do bispo de Noyon, Calvino era de origem humilde. Ingressou no colégio dos Capeto, sendo admitido entre os filhos do Senhor de Monmor, compartilhando com eles sua educação.

Em agosto de 1523, iniciou seus estudos na Universidade de Paris, onde aprendeu latim, filosofia e dialética, chegando a distinguir-se como humanista. Encaminhado para a teologia por seu pai, Calvino foi enviado para uma capela da Catedral de Noyon, depois para a paróquia de Marteville.

Seu pai mudou de ideia e o direcionou para o direito, onde 1528 frequentou as universidades de Orleans e de Bourges. Em 1532 publicou sua primeira obra, “Dois livros sobre a Clemência ao Imperador Nero. Assim, aos poucos foi se aproximando das questões morais e religiosas e do pensamento de Lutero.

Em 1533 elaborou um discurso contendo matéria religiosa considerada herética, o que tornou publica a sua distância em relação ao catolicismo. Já em 1535 publicou sua mais famosa obra, “ Instituição da Religião Cristã”, o que lhe rendeu grande prestigio.

Calvino foi convidado a ensinar teologia em Genebra, mas teve uma tentativa frustrada de implantar os costumes reformados o que acarretou alvoroço, levando-o ao exílio em 1538.

Em agosto de 1540 casou-se com a viúva Idelette de Bure, com quem viveu por nove anos. No ano seguinte criou o modelo institucional para a igreja reformada em Genebra, publicando suas “Ordenanças Eclesiásticas”, que defendiam a salvação através da fé, predestinação, que todo homem é pecador por natureza, entre outras ideias. Desta feita, seguiu dedicando a difusão da nova doutrina para outros centros europeus.Faleceu em 27 de maio de 1564 por problemas de saúde.

Rei Henrique VIII

Em 1491 nascia em Greenwich, o sucessor do rei da Inglaterra, filho de Henrique VII. Torna-se herdeiro após a morte de seu irmão mais velho Arthur e casa-se com a sua viúva Catarina de Aragão, filha do rei da Espanha. O casamento marcava a aliança entre duas grandes potências e as bodas foram espetaculosas.

Amante da vida, impetuoso, o jovem rei queria brilhar em todos os campos e chefiou pessoalmente uma expedição contra a França, mas vendo que a conquista deste país sem o apoio da Espanha e do Imperador da Alemanha, se tornaria algo sem valor, resolveu selar a paz com o rei da França e deu sua irmã Maria por esposa.

O rei culpava sua esposa por não ter filhos, já que dos 5 filhos que gerara, somente Maria havia sobrevivido. Em 1527, pede ao papa Clemente VII a anulação do casamento, mas este não o atende por temer contrariar o imperador espanhol Carlos V, sobrinho de Catarina, que domina a Itália na época.

Em 1533, o parlamento britânico aprova a anulação e Henrique VIII casa-se com uma dama da corte (dama de honra da rainha), Ana Bolena. No ano seguinte rompe com a Igreja Católica, utilizando a recusa do papa como pretexto e centraliza o poder, tornando-se chefe

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