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Martinho Lutero

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Por:   •  16/11/2014  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  531 Visualizações

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Martinho Lutero foi um monge egostianino e professor de teologia, que se tornou uma das figuras centrais da reforma protestante. Levantou-se contra diversos dogmas do catolicismo romano. Contestando q a doutrina e amor de Deus não poderiam ser adquiridos no comercio de indulgencias.

Essa desconcordancia resultou na publicação das 95 teses, em contexto de conflito aberto contra os vendedores de indugências. Isso resultou na revolta da igreja Romana e em sua condenação em um fora da lei.

Lutero propôs que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por mistérios humanos, sua teologia desafiou os papas, pois defendia que apenas as escrituras seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus.

Em seu últimos anos Lutero mostro-se radical em suas propostas contrarias aos judeus alemães, tendo sido inclusive considerado posteriormente um anti-semita . Essas e outras de suas afirmações fizeram de Lutero uma figura bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos.A importância de Lutero para a escola

Rompendo uma tradição da época, de responsabilidade da Igreja pelas escolas, Lutero chama a atenção das autoridades seculares, mais especificamente dos conselhos municipais da Alemanha, e as incumbe dos encargos da educação escolar; dessa forma, o sustento econômico para a criação e manutenção das escolas seria de responsabilidade das instituições políticas locais.

Diante dessa proposição, pode-se destacar que, além de orientações para a organização de um sistema de escolas, Lutero também defende princípios que inovam a educação escolar do período. Para ele, a educação deveria ser para todos, independentemente do gênero e classe social; conclama que todos os pais, patrões e gente pobre enviem suas crianças para a escola para serem instruídos. Afinal, a cidade precisava tanto de gente comum instruída, e que poderia se tornar um simples pregador, como dependia dos filhos dos patrões para se tornarem príncipes, senhores ou conselheiros que exercessem a sua função de maneira cristã. Sendo assim, ainda que defendesse uma educação com objetivos diferentes para as distintas classes sociais, Lutero propõe uma educação popular, de acesso a todos.

Além de posicionar-se a favor de uma escola para todos, Lutero imputa a ela um caráter obrigatório, forçando os pais e as autoridades responsáveis a atentarem para isso: "Em minha opinião, porém, também as autoridades têm o dever de obrigar os súditos a mandarem seus filhos à escola [...]" (Lutero, 1995, v.5, p.362); ou seja, já no século XVI encontramos a defesa de um ensino para todos e de caráter obrigatório, conclamando tanto os pais, para enviarem os filhos à escola, como as autoridades, para a supervisionar-lhes a freqüência.

Entretanto, o que ressalta nas proposições de Lutero é, portanto, o caráter estatal que atribui à educação, não somente rompendo o monopólio da Igreja Católica, como mudando as estruturas da sociedade da época ao apresentar o Estado como o responsável pela educação escolar que deveria ser para todos e de freqüência obrigatória. Para ele, tanto o financiamento, organização e supervisão das escolas deveriam ser de responsabilidade pública.

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